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14/04/2006
-
20h19
da France Presse, em Roma
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, declarou na noite desta sexta-feira que aguarda os resultados das eleições legislativas de 9 e 10 de abril antes de admitir sua derrota para Romano Prodi, líder da União. "Ainda não ganharam", disse Berlusconi à imprensa depois de assitir a uma partida de futebol entre o Milan e a Inter de Milão.
O primeiro-ministro insistiu que a coalização de centro-direita da qual faz parte é a "vencedora moral" do pleito, depois que uma recontagem dirimiu dúvidas sobre irregularidades nos votos dos cidadãos italianos residentes no estrangeiro.
"Sou um otimista, um lutador", afirmou Berlusconi. Se me permitem usar uma expressão latina: 'Dum spiro, spero [Respiro, logo espero]'".
O ministério do Interior havia anunciado que o número de votos em relação aos quais foram registradas irregularidades é muito menor do que o anunciado em um primeiro momento: 2.131, e não 43.028 para a Câmara dos Deputados e 3.135 no lugar de 39.822 para o Senado.
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Prodi diz que "já é hora" de vitória da União ser reconhecida
Ministério do Interior reduz número de votos impugnados na Itália
Berlusconi espera resultados oficiais antes de admitir derrota
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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, declarou na noite desta sexta-feira que aguarda os resultados das eleições legislativas de 9 e 10 de abril antes de admitir sua derrota para Romano Prodi, líder da União. "Ainda não ganharam", disse Berlusconi à imprensa depois de assitir a uma partida de futebol entre o Milan e a Inter de Milão.
O primeiro-ministro insistiu que a coalização de centro-direita da qual faz parte é a "vencedora moral" do pleito, depois que uma recontagem dirimiu dúvidas sobre irregularidades nos votos dos cidadãos italianos residentes no estrangeiro.
"Sou um otimista, um lutador", afirmou Berlusconi. Se me permitem usar uma expressão latina: 'Dum spiro, spero [Respiro, logo espero]'".
O ministério do Interior havia anunciado que o número de votos em relação aos quais foram registradas irregularidades é muito menor do que o anunciado em um primeiro momento: 2.131, e não 43.028 para a Câmara dos Deputados e 3.135 no lugar de 39.822 para o Senado.
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