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28/03/2006 - 08h16

Cerca de 5 milhões vão às urnas para eleger Parlamento de Israel

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da Folha Online

Cerca de 5 milhões de pessoas devem ir às urnas nesta terça-feira para renovar as 120 cadeiras do Knesset, o Parlamento de Israel. A eleição também definirá o novo premiê do país.

Os 8.000 postos de votação espalhados pelo país foram abertos às 7h (2h de Brasília) e devem permanecer em funcionamento até as 22h (17h de Brasília). Os resultados de boca-de-urna devem sair ainda hoje.

Resultados oficiais parciais devem ser divulgados nesta quarta-feira. Há outros 92 postos de votação em outros países.

Efe
Judeu ortodoxo vota em posto eleitoral na Cisjordânia; 5 milhões devem ir às urnas
Pesquisas indicam que a participação deve ser de apenas 66% --número baixo de comparado aos 72% das eleições de 2003 e aos 81% registrados no pleito de 1999. Segundo o jornal israelense "Haaretz", até o meio-dia (7h de Brasília), o índice de participação no pleito era de apenas 21,7%.

Nas eleições, os israelenses escolherão os legisladores por representação proporcional, ou seja, votarão na lista de um dos 31 partidos que concorrem neste ano, e não em candidatos. As cadeiras serão atribuídas a cada partido de acordo com a percentagem obtida do total nacional de votos.

Favorito

De acordo com pesquisas, o Kadima, partido de centro fundado por Sharon, deve ser o vencedor, obtendo cerca de 35 cadeiras. O Partido Trabalhista, de Amir Peretz, aparece em segundo lugar, com entre 17 e 21. O Likud, do ex-primeiro-ministro Benyamin Netanyahu, ficaria com 13 ou 14 cadeiras.

Com a vitória do Kadima, Ehud Olmert, que assumiu interinamente o cargo de premiê após Ariel Sharon sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), ganharia a vaga de chefe de governo.

Segundo a Comissão Eleitoral Israelense, dos 31 partidos que se registraram para participar das eleições, menos da metade deve obter o mínimo necessário de 2% dos votos para chegar ao Knesset.

Segurança

As eleições acontecem em meio a intensas medidas de segurança. Um total de 22 mil policiais e voluntários da guarda civil trabalharão nesta terça-feira para garantir a segurança durante o pleito.

Apenas em Jerusalém, cerca de 5.000 agentes foram mobilizados. Locais considerados alvos em potencial de ataques --como a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém-- tiveram o acesso limitado ontem.

As forças de segurança atuam sob alerta máximo, o que possibilita uma coordenação das forças policiais com o Exército e os serviços secretos, com o objetivo de impedir a a entrada de terroristas em Israel.

A fraude eleitoral também é um dos principais temores das autoridades, já que, neste pleito, os israelenses poderão pela primeira vez votar com a carteira de motorista e o passaporte.

Com agências internacionais

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