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22/03/2006
-
20h09
da Efe, em Bagdá
O ministro da Defesa do Iraque, Saadun al Deleimi, acusou nesta quarta-feira o braço iraquiano da Al Qaeda de usar "matadores de aluguel" nos assassinatos de autoridades e personalidades do país.
Deleimi fez a acusação numa entrevista que concedeu à rede de televisão oficial iraquiana Al Iraquiya. "As pessoas envolvidas em assassinatos que detivemos confessaram que são pistoleiros que trabalham para Al Qaeda em troca de dinheiro."
"As somas que recebem depende da importância da personalidade que matam", disse o ministro, antes de ressaltar que os detidos declararam nos interrogatórios que não "acreditam nos princípios da Al Qaeda".
Por fim, Deleimi, depois de se referir a Osama bin Laden como o "grande satã", disse que "não há lugar no Iraque para os terroristas e a Al Qaeda".
Essa organização terrorista, que é encabeçada no Iraque pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, assumiu a autoria dos mais mortíferos atentados perpetrados no Iraque desde que, em março de 2003, começou a invasão e a posterior ocupação do país liderada pelos Estados Unidos.
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Al Qaeda usa matadores de aluguel no Iraque, diz ministro
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O ministro da Defesa do Iraque, Saadun al Deleimi, acusou nesta quarta-feira o braço iraquiano da Al Qaeda de usar "matadores de aluguel" nos assassinatos de autoridades e personalidades do país.
Deleimi fez a acusação numa entrevista que concedeu à rede de televisão oficial iraquiana Al Iraquiya. "As pessoas envolvidas em assassinatos que detivemos confessaram que são pistoleiros que trabalham para Al Qaeda em troca de dinheiro."
"As somas que recebem depende da importância da personalidade que matam", disse o ministro, antes de ressaltar que os detidos declararam nos interrogatórios que não "acreditam nos princípios da Al Qaeda".
Por fim, Deleimi, depois de se referir a Osama bin Laden como o "grande satã", disse que "não há lugar no Iraque para os terroristas e a Al Qaeda".
Essa organização terrorista, que é encabeçada no Iraque pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi, assumiu a autoria dos mais mortíferos atentados perpetrados no Iraque desde que, em março de 2003, começou a invasão e a posterior ocupação do país liderada pelos Estados Unidos.
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