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10/06/2006
-
15h12
da Efe, Washington
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou neste sábado que a morte de Abu Musab al Zarqawi pelas mãos das forças militares americanas foi "uma grande vitória na guerra global contra o terrorismo".
"Esse terrorista nascido na Jordânia era o comandante das operações da Al Qaeda no Iraque", disse Bush em seu discurso radiofônico da manhã de sábado. Al Zarqawi "conduziu uma campanha de ataques com bombas e seqüestros que custou a vida a muitos soldados americanos e milhares de iraquianos inocentes".
As circunstâncias da morte de Zarqawi continuam sendo assunto de debates nos principais meios de comunicação nos Estados Unidos, enquanto os políticos tentam tirar vantagem do incidente, quando faltam apenas cinco meses para as eleições legislativas.
Os republicanos comemoraram o êxito obtido pelas forças militares americanas que, na quarta-feira, bombardearam uma casa onde al-Zarqawi se escondia, enquanto alguns democratas lembraram que o terrorista morto será substituído por algum outro membro da Al Qaeda e que os Estados Unidos continuam em um "atoleiro" no Iraque.
Em seu discurso, Bush resumiu o histórico de Al Zarqawi e mencionou que o jordaniano "degolou e decapitou pessoalmente reféns americanos e outros civis no Iraque, coordenou a destruição do escritório da ONU em Bagdá e foi responsável por ataques com explosivos em hotéis de Amã".
Segunda-feira, Bush reunirá seu "gabinete de guerra" em Camp David, a residência presidencial em Maryland, onde durante dois dias os comandantes militares e civis do Governo analisarão a situação no Iraque, país invadido e ocupado pelos EUA há mais de três anos.
Na terça-feira, haverá teleconferências em Camp David com a participação dos comandantes militares americanos no Iraque. Bush disse que também conversará, na ocasião, com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, assim como membros de seu gabinete.
Na quinta-feira, al Maliki deu um passo a mais na formação de seu Gabinete com a nomeação do xiita Jawad al-Bulani como ministro do Interior, e do sunita Abdel Qader al Jilani como ministro da Defesa.
"Esses novos dirigentes ajudarão o governo a atacar suas prioridades: a reconciliação, a reconstrução e o fim dos seqüestros, das decapitações e dos ataques suicidas", disse Bush.
"Juntos determinaremos qual é a melhor forma de usar os recursos dos Estados Unidos no Iraque para alcançar a meta que compartilhamos: que o Iraque possa governar a si mesmo, sustentar a si mesmo e defender-se por si mesmo", acrescentou o líder americano.
Entretanto, Bush mostrou hoje um tom de cautela que difere do triunfalismo de alguns republicanos após a morte de Zarqawi, e disse que "a difícil e necessária missão no Iraque continua".
"Nas próximas semanas, pode aumentar a violência no Iraque", advertiu o presidente. "Os terroristas e insurgentes tentarão demonstrar que podem seguir adiante sem al Zarqawi".
Fontes militares em Washington indicaram que uma inspeção do esconderijo de al Zarqawi permitiu a obtenção de documentos sobre as operações da rede terrorista dirigida pelo jordaniano que, segundo as versões mais recentes, não morreu imediatamente após bombardeio, mas quando já estava em uma maca em mãos de seus inimigos.
A casa, destruída por duas bombas de 115 quilos cada uma, continha documentos em vários formatos, desde papéis a arquivos de computador e câmeras. Os serviços de inteligência dos EUA e Iraque avaliam agora esses materiais.
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou neste sábado que a morte de Abu Musab al Zarqawi pelas mãos das forças militares americanas foi "uma grande vitória na guerra global contra o terrorismo".
"Esse terrorista nascido na Jordânia era o comandante das operações da Al Qaeda no Iraque", disse Bush em seu discurso radiofônico da manhã de sábado. Al Zarqawi "conduziu uma campanha de ataques com bombas e seqüestros que custou a vida a muitos soldados americanos e milhares de iraquianos inocentes".
As circunstâncias da morte de Zarqawi continuam sendo assunto de debates nos principais meios de comunicação nos Estados Unidos, enquanto os políticos tentam tirar vantagem do incidente, quando faltam apenas cinco meses para as eleições legislativas.
Os republicanos comemoraram o êxito obtido pelas forças militares americanas que, na quarta-feira, bombardearam uma casa onde al-Zarqawi se escondia, enquanto alguns democratas lembraram que o terrorista morto será substituído por algum outro membro da Al Qaeda e que os Estados Unidos continuam em um "atoleiro" no Iraque.
Em seu discurso, Bush resumiu o histórico de Al Zarqawi e mencionou que o jordaniano "degolou e decapitou pessoalmente reféns americanos e outros civis no Iraque, coordenou a destruição do escritório da ONU em Bagdá e foi responsável por ataques com explosivos em hotéis de Amã".
Segunda-feira, Bush reunirá seu "gabinete de guerra" em Camp David, a residência presidencial em Maryland, onde durante dois dias os comandantes militares e civis do Governo analisarão a situação no Iraque, país invadido e ocupado pelos EUA há mais de três anos.
Na terça-feira, haverá teleconferências em Camp David com a participação dos comandantes militares americanos no Iraque. Bush disse que também conversará, na ocasião, com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, assim como membros de seu gabinete.
Na quinta-feira, al Maliki deu um passo a mais na formação de seu Gabinete com a nomeação do xiita Jawad al-Bulani como ministro do Interior, e do sunita Abdel Qader al Jilani como ministro da Defesa.
"Esses novos dirigentes ajudarão o governo a atacar suas prioridades: a reconciliação, a reconstrução e o fim dos seqüestros, das decapitações e dos ataques suicidas", disse Bush.
"Juntos determinaremos qual é a melhor forma de usar os recursos dos Estados Unidos no Iraque para alcançar a meta que compartilhamos: que o Iraque possa governar a si mesmo, sustentar a si mesmo e defender-se por si mesmo", acrescentou o líder americano.
Entretanto, Bush mostrou hoje um tom de cautela que difere do triunfalismo de alguns republicanos após a morte de Zarqawi, e disse que "a difícil e necessária missão no Iraque continua".
"Nas próximas semanas, pode aumentar a violência no Iraque", advertiu o presidente. "Os terroristas e insurgentes tentarão demonstrar que podem seguir adiante sem al Zarqawi".
Fontes militares em Washington indicaram que uma inspeção do esconderijo de al Zarqawi permitiu a obtenção de documentos sobre as operações da rede terrorista dirigida pelo jordaniano que, segundo as versões mais recentes, não morreu imediatamente após bombardeio, mas quando já estava em uma maca em mãos de seus inimigos.
A casa, destruída por duas bombas de 115 quilos cada uma, continha documentos em vários formatos, desde papéis a arquivos de computador e câmeras. Os serviços de inteligência dos EUA e Iraque avaliam agora esses materiais.
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