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11/03/2006
-
22h47
da France Presse, em Santiago
A nova presidente chilena Michelle Bachelet teve seu primeiro contato direto com os cidadãos da capital Santiago em um emotivo discurso do balcão do Palacio de La Moneda, onde recordo seu pai morto na prisão e vários ex-presidentes chilenos, desde o conservador Jorge Alessandri ao socialista Salvador Allende.
Milhares de vozes em coro entoaram o hino nacional, enquanto Bachelet levantava várias vezes as mãos em um gesto de agradecimento às pessoas que lotaram a Plaza de la Constitución.
Uma multidão emocionada escutou suas palavras na sede do governo, que foi semi-destruída pelo bombardeio durante o golpe militar que instalou a ditadura do general Augusto Pinochet em 1973.
Agitando uma bandeira chilena e acompanha por seus três filhos e por sua mãe, Angela Jeria, a nova mandatária se dirigiu aos milhares de manifestantes, entre os quais os 20 ministros do novo gabinete, integrado de forma igualitária por mulheres e homens.
Em seu discurso do balcão palaciano, Bachelet não se esquivou de temas difíceis herdados da ditadura do general Pinochet (1973-2000), durante o qual seu pai morreu na prisão e em ela e sua mãe foram presas e foram forçadas a partir para o exílio.
Seu pai, o general da Força Aérea Alberto Bachelet, era um militar constitucionalista que foi detido, degradado e torturado após o golpe de 1973, morreu preso há exatos 32 anos.
A mandatária, vestida de branco, também recordou os dirigentes que a antecederam no cargo, mas omitiu Pinochet.
Os maiores aplausos da multidão foram para o presidente Salvador Allende, que se suicidou no La Moneda durante o golpe de 73; e para Lagos, que deixou o poder neste sábado com uma popularidade sem precedentes para um governante chileno no final de seu mandato.
Bachelet também elogiou as Forças Armadas, que até o governo Lagos tinham freqüentes rusgas com os presidentes, mas que desde a chegada do general Juan Emilio Cheyre à chefia do exército em 2002, optaram por repudiar as violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura e colaboraram na busca por desaparecidos.
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Bachelet lembra pai torturado e honra ex-presidentes chilenos
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Milhares de vozes em coro entoaram o hino nacional, enquanto Bachelet levantava várias vezes as mãos em um gesto de agradecimento às pessoas que lotaram a Plaza de la Constitución.
Uma multidão emocionada escutou suas palavras na sede do governo, que foi semi-destruída pelo bombardeio durante o golpe militar que instalou a ditadura do general Augusto Pinochet em 1973.
Agitando uma bandeira chilena e acompanha por seus três filhos e por sua mãe, Angela Jeria, a nova mandatária se dirigiu aos milhares de manifestantes, entre os quais os 20 ministros do novo gabinete, integrado de forma igualitária por mulheres e homens.
Em seu discurso do balcão palaciano, Bachelet não se esquivou de temas difíceis herdados da ditadura do general Pinochet (1973-2000), durante o qual seu pai morreu na prisão e em ela e sua mãe foram presas e foram forçadas a partir para o exílio.
Seu pai, o general da Força Aérea Alberto Bachelet, era um militar constitucionalista que foi detido, degradado e torturado após o golpe de 1973, morreu preso há exatos 32 anos.
A mandatária, vestida de branco, também recordou os dirigentes que a antecederam no cargo, mas omitiu Pinochet.
Os maiores aplausos da multidão foram para o presidente Salvador Allende, que se suicidou no La Moneda durante o golpe de 73; e para Lagos, que deixou o poder neste sábado com uma popularidade sem precedentes para um governante chileno no final de seu mandato.
Bachelet também elogiou as Forças Armadas, que até o governo Lagos tinham freqüentes rusgas com os presidentes, mas que desde a chegada do general Juan Emilio Cheyre à chefia do exército em 2002, optaram por repudiar as violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura e colaboraram na busca por desaparecidos.
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