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27/06/2006
-
14h53
da France Presse, em Ramallah
O documento palestino chamado Plano de Prisioneiros, que tem por objetivo um entendimento nacional, foi elaborado pelos dirigentes dos principais movimentos palestinos prisioneiros em Israel.
O texto foi elaborado por Marwan Barghuti, o chefe do Fatah na Cisjordânia, Abdeljaleq al Atche, um alto dirigente do Hamas, Abdelrahim Maluh, número dois da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Bassam al Aadi, um dirigente do grupo extremista Jihad Islâmico, e Mustafah Bardarneh, da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP). Todos eles estão detidos em prisões israelenses.
Veja a seguir os principais pontos do texto:
- O povo palestino trabalha para a libertação de sua terra e a realização de seus direitos à liberdade, ao retorno dos refugiados, à independência e à autodeterminação para a criação de seu Estado independente em todos os territórios ocupados em 1967, com Jerusalém como capital.
- A aceleração da aplicação de tudo o que foi assinado (durante o diálogo entre palestinos) no Cairo, em março de 2005, no que diz respeito à modernização e à reativação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e a adesão do Hamas e da Jihad a esta organização como único representante legítimo do povo palestino.
- A fidelidade ao direito do povo palestino de resistir por todos os meios e a centralização da resistência em todos os territórios ocupados em 1967, enquanto as negociações e a ação política e diplomática continuam.
- A proteção e o fortalecimento da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que é o núcleo do futuro Estado.
- A formação de um governo de união nacional sobre uma base que garanta a participação de todos os grupos parlamentares, sobretudo o Fatah e o Hamas.
- As negociações com Israel competem à OLP e ao presidente da ANP com a condição de que todo acordo crucial seja aprovado pelo Conselho Nacional Palestino (CNP, o Parlamento da OLP) ou submetido a referendo.
- Rechaçar o lugar injusto imposto pelos Estados Unidos e Israel contra nosso povo e convocar os povos e o governo árabe a apoiar o povo palestino, a OLP e a ANP.
- A recusa das divisões e das divergências, assim como da proscrição do uso das armas entre palestinos, independentemente da razão.
- A necessidade de reformar e modernizar o aparelho de segurança palestino para permitir-lhe defender a pátria e os cidadãos contra as agressões e a ocupação, garantir a segurança e a ordem e acabar com a anarquia em matéria de segurança.
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O documento palestino chamado Plano de Prisioneiros, que tem por objetivo um entendimento nacional, foi elaborado pelos dirigentes dos principais movimentos palestinos prisioneiros em Israel.
O texto foi elaborado por Marwan Barghuti, o chefe do Fatah na Cisjordânia, Abdeljaleq al Atche, um alto dirigente do Hamas, Abdelrahim Maluh, número dois da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Bassam al Aadi, um dirigente do grupo extremista Jihad Islâmico, e Mustafah Bardarneh, da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP). Todos eles estão detidos em prisões israelenses.
Veja a seguir os principais pontos do texto:
- O povo palestino trabalha para a libertação de sua terra e a realização de seus direitos à liberdade, ao retorno dos refugiados, à independência e à autodeterminação para a criação de seu Estado independente em todos os territórios ocupados em 1967, com Jerusalém como capital.
- A aceleração da aplicação de tudo o que foi assinado (durante o diálogo entre palestinos) no Cairo, em março de 2005, no que diz respeito à modernização e à reativação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e a adesão do Hamas e da Jihad a esta organização como único representante legítimo do povo palestino.
- A fidelidade ao direito do povo palestino de resistir por todos os meios e a centralização da resistência em todos os territórios ocupados em 1967, enquanto as negociações e a ação política e diplomática continuam.
- A proteção e o fortalecimento da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que é o núcleo do futuro Estado.
- A formação de um governo de união nacional sobre uma base que garanta a participação de todos os grupos parlamentares, sobretudo o Fatah e o Hamas.
- As negociações com Israel competem à OLP e ao presidente da ANP com a condição de que todo acordo crucial seja aprovado pelo Conselho Nacional Palestino (CNP, o Parlamento da OLP) ou submetido a referendo.
- Rechaçar o lugar injusto imposto pelos Estados Unidos e Israel contra nosso povo e convocar os povos e o governo árabe a apoiar o povo palestino, a OLP e a ANP.
- A recusa das divisões e das divergências, assim como da proscrição do uso das armas entre palestinos, independentemente da razão.
- A necessidade de reformar e modernizar o aparelho de segurança palestino para permitir-lhe defender a pátria e os cidadãos contra as agressões e a ocupação, garantir a segurança e a ordem e acabar com a anarquia em matéria de segurança.
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