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04/05/2006
-
22h14
da France Presse, em Washington
Os Estados Unidos ergueram uma barreira contra uma eventual pandemia de gripe aviária ao aprovar nesta quinta-feira contratos de mais de US$ 1 bilhão com cinco grupos farmacêuticos para o desenvolvimento de vacinas contra a doença.
Os contratos de cinco anos foram concedidos a GlaxoSmithKline, Medimmune, Novartis Vaccines and Diagnostics, DynPort Vaccine e Solvay Pharmaceuticals, da Bélgica.
A decisão foi anunciada um dia depois de a Casa Branca revelar um plano de ação para enfrentar uma eventual pandemia de gripe aviária, que poderia causar milhares de mortes e perdas econômicas de grande escala nos Estados Unidos.
"Temos a oportunidade de ser a primeira geração que se prepara para uma pandemia", disse em um comunicado Mike Leavitt, secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês).
"Hoje demos um passo em nossa preparação, ao investirmos mais de US$ 1 bilhão para um desenvolvimento acelerado de vacinas, cuja produção se fará nos Estados Unidos", anunciou Leavitt.
Segundo especialistas, produzir uma vacina levaria meses, mas espera-se que os antivirais, junto com a adoção de medidas, como o fechamento de escolas e as proibições de viagens, possam conter ou retardar a expansão da doença.
O antiviral Tamiflu, produzido pelo laboratório suíço Roche, continua até agora como o principal tratamento contra a gripe das aves em humanos.
O HHS solicitou aos cinco laboratórios a produção de 150 milhões de doses nos seis meses posteriores à declaração de uma pandemia, de forma que cada americano possa ser vacinado.
"Acelerar o desenvolvimento desta tecnologia e criar capacidade doméstica são aspectos críticos para nossos esforços de preparação", disse Leavitt.
Os cinco contratos somam um total de US$ 1,004 bilhão, parte de um pacote de US$ 3,3 bilhões que o HHS recebeu do Congresso americano.
As cifras para cada empresa selecionada são as seguintes:
- GlaxoSmithKline, US$ 274,75 milhões
- Medimmune, US$ 169,46 milhões
- Novartis Vaccines and Diagnostics, US$ 220,51 milhões
- DynPort Vaccine, US$ 40,97 milhões
- Solvay Pharmaceuticals, US$ 298,59 milhões
As cinco empresas devem fabricar uma vacina a partir de cultivos celulares, em vez de uma vacina produzida por meio de ovos de galinha especializados, uma técnica que o HHS garante ter mudado pouco nos últimos 50 anos.
"A fabricação de vacinas baseada em cultivos celulares [uma tecnologia utilizada em muitas das vacinas modernas] assegura a aplicação de um método que é confiável, flexível e capaz de ser empregado em larga escala", destacou o HHS.
Este departamento já aprovou, em abril de 2005, um contrato de US$ 97 milhões para a empresa Sanofi Pasteur para a fabricação de uma inoculação baseada em cultivos celulares. Foi o primeiro acordo federal deste tipo nos Estados Unidos.
Desenvolver novas vacinas e aumentar a capacidade de produção são dois dos objetivos prioritários do plano do presidente George W. Bush, chamado Estratégia Nacional para uma Pandemia de Gripe, anunciado na quarta-feira.
O documento, de 240 páginas, contém várias medidas para isolar pessoas infectadas com a gripe das aves com a finalidade de evitar novos contágios.
O vírus letal H5N1 não foi detectado na América do Norte, mas funcionários americanos temem que seja só uma questão de tempo para que o patógeno cruze o Atlântico, após se espalhar da Ásia para a África e a Europa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que até o momento 206 pessoas em todo o mundo se contaminaram com o vírus H5N1, das quais 113 morreram.
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Os Estados Unidos ergueram uma barreira contra uma eventual pandemia de gripe aviária ao aprovar nesta quinta-feira contratos de mais de US$ 1 bilhão com cinco grupos farmacêuticos para o desenvolvimento de vacinas contra a doença.
Os contratos de cinco anos foram concedidos a GlaxoSmithKline, Medimmune, Novartis Vaccines and Diagnostics, DynPort Vaccine e Solvay Pharmaceuticals, da Bélgica.
A decisão foi anunciada um dia depois de a Casa Branca revelar um plano de ação para enfrentar uma eventual pandemia de gripe aviária, que poderia causar milhares de mortes e perdas econômicas de grande escala nos Estados Unidos.
"Temos a oportunidade de ser a primeira geração que se prepara para uma pandemia", disse em um comunicado Mike Leavitt, secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês).
"Hoje demos um passo em nossa preparação, ao investirmos mais de US$ 1 bilhão para um desenvolvimento acelerado de vacinas, cuja produção se fará nos Estados Unidos", anunciou Leavitt.
Segundo especialistas, produzir uma vacina levaria meses, mas espera-se que os antivirais, junto com a adoção de medidas, como o fechamento de escolas e as proibições de viagens, possam conter ou retardar a expansão da doença.
O antiviral Tamiflu, produzido pelo laboratório suíço Roche, continua até agora como o principal tratamento contra a gripe das aves em humanos.
O HHS solicitou aos cinco laboratórios a produção de 150 milhões de doses nos seis meses posteriores à declaração de uma pandemia, de forma que cada americano possa ser vacinado.
"Acelerar o desenvolvimento desta tecnologia e criar capacidade doméstica são aspectos críticos para nossos esforços de preparação", disse Leavitt.
Os cinco contratos somam um total de US$ 1,004 bilhão, parte de um pacote de US$ 3,3 bilhões que o HHS recebeu do Congresso americano.
As cifras para cada empresa selecionada são as seguintes:
- GlaxoSmithKline, US$ 274,75 milhões
- Medimmune, US$ 169,46 milhões
- Novartis Vaccines and Diagnostics, US$ 220,51 milhões
- DynPort Vaccine, US$ 40,97 milhões
- Solvay Pharmaceuticals, US$ 298,59 milhões
As cinco empresas devem fabricar uma vacina a partir de cultivos celulares, em vez de uma vacina produzida por meio de ovos de galinha especializados, uma técnica que o HHS garante ter mudado pouco nos últimos 50 anos.
"A fabricação de vacinas baseada em cultivos celulares [uma tecnologia utilizada em muitas das vacinas modernas] assegura a aplicação de um método que é confiável, flexível e capaz de ser empregado em larga escala", destacou o HHS.
Este departamento já aprovou, em abril de 2005, um contrato de US$ 97 milhões para a empresa Sanofi Pasteur para a fabricação de uma inoculação baseada em cultivos celulares. Foi o primeiro acordo federal deste tipo nos Estados Unidos.
Desenvolver novas vacinas e aumentar a capacidade de produção são dois dos objetivos prioritários do plano do presidente George W. Bush, chamado Estratégia Nacional para uma Pandemia de Gripe, anunciado na quarta-feira.
O documento, de 240 páginas, contém várias medidas para isolar pessoas infectadas com a gripe das aves com a finalidade de evitar novos contágios.
O vírus letal H5N1 não foi detectado na América do Norte, mas funcionários americanos temem que seja só uma questão de tempo para que o patógeno cruze o Atlântico, após se espalhar da Ásia para a África e a Europa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que até o momento 206 pessoas em todo o mundo se contaminaram com o vírus H5N1, das quais 113 morreram.
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