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24/06/2006 - 09h11

EUA afirmam que vídeo da Al Qaeda integra "guerra de propaganda"

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da France Presse, em Washington
da Folha Online

A Casa Branca afirmou nesta sexta-feira que o vídeo do número dois da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, é a última tentativa da rede terrorista para ganhar a "guerra da propaganda".

Segundo uma autoridade da Casa Branca, que pediu para não ser identificada, o vídeo divulgado ontem pela TV árabe Al Jazira mostra Al Zawahiri e os líderes da Al Qaeda continuam a promover uma "guerra de propaganda" para difundir a ideologia da "violência e do ódio".

No vídeo, o braço direito de Osama bin Laden lança um apelo aos afegãos para que se unam aos mujahidins [guerreiros islâmicos] para lutar contra "os invasores".

"Exorto os muçulmanos de Cabul, em especial, e de todo o Afeganistão, em geral, a combater os invasores (...), a se unir aos mujahidins para expulsar os invasores e libertar o Afeganistão".

O responsável da Casa Branca lembrou que, após o anúncio da morte de Abu Musab al Zarqawi, chefe do braço da Al Qaeda no Iraque, o presidente americano, George W. Bush, advertiu que apesar do duro golpe aplicado à rede de Bin Laden era previsível esperar que "os terroristas continuassem sem ele".

De acordo com a fonte, o governo americano ainda prevê mais ameaças e atos de violência cometidos pelos terroristas.

Vingança

O segundo homem no comando da Al Qaeda prometeu vingar a morte do líder da rede terrorista no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, no vídeo divulgado nesta sexta-feira pelo canal do Qatar.

A gravação mostra Al Zawahiri vestindo um manto branco e um turbante preto ao lado de uma foto de Al Zarqawi sorrindo.

O principal chefe da Al Qaeda no Iraque foi morto em 7 de junho, durante um ataque aéreo dos Estados Unidos em uma casa perto de Baquba.

No vídeo, o braço direito de Osama bin Laden afirma que Al Zarqawi foi "um soldado, um herói, um imã [clérigo islâmico] e um príncipe dos mártires".

Al Zawahiri, que supostamente estaria se escondendo nas montanhas da fronteira entre Afeganistão e o Paquistão, proferiu ataques verbais contra os Estados Unidos, dizendo aos americanos: "Vocês não estão enfrentando indivíduos, mas o conjunto da nação muçulmana".

O número dois da Al Qaeda também criticou o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, e o embaixador americano em Bagdá, Zalmay Khalilzad, por ter sido o primeiro a anunciar a morte de Al Zarqawi.

Al Maliki "comercializa com o nome do islã" em troca de poder, declarou Al Zawahiri, que qualificou o embaixador americano de "apóstata afegão". Khalilzad nasceu no Afeganistão, mas obteve posteriormente a naturalização como norte-americano.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Ayman al Zawahiri
  • Leia o que já foi publicado sobre Abu Musab al Zarqawi
  • Leia o que já foi publicado sobre a Al Qaeda
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