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27/06/2006 - 00h46

China estuda multa para quem noticiar crises e catástrofes

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da Efe, em Pequim

Um projeto de lei na China prevê que os meios de comunicação poderão ser punidos com multas de US$ 5.100 a 10.200 se revelarem informações sobre emergências e crises sem autorização do governo. O projeto será votado no comitê permanente da Assembléia Nacional Popular (ANP), segundo o jornal "South China Morning Post".

A nova lei abrange situações como desastres naturais, acidentes, crises de saúde pública e de segurança na sociedade, protestos e confrontos entre camponeses e autoridades.Segundo o projeto de lei, os funcionários responsáveis pela administração das crises de emergência deverão dar a informação na hora adequada.

O jornal citou um catedrático de Jornalismo da Universidade de Ciências Políticas, Zhan Jiang, que se disse surpreso com a idéia. "É preocupante. Espero que os membros da ANP tenham algo a dizer", afirmou Zhan.

Normalmente, a imprensa chinesa tem de esperar a agência oficial Xinhua oferecer o seu relatório das emergências e crises, produzido com informações do departamento de Propaganda do Partido Comunista da China. Mas ainda não há uma lei estabelecendo multas para quem apurar suas próprias informações.

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