Publicidade
Publicidade
03/04/2006
-
22h38
da Ansa, na Cidade do México
A divulgação de algumas pesquisas de intenção de voto no México, a três meses das eleições do dia 2 de julho, mostrando o até então líder Andrés López Obrador em segundo lugar, gerou muita polêmica.
O jornal "Crónica" publicou nesta segunda-feira uma pesquisa que atribui 36% dos votos ao candidato da coalizão Pelo Bem de Todos, apenas dois pontos percentuais acima do governista Felipe Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN), de direita.
Nessa pesquisa, Roberto Madrazo, candidato da primeira força de oposição do país, o Partido Revolucionário Institucional (PRI), ficou em terceiro lugar com 28% dos votos.
Na sexta-feira, a companhia GEA-ISA mostrou Calderón na frente com 30%, contra 28% de Obrador e 28% de Madrazo.
Há um mês, a mesma empresa apontou o ex-prefeito da Cidade do México com 10 pontos percentuais de vantagem sobre Calderón; um mês antes, ela registrava um empate entre ambos.
Também o instituto Arcop, ligada ao PAN, mostrou Calderón em primeiro lugar nas intenções de votos, com 30%, contra 28% de Obrador e 24% de Madrazo.
Obrador disse hoje, em seu programa matutino de televisão, que as recentes pesquisas "só refletem o medo" dos eleitores e que "se trata de uma guerra suja do governo, na qual fará o que estiver ao seu alcance para ganhar".
O assessor do candidato de esquerda, Federico Arreola, escreveu hoje em sua coluna do jornal "Milenio" que GEA-ISA, a empresa que divulgou pela primeira vez Calderón como vencedor, "não é um órgão de pesquisas sério, e que faz trabalho sujo para o PAN".
Francisco Abundis, do órgão de pesquisas de opinião Parametría, considerou pouco provável que em um mês "quatro milhões de eleitores tenham mudado de opinião".
Obrador disse que os panistas "vivem com uma moral dupla: suas propagandas partem da idéia que uma mentira que se repete muitas vezes pode se tornar verdade", mas "esquecem o quinto mandamento que diz: não mentirás; e eles estão mentindo de modo grosseiro".
O PAN é responsável pelas três publicações das pesquisas de intenção de voto que mostram uma virada nas preferências do eleitorado.
Guillermo Valdéz, diretor do GEA-ISA, e Rafael Giménez, do Arcop, os dois órgãos que apontam vantagem do candidato da situação, afirmam que as pesquisas do Demotecnia "tiveram variações inexplicáveis".
A revista política Proceso mostrou um documento da equipe de campanha de Calderón que prova que o PAN pagou a pesquisa do GEA-ISA que resultou em um empate entre o candidato panista e Obrador, e que o diretor da firma, Guillermo Valdéz, é "amigo íntimo" do candidato da situação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições no México
Pesquisas de intenção de voto geram polêmica no México
Publicidade
A divulgação de algumas pesquisas de intenção de voto no México, a três meses das eleições do dia 2 de julho, mostrando o até então líder Andrés López Obrador em segundo lugar, gerou muita polêmica.
O jornal "Crónica" publicou nesta segunda-feira uma pesquisa que atribui 36% dos votos ao candidato da coalizão Pelo Bem de Todos, apenas dois pontos percentuais acima do governista Felipe Calderón, do Partido Ação Nacional (PAN), de direita.
Nessa pesquisa, Roberto Madrazo, candidato da primeira força de oposição do país, o Partido Revolucionário Institucional (PRI), ficou em terceiro lugar com 28% dos votos.
Na sexta-feira, a companhia GEA-ISA mostrou Calderón na frente com 30%, contra 28% de Obrador e 28% de Madrazo.
Há um mês, a mesma empresa apontou o ex-prefeito da Cidade do México com 10 pontos percentuais de vantagem sobre Calderón; um mês antes, ela registrava um empate entre ambos.
Também o instituto Arcop, ligada ao PAN, mostrou Calderón em primeiro lugar nas intenções de votos, com 30%, contra 28% de Obrador e 24% de Madrazo.
Obrador disse hoje, em seu programa matutino de televisão, que as recentes pesquisas "só refletem o medo" dos eleitores e que "se trata de uma guerra suja do governo, na qual fará o que estiver ao seu alcance para ganhar".
O assessor do candidato de esquerda, Federico Arreola, escreveu hoje em sua coluna do jornal "Milenio" que GEA-ISA, a empresa que divulgou pela primeira vez Calderón como vencedor, "não é um órgão de pesquisas sério, e que faz trabalho sujo para o PAN".
Francisco Abundis, do órgão de pesquisas de opinião Parametría, considerou pouco provável que em um mês "quatro milhões de eleitores tenham mudado de opinião".
Obrador disse que os panistas "vivem com uma moral dupla: suas propagandas partem da idéia que uma mentira que se repete muitas vezes pode se tornar verdade", mas "esquecem o quinto mandamento que diz: não mentirás; e eles estão mentindo de modo grosseiro".
O PAN é responsável pelas três publicações das pesquisas de intenção de voto que mostram uma virada nas preferências do eleitorado.
Guillermo Valdéz, diretor do GEA-ISA, e Rafael Giménez, do Arcop, os dois órgãos que apontam vantagem do candidato da situação, afirmam que as pesquisas do Demotecnia "tiveram variações inexplicáveis".
A revista política Proceso mostrou um documento da equipe de campanha de Calderón que prova que o PAN pagou a pesquisa do GEA-ISA que resultou em um empate entre o candidato panista e Obrador, e que o diretor da firma, Guillermo Valdéz, é "amigo íntimo" do candidato da situação.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice