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10/03/2006
-
14h16
da France Presse, em Brasília
O presidente eleito do Haiti, René Préval, mostrou-se favorável à manutenção das tropas brasileiras no contingente de capacetes azuis da ONU posicionados em seu país, ao iniciar nesta sexta-feira uma visita ao Brasil.
"Os soldados brasileiros têm um papel importante no Haiti; vamos pedir a manutenção de sua presença no componente militar da Minustah [Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti]", afirmou Preval na Comissão de Relações Exteriores do Senado, em Brasília.
O Brasil está no comando do contingente militar da Minustah com cerca de 1.200 soldados deslocados desde 2004 para assegurar a transição depois da queda de Jean-Bertrand Aristide durante uma rebelião.
Préval chegou na noite de ontem a Brasília e deve ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira.
Amanhã, ele partirá para o Chile para assistir à cerimônia de posse da socialista Michelle Bachelet e, no domingo, concluirá sua viagem à Argentina.
No Senado, Préval fez uma homenagem aos capacetes azuis brasileiros no Haiti e observou um minuto de silêncio em memória do general Urano Teixeira da Matta Bacellar, ex-chefe do contingente da ONU, que se suicidou em Porto Príncipe no início do ano.
"Peço ao governo e às forças políticas brasileiras para apoiarem o trabalho dos soldados brasileiros no Haiti", onde contribuem para "fortalecer a democracia", disse Préval.
O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), que visitou o Haiti durante as eleições do mês passado, expressou seu desejo de que a cooperação se estenda para outras áreas.
"No início, eu era contra o envio [das tropas brasileiras], mas não podemos sair de repente, seria uma irresponsabilidade. O Haiti não está em guerra. Atualmente devemos explorar outras formas de cooperação nos campos cultural e educativo", disse Gabeira à France Presse.
A posse de Preval está prevista para 29 de março, mas o evento ainda pode ser adiado por causa do adiamento do segundo turno das eleições legislativas inicialmente previstas para 19 de março e que, agora, devem ser realizadas no dia 23 de abril.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre René Préval
Leia o que já foi publicado sobre a Minustah
Presidente eleito do Haiti quer que Brasil mantenha tropas no país
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O presidente eleito do Haiti, René Préval, mostrou-se favorável à manutenção das tropas brasileiras no contingente de capacetes azuis da ONU posicionados em seu país, ao iniciar nesta sexta-feira uma visita ao Brasil.
"Os soldados brasileiros têm um papel importante no Haiti; vamos pedir a manutenção de sua presença no componente militar da Minustah [Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti]", afirmou Preval na Comissão de Relações Exteriores do Senado, em Brasília.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
René Préval, presidente eleito do Haiti, na Comissão de Relações Exteriores do Senado |
Préval chegou na noite de ontem a Brasília e deve ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira.
Amanhã, ele partirá para o Chile para assistir à cerimônia de posse da socialista Michelle Bachelet e, no domingo, concluirá sua viagem à Argentina.
No Senado, Préval fez uma homenagem aos capacetes azuis brasileiros no Haiti e observou um minuto de silêncio em memória do general Urano Teixeira da Matta Bacellar, ex-chefe do contingente da ONU, que se suicidou em Porto Príncipe no início do ano.
"Peço ao governo e às forças políticas brasileiras para apoiarem o trabalho dos soldados brasileiros no Haiti", onde contribuem para "fortalecer a democracia", disse Préval.
O deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), que visitou o Haiti durante as eleições do mês passado, expressou seu desejo de que a cooperação se estenda para outras áreas.
"No início, eu era contra o envio [das tropas brasileiras], mas não podemos sair de repente, seria uma irresponsabilidade. O Haiti não está em guerra. Atualmente devemos explorar outras formas de cooperação nos campos cultural e educativo", disse Gabeira à France Presse.
A posse de Preval está prevista para 29 de março, mas o evento ainda pode ser adiado por causa do adiamento do segundo turno das eleições legislativas inicialmente previstas para 19 de março e que, agora, devem ser realizadas no dia 23 de abril.
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