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19/03/2006
-
11h57
da Efe, em Londres
Milhares de armas fornecidas ao Iraque por empresas britânicas caíram nas mãos da rede terrorista Al Qaeda, segundo uma investigação do jornal "The Observer".
Um acordo para exportar pistolas semi-automáticas à Polícia iraquiana acabou fortalecendo os seguidores de Abu Musab al-Zarqawi, o líder da Al Qaeda no país árabe, acrescenta o jornal.
Ainda segundo o jornal, o Ministério britânico de Indústria e Comércio aprovou no ano passado a exportação de armas Beretta 92S, mas não há provas de que a supervisão feita era apropriada para impedir que as armas chegassem até os insurgentes.
As empresas envolvidas em fornecer 20.318 armas ao Iraque indicaram que havia um risco de que algumas delas pudessem terminar em mãos erradas, caso não fossem tomadas as medidas para evitá-lo, de acordo com o artigo do jornal.
O acordo "Beretta" começou quando o Governo dos Estados Unidos pediu à empresa Taos Industries que buscasse armamento para facilitar as forças de ordem iraquianas, diz o jornal.
Assim, a empresa entrou em contato com a firma londrina Super Vision International, que negociou a entrega das pistolas da fábrica da Beretta em Brescia, na Itália, e pediu à empresa Helston Gunsmiths, com base em Cornualha, sudoeste da Inglaterra, que obtivesse a permissão de exportação do Governo do Reino Unido.
O Ministério de Indústria e Comércio autorizou a permissão e as armas Beretta 92S foram levadas da Itália ao aeroporto londrino de Stansted, de onde foram para a base militar dos EUA em Bagdá, acrescenta "The Observer".
As armas foram entregues em fevereiro de 2005 à Autoridade da Coalizão para sua distribuição à Polícia iraquiana, diz o jornal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Al Qaeda
Armas britânicas estão com Al Qaeda, segundo jornal
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Milhares de armas fornecidas ao Iraque por empresas britânicas caíram nas mãos da rede terrorista Al Qaeda, segundo uma investigação do jornal "The Observer".
Um acordo para exportar pistolas semi-automáticas à Polícia iraquiana acabou fortalecendo os seguidores de Abu Musab al-Zarqawi, o líder da Al Qaeda no país árabe, acrescenta o jornal.
Ainda segundo o jornal, o Ministério britânico de Indústria e Comércio aprovou no ano passado a exportação de armas Beretta 92S, mas não há provas de que a supervisão feita era apropriada para impedir que as armas chegassem até os insurgentes.
As empresas envolvidas em fornecer 20.318 armas ao Iraque indicaram que havia um risco de que algumas delas pudessem terminar em mãos erradas, caso não fossem tomadas as medidas para evitá-lo, de acordo com o artigo do jornal.
O acordo "Beretta" começou quando o Governo dos Estados Unidos pediu à empresa Taos Industries que buscasse armamento para facilitar as forças de ordem iraquianas, diz o jornal.
Assim, a empresa entrou em contato com a firma londrina Super Vision International, que negociou a entrega das pistolas da fábrica da Beretta em Brescia, na Itália, e pediu à empresa Helston Gunsmiths, com base em Cornualha, sudoeste da Inglaterra, que obtivesse a permissão de exportação do Governo do Reino Unido.
O Ministério de Indústria e Comércio autorizou a permissão e as armas Beretta 92S foram levadas da Itália ao aeroporto londrino de Stansted, de onde foram para a base militar dos EUA em Bagdá, acrescenta "The Observer".
As armas foram entregues em fevereiro de 2005 à Autoridade da Coalizão para sua distribuição à Polícia iraquiana, diz o jornal.
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