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21/06/2006
-
22h35
da Efe, em Lima
O presidente do Peru, Alejandro Toledo, afirmou nesta quarta-feira, após reunião realizada na sede governamental, que sua administração não deixará "nenhuma bomba-relógio" a seu sucessor, e que, ao contrário, o presidente eleito encontrará "a casa em ordem".
O chefe de Estado se reuniu hoje com Alan García no Palácio de Governo depois de o líder do Partido Aprista Peruano (PAP) ter recebido suas credenciais como presidente constitucional.
Toledo disse aos jornalistas que a conversa com García foi "muito amigável, democrática e produtiva", e que eles combinaram os passos da transferência de poder.
O governante em fim de mandato acrescentou que instruirá a seus ministros para que entreguem todos os documentos sobre as obras feitas para a nova administração.
Ao concluir a visita, o presidente acompanhou seu sucessor até as escadarias do pátio principal do palácio governamental, onde apertaram as mãos e cumprimentaram os jornalistas.
Toledo destacou que seu sucessor encontrará um país com US$ 15 bilhões de reservas internacionais e cerca de US$ 20 bilhões em exportações. No entanto, disse que ainda há "muito a fazer".
O governante parabenizou García e os congressistas de seu partido por terem declarado explicitamente seu apoio ao tratado de livre-comércio assinado com os Estados Unidos, que ainda deve ser ratificado pelos Parlamentos dos dois países.
Toledo disse que a aprovação do tratado de livre-comércio na Comissão de Relações Exteriores do Congresso peruano está pendente, antes que seja debatido pelo plenário do legislativo.
O Congresso concluirá suas funções em 28 de julho, para dar vez ao Parlamento eleito nas eleições de abril, enquanto o Congresso dos EUA entrará, nas próximas semanas, em uma etapa pré-eleitoral.
Segundo a agência oficial Andina, o encontro entre Toledo e García teve dois momentos, o primeiro com a presença do ex-presidente do Conselho de Ministros e atual congressista Carlos Ferrero, o secretário-geral do Peru Possível, Javier Reátegui, e o assessor presidencial Juan Sheput.
Posteriormente, Toledo e García conversaram em particular sobre o processo de transferência de comando e as polêmicas nomeações realizadas nas últimas semanas.
Duas horas antes, García recebeu a credencial de presidente constitucional entregue pelo Jurado Nacional de Eleições (JNE), em cerimônia realizada na Biblioteca Nacional do Peru.
O presidente eleito prometeu corrigir os erros do passado, em alusão a sua gestão anterior (1985-90), e estendeu a mão a todos os partidos, após prometer austeridade em seu futuro governo.
García assumirá o cargo presidencial em 28 de julho, 21 anos depois de ter tomado posse pela primeira vez no Peru.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Alejandro Toledo
Presidente do Peru diz que não deixa "bomba-relógio" para García
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O presidente do Peru, Alejandro Toledo, afirmou nesta quarta-feira, após reunião realizada na sede governamental, que sua administração não deixará "nenhuma bomba-relógio" a seu sucessor, e que, ao contrário, o presidente eleito encontrará "a casa em ordem".
O chefe de Estado se reuniu hoje com Alan García no Palácio de Governo depois de o líder do Partido Aprista Peruano (PAP) ter recebido suas credenciais como presidente constitucional.
Toledo disse aos jornalistas que a conversa com García foi "muito amigável, democrática e produtiva", e que eles combinaram os passos da transferência de poder.
O governante em fim de mandato acrescentou que instruirá a seus ministros para que entreguem todos os documentos sobre as obras feitas para a nova administração.
Ao concluir a visita, o presidente acompanhou seu sucessor até as escadarias do pátio principal do palácio governamental, onde apertaram as mãos e cumprimentaram os jornalistas.
Toledo destacou que seu sucessor encontrará um país com US$ 15 bilhões de reservas internacionais e cerca de US$ 20 bilhões em exportações. No entanto, disse que ainda há "muito a fazer".
O governante parabenizou García e os congressistas de seu partido por terem declarado explicitamente seu apoio ao tratado de livre-comércio assinado com os Estados Unidos, que ainda deve ser ratificado pelos Parlamentos dos dois países.
Toledo disse que a aprovação do tratado de livre-comércio na Comissão de Relações Exteriores do Congresso peruano está pendente, antes que seja debatido pelo plenário do legislativo.
O Congresso concluirá suas funções em 28 de julho, para dar vez ao Parlamento eleito nas eleições de abril, enquanto o Congresso dos EUA entrará, nas próximas semanas, em uma etapa pré-eleitoral.
Segundo a agência oficial Andina, o encontro entre Toledo e García teve dois momentos, o primeiro com a presença do ex-presidente do Conselho de Ministros e atual congressista Carlos Ferrero, o secretário-geral do Peru Possível, Javier Reátegui, e o assessor presidencial Juan Sheput.
Posteriormente, Toledo e García conversaram em particular sobre o processo de transferência de comando e as polêmicas nomeações realizadas nas últimas semanas.
Duas horas antes, García recebeu a credencial de presidente constitucional entregue pelo Jurado Nacional de Eleições (JNE), em cerimônia realizada na Biblioteca Nacional do Peru.
O presidente eleito prometeu corrigir os erros do passado, em alusão a sua gestão anterior (1985-90), e estendeu a mão a todos os partidos, após prometer austeridade em seu futuro governo.
García assumirá o cargo presidencial em 28 de julho, 21 anos depois de ter tomado posse pela primeira vez no Peru.
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