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12/06/2006
-
11h03
da Folha Online
Um médico do Exército americano afirmou nesta segunda-feira que o líder da rede terrorista Al Qaeda sobreviveu por 52 minutos após o bombardeio que atingiu seu esconderijo perto de Baquba (65 km ao norte de Bagdá) na última quinta-feira (8).
Segundo o médico Steve Jones, a autópsia aponta que os ferimentos sofridos pelo líder rebelde são condizentes com os causados por um ataque a bomba. De acordo com o especialista, o conselheiro espiritual de Al Zarqawi, Sheik Abdul Rahman, morreu na hora.
Jones informou ainda que exames realizados pelo FBI [polícia federal americana] nos restos mortais de Al Zarqawi confirmaram a identidade do terrorista jordaniano.
De acordo com o porta-voz do Exército dos EUA em Bagdá, William Caldwell, tropas americanas chegaram ao local cerca de 30 minutos após o bombardeio e providenciaram atendimento médico a Al Zarqawi, que respirava com dificuldade.
Segundo Jones, "não há sinais" de que o líder terrorista tenha sido agredido ou recebido disparos após o bombardeio. De acordo com o Exército, um avião caça F16 lançou uma bomba de 227 kg contra o esconderijo do líder rebelde.
Meia hora depois, soldados americanos chegaram ao local, onde já se encontravam policiais iraquianos. Médicos do Exército providenciaram atendimento médico, mas, segundo Caldwell, "estava claro que ele sofrera graves ferimentos internos e não iria sobreviver.
Cerca de 50 minutos mais tarde, Al Zarqawi morreu, de acordo com o Exército.
Operações
Segundo Caldwell, 140 operações foram realizadas pelo Exército após a morte de Al Zarqawi, nas quais 32 insurgentes foram mortos e outros 178 detidos.
De acordo com o porta-voz, 11 operações tiveram ligação direta com a morte do líder terrorista.
Nesta segunda-feira, as forças de coalizão lideradas pelos EUA mataram sete supostos membros da Al Qaeda, em uma operação realizada perto da área onde al Zarqawi foi morto.
De acordo com o Exército, ao menos duas crianças que estavam no local também morreram.
Ameaças
Neste domingo, a Al Qaeda ameaçou realizar novos ataques em larga escala no país que iriam "sacudir o inimigo", em represália à morte do líder terrorista.
Em um comunicado divulgado na internet, o grupo afirma que seus líderes se reuniram após a morte de Al Zarqawi para discutir uma nova estratégia e renovar a fidelidade ao líder da Al Qaeda, o terrorista saudita Osama bin Laden.
"Nós planejamos operações em larga escala que irão sacudir o inimigo, em coordenação com outra facções, como o Conselho dos Mujahidin", diz o anúncio divulgado em um site islâmico.
"Nós reiteramos a lealdade ao líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, que Deus o proteja, e ele ficará satisfeito com as ações de seus soldados no Iraque", diz ainda o comunicado.
A autenticidade do anúncio atribuído à rede terrorista não pode ser comprovada.
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Um médico do Exército americano afirmou nesta segunda-feira que o líder da rede terrorista Al Qaeda sobreviveu por 52 minutos após o bombardeio que atingiu seu esconderijo perto de Baquba (65 km ao norte de Bagdá) na última quinta-feira (8).
Segundo o médico Steve Jones, a autópsia aponta que os ferimentos sofridos pelo líder rebelde são condizentes com os causados por um ataque a bomba. De acordo com o especialista, o conselheiro espiritual de Al Zarqawi, Sheik Abdul Rahman, morreu na hora.
Jones informou ainda que exames realizados pelo FBI [polícia federal americana] nos restos mortais de Al Zarqawi confirmaram a identidade do terrorista jordaniano.
De acordo com o porta-voz do Exército dos EUA em Bagdá, William Caldwell, tropas americanas chegaram ao local cerca de 30 minutos após o bombardeio e providenciaram atendimento médico a Al Zarqawi, que respirava com dificuldade.
Segundo Jones, "não há sinais" de que o líder terrorista tenha sido agredido ou recebido disparos após o bombardeio. De acordo com o Exército, um avião caça F16 lançou uma bomba de 227 kg contra o esconderijo do líder rebelde.
Meia hora depois, soldados americanos chegaram ao local, onde já se encontravam policiais iraquianos. Médicos do Exército providenciaram atendimento médico, mas, segundo Caldwell, "estava claro que ele sofrera graves ferimentos internos e não iria sobreviver.
Cerca de 50 minutos mais tarde, Al Zarqawi morreu, de acordo com o Exército.
Operações
Segundo Caldwell, 140 operações foram realizadas pelo Exército após a morte de Al Zarqawi, nas quais 32 insurgentes foram mortos e outros 178 detidos.
De acordo com o porta-voz, 11 operações tiveram ligação direta com a morte do líder terrorista.
Nesta segunda-feira, as forças de coalizão lideradas pelos EUA mataram sete supostos membros da Al Qaeda, em uma operação realizada perto da área onde al Zarqawi foi morto.
De acordo com o Exército, ao menos duas crianças que estavam no local também morreram.
Ameaças
Neste domingo, a Al Qaeda ameaçou realizar novos ataques em larga escala no país que iriam "sacudir o inimigo", em represália à morte do líder terrorista.
Em um comunicado divulgado na internet, o grupo afirma que seus líderes se reuniram após a morte de Al Zarqawi para discutir uma nova estratégia e renovar a fidelidade ao líder da Al Qaeda, o terrorista saudita Osama bin Laden.
"Nós planejamos operações em larga escala que irão sacudir o inimigo, em coordenação com outra facções, como o Conselho dos Mujahidin", diz o anúncio divulgado em um site islâmico.
"Nós reiteramos a lealdade ao líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, que Deus o proteja, e ele ficará satisfeito com as ações de seus soldados no Iraque", diz ainda o comunicado.
A autenticidade do anúncio atribuído à rede terrorista não pode ser comprovada.
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