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03/06/2006
-
17h33
da France Presse, em Lima
O Peru realiza o segundo turno das eleições presidenciais amanhã tendo como grande favorito o ex-presidente e representante da social-democracia Alan García, a frente do nacionalista Ollanta Humala, em um momento histórico, em que dois representantes de esquerda podem governar o país até 2011.
A votação começa às 8h locais (10h em Brasília) e termina às 16h (18h no Brasil), em um processo vai mobilizar 16,5 milhões de eleitores e será guardada por 90 mil soldados e policiais.
O governo espera apurar 50% dos votos ainda no domingo e 95% até segunda-feira, mas a totalização pode demorar até uma semana, no caso de queixas dos candidatos.
As propostas de Humala e García são dirigidas basicamente para o eleitorado majoritariamente pobre, que se considera excluído do modelo econômico liberal que permitiu o país crescer cerca de 5% ao ano desde 2001.
O Peru tem 27 milhões de habitantes, dos quais 52% são pobres e 19% vivem na extrema pobreza. Ante essa realidade, os candidatos sabem que o país precisa de mudanças e reformas sociais antes que retorne a onda de violência que foi o berço da guerrilha maoísta do Sendero Luminoso (1980-1992).
Durante a campanha, o presidente venezuelano Hugo Chávez se converteu na "pedra no sapato" de Humala, a quem respalda, mas cujo apoio foi explorado por García com o bordão: "Chávez ou o Peru".
As eleições serão supervisionadas por uma missão da OEA (Organização dos Estados Americanos), tendo a frente o ex-chanceler canadense Lloyd Axworthy, com uma centena de observadores.
Segundo as últimas pesquisas, García aparece como favorito há várias semanas, ao contrário do primeiro turno, quando Humalla bateu o social-democrata com 30,6% dos votos enquanto o ex-presidente teve 24,3%.
O vencedor deste domingo assume o país no dia 28 de julho, com um mandato de 5 anos, e substitui Alejandro Toledo, cujo mandato termina com uma popularidade da ordem de 30%.
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O Peru realiza o segundo turno das eleições presidenciais amanhã tendo como grande favorito o ex-presidente e representante da social-democracia Alan García, a frente do nacionalista Ollanta Humala, em um momento histórico, em que dois representantes de esquerda podem governar o país até 2011.
A votação começa às 8h locais (10h em Brasília) e termina às 16h (18h no Brasil), em um processo vai mobilizar 16,5 milhões de eleitores e será guardada por 90 mil soldados e policiais.
O governo espera apurar 50% dos votos ainda no domingo e 95% até segunda-feira, mas a totalização pode demorar até uma semana, no caso de queixas dos candidatos.
As propostas de Humala e García são dirigidas basicamente para o eleitorado majoritariamente pobre, que se considera excluído do modelo econômico liberal que permitiu o país crescer cerca de 5% ao ano desde 2001.
O Peru tem 27 milhões de habitantes, dos quais 52% são pobres e 19% vivem na extrema pobreza. Ante essa realidade, os candidatos sabem que o país precisa de mudanças e reformas sociais antes que retorne a onda de violência que foi o berço da guerrilha maoísta do Sendero Luminoso (1980-1992).
Durante a campanha, o presidente venezuelano Hugo Chávez se converteu na "pedra no sapato" de Humala, a quem respalda, mas cujo apoio foi explorado por García com o bordão: "Chávez ou o Peru".
As eleições serão supervisionadas por uma missão da OEA (Organização dos Estados Americanos), tendo a frente o ex-chanceler canadense Lloyd Axworthy, com uma centena de observadores.
Segundo as últimas pesquisas, García aparece como favorito há várias semanas, ao contrário do primeiro turno, quando Humalla bateu o social-democrata com 30,6% dos votos enquanto o ex-presidente teve 24,3%.
O vencedor deste domingo assume o país no dia 28 de julho, com um mandato de 5 anos, e substitui Alejandro Toledo, cujo mandato termina com uma popularidade da ordem de 30%.
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