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07/06/2006
-
14h21
da Folha Online
Dados pessoais de cerca de 2,2 milhões militares --80% ainda na ativa-- estão entre as informações contidas em um laptop roubado do Departamento de Assuntos Veteranos do Exército no mês passado, informaram autoridades federais nesta quarta-feira.
Segundo o jornal americano "The Washington Post", dados pessoais de 1,1 milhão de militares --entre eles, 430 mil guardas nacionais e 645 mil membros da reserva-- estariam nos arquivos eletrônicos roubados de um funcionário do departamento em Aspen Hill.
Os arquivos incluem dados como nomes, datas de nascimento e números do registro de identificação na segurança social, de acordo com o porta-voz do departamento, Matt Burns.
Segundo autoridades da Defesa, a perda sem precedentes faz crescer o temor sobre a segurança das forças militares americanas. No entanto, agências que investigam o incidente ainda não encontraram evidências de que as informações roubadas tenham sido utilizadas.
"Sempre que há roubo de informações pessoas, é muito preocupante e requer que fiquemos vigilantes", disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.
Segundo ele, o roubo de dados é "o maior do qual ele já teve notícia".
Segurança
Para especialistas de segurança, as informações poderiam ser usadas, por exemplo, para descobrir o endereço dos militares.
"Por meio dos dados, é possível identificar o código postal de onde [os militares] e suas famílias moram, e, se cair em mãos erradas, os torna um alvo fácil", afirmou David Heyman, diretor do programa de segurança doméstica do Centro de Estratégias e Estudos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês). Outra preocupação é que as informações sejam repassadas para governos estrangeiros, serviços de inteligência ou forças hostis.
"Há um mercado negro global deste tipo de informação (...) e, de repente, há um "tesouro" de informações sobre o Exército militar que está disponível", afirmou James Lewis, diretor de tecnologia e assuntos públicos do CSIS.
Recompensa
A polícia do Condado de Montgomery ofereceu US$ 50 mil em recompensa por informações que levem as autoridades a recuperar o laptop.
O "Washington Post" não divulgou a identidade do funcionário que teve o laptop roubado devido a um pedido judicial de autoridades que investigam o desaparecimento.
Segundo o jornal, o analista de 60 anos --que coletava dados sem autorização por ao menos três anos-- foi demitido. Seu chefe também pediu demissão na semana passada. Outros funcionários estão sendo investigados pelo FBI.
O Departamento de Assuntos Veteranos informou que continuará a fazer "todos os esforços possíveis para informar e proteger os [militares] potencialmente afetados".
Com agências internacionais
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre roubo de dados
Laptop roubado nos EUA continha dados pessoais de militares
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Dados pessoais de cerca de 2,2 milhões militares --80% ainda na ativa-- estão entre as informações contidas em um laptop roubado do Departamento de Assuntos Veteranos do Exército no mês passado, informaram autoridades federais nesta quarta-feira.
Segundo o jornal americano "The Washington Post", dados pessoais de 1,1 milhão de militares --entre eles, 430 mil guardas nacionais e 645 mil membros da reserva-- estariam nos arquivos eletrônicos roubados de um funcionário do departamento em Aspen Hill.
Os arquivos incluem dados como nomes, datas de nascimento e números do registro de identificação na segurança social, de acordo com o porta-voz do departamento, Matt Burns.
Segundo autoridades da Defesa, a perda sem precedentes faz crescer o temor sobre a segurança das forças militares americanas. No entanto, agências que investigam o incidente ainda não encontraram evidências de que as informações roubadas tenham sido utilizadas.
"Sempre que há roubo de informações pessoas, é muito preocupante e requer que fiquemos vigilantes", disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.
Segundo ele, o roubo de dados é "o maior do qual ele já teve notícia".
Segurança
Para especialistas de segurança, as informações poderiam ser usadas, por exemplo, para descobrir o endereço dos militares.
"Por meio dos dados, é possível identificar o código postal de onde [os militares] e suas famílias moram, e, se cair em mãos erradas, os torna um alvo fácil", afirmou David Heyman, diretor do programa de segurança doméstica do Centro de Estratégias e Estudos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês). Outra preocupação é que as informações sejam repassadas para governos estrangeiros, serviços de inteligência ou forças hostis.
"Há um mercado negro global deste tipo de informação (...) e, de repente, há um "tesouro" de informações sobre o Exército militar que está disponível", afirmou James Lewis, diretor de tecnologia e assuntos públicos do CSIS.
Recompensa
A polícia do Condado de Montgomery ofereceu US$ 50 mil em recompensa por informações que levem as autoridades a recuperar o laptop.
O "Washington Post" não divulgou a identidade do funcionário que teve o laptop roubado devido a um pedido judicial de autoridades que investigam o desaparecimento.
Segundo o jornal, o analista de 60 anos --que coletava dados sem autorização por ao menos três anos-- foi demitido. Seu chefe também pediu demissão na semana passada. Outros funcionários estão sendo investigados pelo FBI.
O Departamento de Assuntos Veteranos informou que continuará a fazer "todos os esforços possíveis para informar e proteger os [militares] potencialmente afetados".
Com agências internacionais
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