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28/03/2006
-
14h35
da Folha Online
Israel registra nas eleições legislativas desta terça-feira o índice mais baixo de participação de sua história, segundo dados oficiais divulgados hoje. Até as 18h (13h de Brasília), apenas 47% dos eleitores tinham comparecido às urnas, contra 53% no mesmo período em 2003.
Cerca de 5 milhões de pessoas estão registradas para votar nas legislativas que renovará as 120 cadeiras do Knesset, o Parlamento de Israel. A eleição também definirá o novo premiê do país.
Os 8.000 postos de votação espalhados pelo país foram abertos às 7h (2h de Brasília) e devem permanecer em funcionamento até as 22h (17h de Brasília). Há outros 92 postos de votação em outros países. Os resultados de boca-de-urna devem sair ainda hoje.
Recordes
Apenas 9,9% dos israelenses votaram até as 10h (5h de Brasília). Até o meio-dia (7h de Brasília), 21,7% haviam comparecido às urnas-- o pior índice da história de Israel.
Até as 14h, um total de 30,8% dos eleitores havia registrado seus votos-- contra 35,3% no pleito de 2003. Às 16h, o índice de participação era de 39%, comparado a 44,2% registrados há três anos.
Um total de 66% dos eleitores eram esperados nas urnas --número cerca de 2% abaixo do índice registrado no pleito de 2003.
A participação também foi baixa nas regiões árabes e drusas de Israel. Até o meio-dia (7h de Brasília), apenas 11% dos eleitores tinham registrado seus votos na cidade árabe-israelense de Shfaram.
Outros 1,5% haviam comparecido às urnas na região drusa de Daliat al Carmel e, em Haifa, apenas 7,5% dos árabes haviam votado.
Apelo
O presidente Moshe Katsav fez um apelo nesta terça-feira para que os cidadãos votem e "não deixem que outros decidam o futuro de Israel".
De acordo com pesquisas, o Kadima, partido de centro fundado por Sharon, deve ser o vencedor, obtendo cerca de 35 cadeiras. O Partido Trabalhista, de Amir Peretz, aparece em segundo lugar, com entre 17 e 21. O Likud, do ex-primeiro-ministro Benyamin Netanyahu, ficaria com 13 ou 14 cadeiras.
Com a vitória do Kadima, Ehud Olmert, que assumiu interinamente o cargo de premiê após Ariel Sharon sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), ganharia a vaga de chefe de governo.
Olmert e sua mulher, Aliza, votaram em um local de votação em Jerusalém logo após a abertura dos postos eleitorais. "Vão às urnas e votem também", disse o premiê interino, desejando "um bom dia para o povo de Israel."
O número 2 do Kadima, Shimon Peres, votou em um posto eleitoral em Ramat Aviv e também pediu que os cidadãos votassem. O líder do Partido Trabalhista, Amir Peretz, e sua mulher Ahlama votaram em Sderot.
Segurança
As eleições acontecem em meio a intensas medidas de segurança. Um total de 22 mil policiais e voluntários da guarda civil trabalharão nesta terça-feira para garantir a segurança durante o pleito.
Apenas em Jerusalém, cerca de 5.000 agentes foram mobilizados. Locais considerados alvos em potencial de ataques --como a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém-- tiveram o acesso limitado ontem. As fronteiras de Israel com Gaza e com a Cisjordânia foram fechadas.
As forças de segurança atuam sob alerta máximo, o que possibilita uma coordenação das forças policiais com o Exército e os serviços secretos, com o objetivo de impedir a a entrada de terroristas em Israel.
A fraude eleitoral também é um dos principais temores das autoridades, já que, neste pleito, os israelenses poderão pela primeira vez votar com a carteira de motorista e o passaporte.
Com agências internacionais
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Cerca de 5 milhões de pessoas estão registradas para votar nas legislativas que renovará as 120 cadeiras do Knesset, o Parlamento de Israel. A eleição também definirá o novo premiê do país.
Os 8.000 postos de votação espalhados pelo país foram abertos às 7h (2h de Brasília) e devem permanecer em funcionamento até as 22h (17h de Brasília). Há outros 92 postos de votação em outros países. Os resultados de boca-de-urna devem sair ainda hoje.
Recordes
Apenas 9,9% dos israelenses votaram até as 10h (5h de Brasília). Até o meio-dia (7h de Brasília), 21,7% haviam comparecido às urnas-- o pior índice da história de Israel.
Até as 14h, um total de 30,8% dos eleitores havia registrado seus votos-- contra 35,3% no pleito de 2003. Às 16h, o índice de participação era de 39%, comparado a 44,2% registrados há três anos.
Um total de 66% dos eleitores eram esperados nas urnas --número cerca de 2% abaixo do índice registrado no pleito de 2003.
A participação também foi baixa nas regiões árabes e drusas de Israel. Até o meio-dia (7h de Brasília), apenas 11% dos eleitores tinham registrado seus votos na cidade árabe-israelense de Shfaram.
Outros 1,5% haviam comparecido às urnas na região drusa de Daliat al Carmel e, em Haifa, apenas 7,5% dos árabes haviam votado.
Apelo
O presidente Moshe Katsav fez um apelo nesta terça-feira para que os cidadãos votem e "não deixem que outros decidam o futuro de Israel".
De acordo com pesquisas, o Kadima, partido de centro fundado por Sharon, deve ser o vencedor, obtendo cerca de 35 cadeiras. O Partido Trabalhista, de Amir Peretz, aparece em segundo lugar, com entre 17 e 21. O Likud, do ex-primeiro-ministro Benyamin Netanyahu, ficaria com 13 ou 14 cadeiras.
Com a vitória do Kadima, Ehud Olmert, que assumiu interinamente o cargo de premiê após Ariel Sharon sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), ganharia a vaga de chefe de governo.
Olmert e sua mulher, Aliza, votaram em um local de votação em Jerusalém logo após a abertura dos postos eleitorais. "Vão às urnas e votem também", disse o premiê interino, desejando "um bom dia para o povo de Israel."
O número 2 do Kadima, Shimon Peres, votou em um posto eleitoral em Ramat Aviv e também pediu que os cidadãos votassem. O líder do Partido Trabalhista, Amir Peretz, e sua mulher Ahlama votaram em Sderot.
Segurança
As eleições acontecem em meio a intensas medidas de segurança. Um total de 22 mil policiais e voluntários da guarda civil trabalharão nesta terça-feira para garantir a segurança durante o pleito.
Apenas em Jerusalém, cerca de 5.000 agentes foram mobilizados. Locais considerados alvos em potencial de ataques --como a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém-- tiveram o acesso limitado ontem. As fronteiras de Israel com Gaza e com a Cisjordânia foram fechadas.
As forças de segurança atuam sob alerta máximo, o que possibilita uma coordenação das forças policiais com o Exército e os serviços secretos, com o objetivo de impedir a a entrada de terroristas em Israel.
A fraude eleitoral também é um dos principais temores das autoridades, já que, neste pleito, os israelenses poderão pela primeira vez votar com a carteira de motorista e o passaporte.
Com agências internacionais
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