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04/04/2006 - 20h24

Bush insiste na formação de governo de união nacional no Iraque

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da Efe, em Washington
da Folha Online

O presidente americano, George W. Bush, voltou a recomendar aos políticos do Iraque nesta terça-feira que formem um governo de união nacional, mas garantiu que "não vai perder a calma" com os rebeldes que querem criar o caos no país.

Numa entrevista ao fim de uma reunião na Casa Branca com representantes do setor de planos de saúde nos EUA, Bush insistiu que os líderes iraquianos devem "fazer seu trabalho" e formar o governo, quatro meses depois das eleições de dezembro.

"Queremos trabalhar com os líderes iraquianos para formar um governo de unidade. É preciso rejeitar a violência sectária, as milícias, Abu Musab al Zarqawi [jordaniano foragido que é o líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque] e os terroristas, que estão tentando criar o caos para que os EUA percam a calma", disse.

"Não vou perder a calma como presidente. Estamos fazendo o que é certo para estabelecer uma democracia no Iraque. E a democracia será a primeira pedra para a paz", acrescentou.

Um dia antes das declarações de Bush, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o ministro de Relações Exteriores britânico, Jack Straw, fizeram uma visita-surpresa ao Iraque.

Os EUA pressionam para a formação de um governo de união nacional no Iraque. A coalizão seria uma solução para a escalada da violência que começou com a explosão que destruiu um santuário xiita em Samarra, em 22 de fevereiro.

"Há um grupo que quer deter o avanço da democracia, e para isso não se importa em usar a violência. A forma de trazer confiança aos iraquianos é com um governo de unidade, que dialogue e assuma a liderança. Assim, a minoria não será capaz de determinar o futuro", indicou Bush.

Ataques terroristas e atos de violência ocorridos no Iraque nesta terça-feira deixaram ao menos 23 pessoas mortas, incluindo dois funcionários da embaixada dos Emirados Árabes Unidos e duas crianças em uma explosão em Bagdá. Um atentado com carro-bomba na zona leste de Bagdá provocou dez mortes e deixou 25 feridos, informou uma fonte dos serviços de segurança do Iraque.

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