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16/04/2006
-
10h08
da France Presse, em Washington
da Folha Online
Dois ex-membros do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos advertiram neste domingo que um ataque contra o Irã provocaria uma resposta duríssima, que provavelmente já está planejada e pronta.
"Qualquer campanha de bombardeios dos Estados Unidos simplesmente iniciará um processo em cadeia e crescente", escreveram Richard Clarke e Steven Simon --que coordenaram a política antiterrorista dos governos de Bill Clinton e George W. Bush-- em um artigo publicado no jornal "The New York Times".
Uma das primeiras atitudes do Irã será atacar instalações de petróleo no golfo Pérsico, o que fará com que os preços do petróleo superem os US$ 80 por barril, alertaram.
Porém, além disso, podem atacar alvos americanos em todo o mundo, inclusive dentro dos Estados Unidos, afirmaram Clarke e Simon.
"Irã tem forças sob seu comando que são muito superiores a qualquer coisa que a Al Qaeda tenha sido capaz de possuir", escreveram os especialistas.
"A organização terrorista libanesa Hizbollah tem alcance mundial e já tem antecedentes de ter funcionado como instrumento do Irã", acrescentaram.
Teerã está em posição de fazer com que a situação no Iraque seja muito pior para os Estados Unidos do que já é, segundo os ex-conselheiros.
"A Brigada Badr e outras milícias xiitas no Iraque poderiam iniciar uma campanha mortal contra as tropas britânicas e americanas. Tudo indica que o Irã já tem uma resposta planejada e pronta", concluíram.
Suicidas
O Irã formou um batalhão com 40 mil suicidas preparado para atacar alvos americanos e britânicos no caso das instalações nucleares iranianas serem destruídas em ações militares, segundo autoridades iranianas citadas neste domingo pelo jornal "The Sunday Times".
Segundo o periódico semanal, a força principal dos batalhões suicidas, uma unidade especial dos Guardiães da Revolução, foi vista pela primeira vez no mês passado durante um desfile militar, vestindo uniformes militares da cor verde-oliva e levando explosivos em volta da cintura.
O diretor do Centro de Estudos Estratégicos Doutrinais dos Guardiães da Revolução, Hassan Abbasi, revelou em um discurso gravado --ao qual o periódico britânico teve acesso-- que já foram identificados 29 alvos ocidentais.
Com agências internacionais
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"Qualquer campanha de bombardeios dos Estados Unidos simplesmente iniciará um processo em cadeia e crescente", escreveram Richard Clarke e Steven Simon --que coordenaram a política antiterrorista dos governos de Bill Clinton e George W. Bush-- em um artigo publicado no jornal "The New York Times".
Uma das primeiras atitudes do Irã será atacar instalações de petróleo no golfo Pérsico, o que fará com que os preços do petróleo superem os US$ 80 por barril, alertaram.
Porém, além disso, podem atacar alvos americanos em todo o mundo, inclusive dentro dos Estados Unidos, afirmaram Clarke e Simon.
"Irã tem forças sob seu comando que são muito superiores a qualquer coisa que a Al Qaeda tenha sido capaz de possuir", escreveram os especialistas.
"A organização terrorista libanesa Hizbollah tem alcance mundial e já tem antecedentes de ter funcionado como instrumento do Irã", acrescentaram.
Teerã está em posição de fazer com que a situação no Iraque seja muito pior para os Estados Unidos do que já é, segundo os ex-conselheiros.
"A Brigada Badr e outras milícias xiitas no Iraque poderiam iniciar uma campanha mortal contra as tropas britânicas e americanas. Tudo indica que o Irã já tem uma resposta planejada e pronta", concluíram.
Suicidas
O Irã formou um batalhão com 40 mil suicidas preparado para atacar alvos americanos e britânicos no caso das instalações nucleares iranianas serem destruídas em ações militares, segundo autoridades iranianas citadas neste domingo pelo jornal "The Sunday Times".
Segundo o periódico semanal, a força principal dos batalhões suicidas, uma unidade especial dos Guardiães da Revolução, foi vista pela primeira vez no mês passado durante um desfile militar, vestindo uniformes militares da cor verde-oliva e levando explosivos em volta da cintura.
O diretor do Centro de Estudos Estratégicos Doutrinais dos Guardiães da Revolução, Hassan Abbasi, revelou em um discurso gravado --ao qual o periódico britânico teve acesso-- que já foram identificados 29 alvos ocidentais.
Com agências internacionais
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