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19/04/2006 - 20h19

Filha de Fujimori desponta na liderança para o Congresso do Peru

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da Efe, em Lima

Keiko Sofía, a filha mais velha do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, é a candidata ao Congresso mais votada nas eleições legislativas realizadas em 9 de abril no Peru, segundo resultados parciais da apuração.

Com 56% dos votos apurados, o Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) dá a Keiko Sofía, do partido Aliança pelo Futuro (AF), 482.111 votos.

Embora o ONPE não tenha divulgado ainda a composição do novo Congresso, à espera de apurar 100% dos votos, tudo parece indicar que a aliança fujimorista obteve 15 das 120 cadeiras do Legislativo peruano.

Estes resultados colocam a Aliança pelo Futuro em uma posição chave para formar alianças.

O sucesso do partido se deve em parte ao carisma de Keiko Sofía, 30, que foi primeira-dama no Peru após a separação de seus pais em 1994 e tem uma grande popularidade.

Ao contrário do que ocorreu com a candidata presidencial pela AF, Martha Chávez, que obteve 7,4% dos votos, Keiko Sofía conseguiu, como candidata ao Congresso, ganhar a simpatia dos seguidores de seu pai, que vêem na jovem peruana de traços japoneses a verdadeira sucessora de Fujimori.

Santiago Fujimori, irmão mais novo do ex-presidente, também conseguiu se eleger para o parlamento peruano.

Alberto Fujimori está detido no Chile à espera de um processo de extradição por crimes contra a humanidade e corrupção.

Um funcionário da ONPE disse à Efe que, apesar de ainda não ter os resultados definitivos, o partido União pelo Peru, do ex-comandante nacionalista Ollanta Humala, obteve a maioria parlamentar, com cerca de 43 cadeiras.

Atrás dele vêm o Partido Aprista Peruano (PAP), do ex-presidente Alan García, com 36 cadeiras; a aliança conservadora União Nacional, de Lourdes Flores, com 19; a Frente de Centro, do também ex-governante Valentín Paniagua, com cinco, e Restauração Nacional, liderado pelo pastor Humberto Lay, com três.

A ONPE aguarda a apuração de todos os votos para verificar se o governista Peru Possível, o partido do presidente Alejandro Toledo, conseguiu mais de 4% dos votos, percentagem mínima necessária para ter representação parlamentar.

O limite foi imposto por lei, meses antes das eleições, a fim de tentar evitar que muitos grupos políticos conseguissem eleger representantes para o Congresso sem maiorias relevantes, o que levaria a uma falta de governabilidade, como ocorreu no atual governo.

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