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08/06/2006
-
20h24
da Folha Online
As tropas americanas localizaram e mataram o chefe da rede Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, com o auxílio de informações procedentes de pessoas próximas ao terrorista jordaniano, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais dos Estados Unidos.
Al Zarqawi morreu em um ataque aéreo a oito quilômetros da cidade de Baquba, que fica a 65 km ao norte de Bagdá e é considerada um dos redutos da insurgência iraquiana. No bombardeio, também morreram outras sete pessoas que seriam ligadas ao jordaniano.
Na casa onde estava o líder da Al Qaeda só restou uma cratera cheia de pedaços de concreto e metal, segundo vídeos divulgados por militares à imprensa.
Na Casa Branca, o presidente americano, George W. Bush, declarou que as forças especiais participaram da operação com base em informações concedidas por iraquianos.
"Às 6h15, hora de Bagdá, as forças especiais confirmaram a localização de Al Zarqawi e fizeram justiça com o terrorista mais procurado do Iraque", declarou Bush.
Recompensa
O governo americano ainda não identificou nenhum beneficiário da recompensa de US$ 25 milhões oferecida pela cabeça do jordaniano Abu Musab al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque, anunciou o departamento de Estado.
"Recebemos a informação de que um indivíduo ou grupo jordaniano havia dado informação ou que talvez um vizinho teria dado a informação que levou ao êxito da operação", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack. No entanto, ele afirmou não poder confirmar essas versões.
Quem oferece recompensas pela captura de pessoas é o Departamento de Estado, mas as agências governamentais envolvidas é que devem enviar ao órgão um pedido formal de pagamento. Nesse caso, há uma investigação para verificar se essas pessoas devem receber a recompensa, explicou McCormack.
Detalhes
Horas depois do anúncio da morte de Al Zarqawi, o Exército americano deu detalhes da operação de bombardeio e exibiu imagens do terrorista morto.
Há seis semanas, as forças americanas já haviam se aproximado do líder da Al Qaeda no Iraque, explicou nesta quinta-feira o general William Caldwell, porta-voz da força multinacional no Iraque.
"Além de Al Zarqawi, Abdel Rahman e alguns membros da Al Qaeda, uma mulher e uma criança morreram quando duas bombas de 250 kg foram lançadas contra sua casa", declarou Caldwell.
A identificação do jordaniano foi feita por meio de impressões digitais, reconhecimento de seu rosto e de suas cicatrizes. "Abu al Masri, um dos assessores de Al Zarqawi, é o candidato mais provável para a sucessão", estimou o general.
Precaução
Bush, no entanto, evitou demonstrar qualquer tipo de triunfalismo ante seus colaboradores ao saber da morte do líder da rede Al Qaeda no Iraque, comentou o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Segundo seus assessores, Bush alegrou-se com a notícia, mas experimentou mais alívio do que qualquer outro sentimento de vitória.
O presidente dos EUA afirmou que a morte do jordaniano é "um duro golpe" para a Al Qaeda, embora tenha admitido que "os terroristas continuarão com suas ações". "É uma vitória na guerra global contra o terrorismo, e é uma oportunidade para o novo governo iraquiano virar a página desta luta", acrescentou.
Bush afirmou, no entanto, que "a difícil e necessária missão no Iraque continua". "Os terroristas e insurgentes provavelmente continuarão com suas ações", ressaltou.
"De todas as formas, os acontecimentos nas últimas 24 horas nos dão uma renovada confiança de como será o fim desta luta: a derrota das ameaças terroristas e um mundo mais pacífico para nossos filhos e netos", destacou.
Com France Presse
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As tropas americanas localizaram e mataram o chefe da rede Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, com o auxílio de informações procedentes de pessoas próximas ao terrorista jordaniano, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais dos Estados Unidos.
Al Zarqawi morreu em um ataque aéreo a oito quilômetros da cidade de Baquba, que fica a 65 km ao norte de Bagdá e é considerada um dos redutos da insurgência iraquiana. No bombardeio, também morreram outras sete pessoas que seriam ligadas ao jordaniano.
Arquivo/Reuters |
Abu Musab al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque morto pelos EUA. Veja mais fotos |
Na Casa Branca, o presidente americano, George W. Bush, declarou que as forças especiais participaram da operação com base em informações concedidas por iraquianos.
"Às 6h15, hora de Bagdá, as forças especiais confirmaram a localização de Al Zarqawi e fizeram justiça com o terrorista mais procurado do Iraque", declarou Bush.
Recompensa
O governo americano ainda não identificou nenhum beneficiário da recompensa de US$ 25 milhões oferecida pela cabeça do jordaniano Abu Musab al Zarqawi, líder da Al Qaeda no Iraque, anunciou o departamento de Estado.
"Recebemos a informação de que um indivíduo ou grupo jordaniano havia dado informação ou que talvez um vizinho teria dado a informação que levou ao êxito da operação", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack. No entanto, ele afirmou não poder confirmar essas versões.
Quem oferece recompensas pela captura de pessoas é o Departamento de Estado, mas as agências governamentais envolvidas é que devem enviar ao órgão um pedido formal de pagamento. Nesse caso, há uma investigação para verificar se essas pessoas devem receber a recompensa, explicou McCormack.
Detalhes
Horas depois do anúncio da morte de Al Zarqawi, o Exército americano deu detalhes da operação de bombardeio e exibiu imagens do terrorista morto.
Há seis semanas, as forças americanas já haviam se aproximado do líder da Al Qaeda no Iraque, explicou nesta quinta-feira o general William Caldwell, porta-voz da força multinacional no Iraque.
"Além de Al Zarqawi, Abdel Rahman e alguns membros da Al Qaeda, uma mulher e uma criança morreram quando duas bombas de 250 kg foram lançadas contra sua casa", declarou Caldwell.
A identificação do jordaniano foi feita por meio de impressões digitais, reconhecimento de seu rosto e de suas cicatrizes. "Abu al Masri, um dos assessores de Al Zarqawi, é o candidato mais provável para a sucessão", estimou o general.
Precaução
Bush, no entanto, evitou demonstrar qualquer tipo de triunfalismo ante seus colaboradores ao saber da morte do líder da rede Al Qaeda no Iraque, comentou o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Segundo seus assessores, Bush alegrou-se com a notícia, mas experimentou mais alívio do que qualquer outro sentimento de vitória.
O presidente dos EUA afirmou que a morte do jordaniano é "um duro golpe" para a Al Qaeda, embora tenha admitido que "os terroristas continuarão com suas ações". "É uma vitória na guerra global contra o terrorismo, e é uma oportunidade para o novo governo iraquiano virar a página desta luta", acrescentou.
Bush afirmou, no entanto, que "a difícil e necessária missão no Iraque continua". "Os terroristas e insurgentes provavelmente continuarão com suas ações", ressaltou.
"De todas as formas, os acontecimentos nas últimas 24 horas nos dão uma renovada confiança de como será o fim desta luta: a derrota das ameaças terroristas e um mundo mais pacífico para nossos filhos e netos", destacou.
Com France Presse
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