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30/03/2006
-
03h20
da Efe, em Assunção
Milhares de paraguaios saíram hoje às ruas na capital Assunção, no Paraguai, em uma grande manifestação para exigir respeito à democracia e denunciar uma suposta violação da Constituição por parte do presidente Nicanor Duarte.
"Se ao presidente da República restar comedimento, que renuncie a suas pretensões autoritárias, pedindo perdão por todos os seus últimos atos absurdos", disse o bispo católico Fernando Lugo, orador principal do discurso que marcou o fim do protesto.
Lugo se referiu assim à campanha empreendida por Duarte para reformar a Constituição de 1992 e poder lançar sua candidatura às eleições presidenciais de 2008.
A reeleição foi excluída da Carta Magna para evitar a perpetuação no poder de um governante, como ocorreu com Alfredo Stroessner (1954-1989).
"Ditadura nunca mais", gritou o religioso para a multidão, que também exigiu a renúncia ou o julgamento político de cinco membros da Corte Suprema de Justiça, que votaram a favor de um recurso apresentado por Duarte para assumir momentaneamente o comando do Partido Colorado (governista), no poder desde 1947.
Lugo advertiu que a reação popular demonstra que o povo "está cansado", e advertiu que o ato de hoje deve representar a criação de uma nova sociedade organizada pronta para defender seus direitos.
A primeira manifestação direta contra Duarte nos 30 meses em que está no poder foi convocada pela plataforma Resistência Cidadã, que reúne mais de 50 organizações, incluindo sindicatos, grupos sociais, todos os partidos da oposição e um grupo de religiosos.
A participação superou as expectativas dos organizadores, que disseram que estar reunidas cerca de 40 mil pessoas no protesto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Nicanor Duarte
Paraguaios saem às ruas para protestar contra o presidente Duarte
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Milhares de paraguaios saíram hoje às ruas na capital Assunção, no Paraguai, em uma grande manifestação para exigir respeito à democracia e denunciar uma suposta violação da Constituição por parte do presidente Nicanor Duarte.
"Se ao presidente da República restar comedimento, que renuncie a suas pretensões autoritárias, pedindo perdão por todos os seus últimos atos absurdos", disse o bispo católico Fernando Lugo, orador principal do discurso que marcou o fim do protesto.
Lugo se referiu assim à campanha empreendida por Duarte para reformar a Constituição de 1992 e poder lançar sua candidatura às eleições presidenciais de 2008.
A reeleição foi excluída da Carta Magna para evitar a perpetuação no poder de um governante, como ocorreu com Alfredo Stroessner (1954-1989).
"Ditadura nunca mais", gritou o religioso para a multidão, que também exigiu a renúncia ou o julgamento político de cinco membros da Corte Suprema de Justiça, que votaram a favor de um recurso apresentado por Duarte para assumir momentaneamente o comando do Partido Colorado (governista), no poder desde 1947.
Lugo advertiu que a reação popular demonstra que o povo "está cansado", e advertiu que o ato de hoje deve representar a criação de uma nova sociedade organizada pronta para defender seus direitos.
A primeira manifestação direta contra Duarte nos 30 meses em que está no poder foi convocada pela plataforma Resistência Cidadã, que reúne mais de 50 organizações, incluindo sindicatos, grupos sociais, todos os partidos da oposição e um grupo de religiosos.
A participação superou as expectativas dos organizadores, que disseram que estar reunidas cerca de 40 mil pessoas no protesto.
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