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09/06/2006
-
13h06
da Efe, em Washington
Os Estados Unidos provavelmente não cumprirão a meta de reduzir a 100 mil o contingente no Iraque antes do fim do ano, três anos após ter invadido o país com 130 mil homens, afirmou nesta sexta-feira o jornal americano "The New York Times".
O jornal --que cita funcionários civis e militares de alta hierarquia não- identificados-- afirma que "os níveis futuros de tropas serão um tema importante da reunião de dois dias do gabinete de guerra do presidente George W. Bush, que começará na segunda-feira em Camp David".
Bush se reunirá com os principais funcionários do Pentágono em Maryland e os comandantes militares no Iraque participarão das discussões através de videoconferência.
No começo de um ano no qual haverá eleições para a renovação parcial do Congresso, o Pentágono tinha sugerido reduzir a presença militar americana no Iraque a 100 mil soldados até dezembro.
"Qualquer decisão que adie o cronograma informal para essa redução indicaria que os comandantes militares responsáveis no país prevaleceram no intenso debate interno sobre o rumo a ser tomado", segundo o "Times".
"Muitos desses comandantes disseram, em particular, que agora não é o momento para reduzir as tropas americanas, já que a violência persiste e tem que dar tempo para que o novo governo iraquiano demonstre sua competência e ganhe apoio popular", acrescenta o jornal.
Mudanças
O Pentágono "têm refinado as propostas de retirada das tropas que, no melhor dos casos, reduziria o contingente a 110 mil ou 120 mil soldados até dezembro", informou o jornal.
O número de tropas americanas no Iraque é motivo de crescente preocupação para uma opinião pública que há três anos apoiou majoritariamente a invasão do país, mas que agora se coloca contra a guerra.
Quando os EUA invadiram o Iraque, em março de 2003, com 160 mil soldados --apoiados por outros 30 mil de Reino Unido e Austrália--, o Pentágono informou que, até o final deste ano, apenas 12 mil homens permaneceriam no país, e que até o fim de 2004 teria retirado todos os efetivos americanos do território iraquiano.
Em julho de 2003, no entanto, a projeção do Pentágono mudou, e calculou-se que quase todas as tropas americanas estariam fora do Iraque até o final de 2005.
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Os Estados Unidos provavelmente não cumprirão a meta de reduzir a 100 mil o contingente no Iraque antes do fim do ano, três anos após ter invadido o país com 130 mil homens, afirmou nesta sexta-feira o jornal americano "The New York Times".
O jornal --que cita funcionários civis e militares de alta hierarquia não- identificados-- afirma que "os níveis futuros de tropas serão um tema importante da reunião de dois dias do gabinete de guerra do presidente George W. Bush, que começará na segunda-feira em Camp David".
Bush se reunirá com os principais funcionários do Pentágono em Maryland e os comandantes militares no Iraque participarão das discussões através de videoconferência.
No começo de um ano no qual haverá eleições para a renovação parcial do Congresso, o Pentágono tinha sugerido reduzir a presença militar americana no Iraque a 100 mil soldados até dezembro.
"Qualquer decisão que adie o cronograma informal para essa redução indicaria que os comandantes militares responsáveis no país prevaleceram no intenso debate interno sobre o rumo a ser tomado", segundo o "Times".
"Muitos desses comandantes disseram, em particular, que agora não é o momento para reduzir as tropas americanas, já que a violência persiste e tem que dar tempo para que o novo governo iraquiano demonstre sua competência e ganhe apoio popular", acrescenta o jornal.
Mudanças
O Pentágono "têm refinado as propostas de retirada das tropas que, no melhor dos casos, reduziria o contingente a 110 mil ou 120 mil soldados até dezembro", informou o jornal.
O número de tropas americanas no Iraque é motivo de crescente preocupação para uma opinião pública que há três anos apoiou majoritariamente a invasão do país, mas que agora se coloca contra a guerra.
Quando os EUA invadiram o Iraque, em março de 2003, com 160 mil soldados --apoiados por outros 30 mil de Reino Unido e Austrália--, o Pentágono informou que, até o final deste ano, apenas 12 mil homens permaneceriam no país, e que até o fim de 2004 teria retirado todos os efetivos americanos do território iraquiano.
Em julho de 2003, no entanto, a projeção do Pentágono mudou, e calculou-se que quase todas as tropas americanas estariam fora do Iraque até o final de 2005.
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