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02/06/2006
-
08h03
da Efe, em Lima
O candidato social-democrata à presidência do Peru, Alan García, encerrou hoje sua campanha em Lima com a promessa de transformar fazer do Peru "o país mais importante" do Pacífico sul-americano, enquanto seu adversário, o nacionalista Ollanta Humala, pediu em Cuzco que os peruanos votem "sem medo e com esperança" para resgatar o país da "encruzilhada" neoliberal.
Em um grande comício, García ofereceu aos peruanos "uma transformação profunda" e disse que seu país "precisa de um governo que o deixe entre os grandes do mundo".
O ex-governante previu uma vitória "da democracia sobre o militarismo, da liberdade sobre o abuso", em referência ao passado militar de Humala, um ex-comandante do Exército.
O lema do governo, prometeu, será "pão com liberdade para todos os peruanos". "Vamos derrotar quem prega o ódio e a violência, o confronto entre os peruanos. Esta é uma noite de união", disse, acusando Humala de representar "o que há de mais velho, corrupto e repugnante, que é não obedecer a vontade do povo".
Depois de garantir que seu partido aprendeu com os erros do passado e está em condições de promover o desenvolvimento, García lançou um compromisso para cinco anos: "ser o país piloto e mais importante do Pacífico Sul da América".
Nacionalismo
Humala, por sua vez, reforçou sua plataforma nacionalista. "Vamos decidir se queremos esse modelo econômico neoliberal, que vem destruindo a economia familiar", disse.
Humala se diz convencido da vitória e de que "um novo Peru é possível". Ele renovou suas promessas de uma nova Constituição e de revisão dos contratos com as multinacionais.
"Estou trabalhando pela grande transformação do Peru. Vamos recuperar o Estado, senão ele será cativo para sempre", afirmou, comentando que as reservas de hidrocarbonetos e minérios podem fazer do Peru um país "grande e majestoso".
Diante de milhares de peruanos vestidos com trajes da cor da bandeira peruana e com estandartes do império Inca, Humala encerrou seu comício com a afirmação de que "o nacionalismo é um projeto de longa vida".
"Pouco a pouco despertamos a consciência dos peruanos de que queremos mudar o país", acrescentou.
Antes do comício, Humala visitou no hospital regional de Cuzco os três nacionalistas baleados na semana passada durante um confronto com militares do Partido Aprista, de García. Ele denunciou a violência do adversário e pediu ao governo mais segurança durante o processo eleitoral.
Neste domingo (4), 16,4 milhões de peruanos vão eleger o sucessor do presidente Alejandro Toledo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ollanta Humala
Leia o que já foi publicado sobre Alan García
Leia o que já foi publicado sobre as eleições peruanas
García e Humala encerram campanha eleitoral no Peru
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O candidato social-democrata à presidência do Peru, Alan García, encerrou hoje sua campanha em Lima com a promessa de transformar fazer do Peru "o país mais importante" do Pacífico sul-americano, enquanto seu adversário, o nacionalista Ollanta Humala, pediu em Cuzco que os peruanos votem "sem medo e com esperança" para resgatar o país da "encruzilhada" neoliberal.
Em um grande comício, García ofereceu aos peruanos "uma transformação profunda" e disse que seu país "precisa de um governo que o deixe entre os grandes do mundo".
O ex-governante previu uma vitória "da democracia sobre o militarismo, da liberdade sobre o abuso", em referência ao passado militar de Humala, um ex-comandante do Exército.
O lema do governo, prometeu, será "pão com liberdade para todos os peruanos". "Vamos derrotar quem prega o ódio e a violência, o confronto entre os peruanos. Esta é uma noite de união", disse, acusando Humala de representar "o que há de mais velho, corrupto e repugnante, que é não obedecer a vontade do povo".
Depois de garantir que seu partido aprendeu com os erros do passado e está em condições de promover o desenvolvimento, García lançou um compromisso para cinco anos: "ser o país piloto e mais importante do Pacífico Sul da América".
Nacionalismo
Humala, por sua vez, reforçou sua plataforma nacionalista. "Vamos decidir se queremos esse modelo econômico neoliberal, que vem destruindo a economia familiar", disse.
Humala se diz convencido da vitória e de que "um novo Peru é possível". Ele renovou suas promessas de uma nova Constituição e de revisão dos contratos com as multinacionais.
"Estou trabalhando pela grande transformação do Peru. Vamos recuperar o Estado, senão ele será cativo para sempre", afirmou, comentando que as reservas de hidrocarbonetos e minérios podem fazer do Peru um país "grande e majestoso".
Diante de milhares de peruanos vestidos com trajes da cor da bandeira peruana e com estandartes do império Inca, Humala encerrou seu comício com a afirmação de que "o nacionalismo é um projeto de longa vida".
"Pouco a pouco despertamos a consciência dos peruanos de que queremos mudar o país", acrescentou.
Antes do comício, Humala visitou no hospital regional de Cuzco os três nacionalistas baleados na semana passada durante um confronto com militares do Partido Aprista, de García. Ele denunciou a violência do adversário e pediu ao governo mais segurança durante o processo eleitoral.
Neste domingo (4), 16,4 milhões de peruanos vão eleger o sucessor do presidente Alejandro Toledo.
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