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08/04/2006
-
13h47
da Efe, em Jerusalém
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, começará amanhã as negociações oficiais para formar o novo governo de Israel após as eleições de 28 de março, anunciaram neste sábado fontes próximas a seu partido, o Kadima (Avante).
A missão lhe foi entregue na quinta-feira pelo presidente do país, Moshe Katsav, por ser o líder com mais chances de formar uma coalizão estável e com maioria no Parlamento.
O diálogo, precedido por contatos informais, começarão entre representantes do Kadima, que venceu as eleições e ficou com 29 das 120 cadeiras do Parlamento, e do Partido Trabalhista, com 19 assentos.
Olmert prometeu ao presidente Katsav tentar formar o quanto antes a "mais ampla coalizão possível". No entanto, analistas dizem que a dificuldade será a distribuição dos ministérios.
Os grupos de Olmert e do líder trabalhista Amir Peretz se reunirão nas instalações do Hotel Kfar Hamacabiah, em Ramat Gan, no subúrbio de Tel Aviv.
Olmert, herdeiro político do primeiro-ministro Ariel Sharon, que está há mais de três meses em coma, pretende contar com uma coalizão ampla para alavancar seus programas políticos e socioeconômicos e, assim, superar problemas graves de pobreza que afetam os israelenses.
No âmbito político, já antecipou seu desejo de resolver o velho conflito no Oriente Médio mediante o plano de paz do Quarteto de Madri (Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia), que prevê a existência de um Estado palestino soberano junto ao israelense.
Olmert antecipou que Israel fixará unilateralmente sua futura fronteira com os palestinos caso as negociações com o novo governo do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, fracassem ou não se concretizem.
Por sua vez, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, estremecido com o Hamas pelo fato de o grupo não reconhecer Israel, previu hoje ao jornal inglês "The Guardian" que haverá "uma guerra dentro de dez anos" se Olmert decidir determinar a fronteira sem negociá-la.
O líder israelense propõe a desocupação de aproximadamente 90% dos 5.400 quilômetros da Cisjordânia, o desmonte de dezenas de assentamentos judaicos e o despejo de 90 mil dos 220 mil colonos.
Olmert planeja montar uma coalizão de governo com o maior apoio parlamentar possível para o plano de retirada unilateral, caso as negociações com a ANP não avancem.
Após conversar com representantes do Trabalhismo, o Kadima continuará a negociação para formar o governo com membros do partido ortodoxo Shas (Guardiães da Torá Sefarditas), do Likud (União) e do Yisrael Beiteinu (Israel é Nossa Casa), da direita nacionalista.
Os parceiros potenciais de Olmert, além dos trabalhistas, podem ser o Shas, o Partidos dos Aposentados, o Judaísmo Unido da Torá, o Yisrael Beiteinu e a frente pacifista Meretz-Yahad. Neste caso, Olmert contaria com o respaldo de 89 legisladores.
O herdeiro de Sharon, de acordo com a Lei de Governo, tem 28 dias para formar a coalizão e mais 14 dias extras. Os 120 legisladores tomam posse no próximo dia 17.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre eleições em Israel
Olmert inicia amanhã negociações para formar coalizão em Israel
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O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, começará amanhã as negociações oficiais para formar o novo governo de Israel após as eleições de 28 de março, anunciaram neste sábado fontes próximas a seu partido, o Kadima (Avante).
A missão lhe foi entregue na quinta-feira pelo presidente do país, Moshe Katsav, por ser o líder com mais chances de formar uma coalizão estável e com maioria no Parlamento.
O diálogo, precedido por contatos informais, começarão entre representantes do Kadima, que venceu as eleições e ficou com 29 das 120 cadeiras do Parlamento, e do Partido Trabalhista, com 19 assentos.
Olmert prometeu ao presidente Katsav tentar formar o quanto antes a "mais ampla coalizão possível". No entanto, analistas dizem que a dificuldade será a distribuição dos ministérios.
Os grupos de Olmert e do líder trabalhista Amir Peretz se reunirão nas instalações do Hotel Kfar Hamacabiah, em Ramat Gan, no subúrbio de Tel Aviv.
Olmert, herdeiro político do primeiro-ministro Ariel Sharon, que está há mais de três meses em coma, pretende contar com uma coalizão ampla para alavancar seus programas políticos e socioeconômicos e, assim, superar problemas graves de pobreza que afetam os israelenses.
No âmbito político, já antecipou seu desejo de resolver o velho conflito no Oriente Médio mediante o plano de paz do Quarteto de Madri (Estados Unidos, União Européia, ONU e Rússia), que prevê a existência de um Estado palestino soberano junto ao israelense.
Olmert antecipou que Israel fixará unilateralmente sua futura fronteira com os palestinos caso as negociações com o novo governo do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, fracassem ou não se concretizem.
Por sua vez, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, estremecido com o Hamas pelo fato de o grupo não reconhecer Israel, previu hoje ao jornal inglês "The Guardian" que haverá "uma guerra dentro de dez anos" se Olmert decidir determinar a fronteira sem negociá-la.
O líder israelense propõe a desocupação de aproximadamente 90% dos 5.400 quilômetros da Cisjordânia, o desmonte de dezenas de assentamentos judaicos e o despejo de 90 mil dos 220 mil colonos.
Olmert planeja montar uma coalizão de governo com o maior apoio parlamentar possível para o plano de retirada unilateral, caso as negociações com a ANP não avancem.
Após conversar com representantes do Trabalhismo, o Kadima continuará a negociação para formar o governo com membros do partido ortodoxo Shas (Guardiães da Torá Sefarditas), do Likud (União) e do Yisrael Beiteinu (Israel é Nossa Casa), da direita nacionalista.
Os parceiros potenciais de Olmert, além dos trabalhistas, podem ser o Shas, o Partidos dos Aposentados, o Judaísmo Unido da Torá, o Yisrael Beiteinu e a frente pacifista Meretz-Yahad. Neste caso, Olmert contaria com o respaldo de 89 legisladores.
O herdeiro de Sharon, de acordo com a Lei de Governo, tem 28 dias para formar a coalizão e mais 14 dias extras. Os 120 legisladores tomam posse no próximo dia 17.
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