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05/10/2000
-
21h35
da Reuters
em Pristina (Iugoslávia)
Muitos albaneses da República de Kosovo, vizinha da Sérvia, não demonstraram preocupação com as manifestações que sacudiram hoje a república vizinha. Eles souberam dos protestos nos noticiários televisivos, assistidos em casa ou nos bares.
"Isso poderia estar acontecendo na Romênia", disse Zeka Emrlla, enquanto bebia seu drink em um bar da avenida Madre Theresa, no centro de Pristina. "Isso não tem nada a ver com Kosovo. Não é parte do nosso país."
Seu amigo, Nijazi Ahmetti, também demonstrou a mesma falta de entusiasmo. "Para os albaneses de Kosovo, isso não é interessante", disse ele sobre os protestos em Belgrado.
No ano passado, durante os bombardeios da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), os albaneses que viviam em Kosovo deixaram a cidade e fugiram para os campos de refugiados na Macedônia e Albânia.
Hoje, muitas dessas pessoas que retornaram às suas casas sob a proteção de mais de 40 mil soldados da Otan, tocavam suas vidas normalmente, algumas passeando pelas ruas de Pristina e relaxando em restaurantes e bares, enquanto o clima em Belgrado fervia com protestos contra o presidente iugoslavo, Slobodan Milosevic.
Para as pessoas em Pristina, a revolução em Belgrado não faz diferença, pois a república continua sob regime de governo internacional.
"Nada vai mudar. Isso não tem nada a ver conosco", disse Ilir Grapi enquanto bebia junto com amigos
"Milosevic e Kostunica (líder eleito pela oposição) querem a mesma maldição para nós", disse Genc Meraku. "Vai ser a mesma coisa. Os sérvios são todos iguais", disse sua esposa, Ariana.
Leia mais sobre a crise na Iugoslávia
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Albaneses de Kosovo dizem que Iugoslávia não lhes interessa
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em Pristina (Iugoslávia)
Muitos albaneses da República de Kosovo, vizinha da Sérvia, não demonstraram preocupação com as manifestações que sacudiram hoje a república vizinha. Eles souberam dos protestos nos noticiários televisivos, assistidos em casa ou nos bares.
"Isso poderia estar acontecendo na Romênia", disse Zeka Emrlla, enquanto bebia seu drink em um bar da avenida Madre Theresa, no centro de Pristina. "Isso não tem nada a ver com Kosovo. Não é parte do nosso país."
Seu amigo, Nijazi Ahmetti, também demonstrou a mesma falta de entusiasmo. "Para os albaneses de Kosovo, isso não é interessante", disse ele sobre os protestos em Belgrado.
No ano passado, durante os bombardeios da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), os albaneses que viviam em Kosovo deixaram a cidade e fugiram para os campos de refugiados na Macedônia e Albânia.
Hoje, muitas dessas pessoas que retornaram às suas casas sob a proteção de mais de 40 mil soldados da Otan, tocavam suas vidas normalmente, algumas passeando pelas ruas de Pristina e relaxando em restaurantes e bares, enquanto o clima em Belgrado fervia com protestos contra o presidente iugoslavo, Slobodan Milosevic.
Para as pessoas em Pristina, a revolução em Belgrado não faz diferença, pois a república continua sob regime de governo internacional.
"Nada vai mudar. Isso não tem nada a ver conosco", disse Ilir Grapi enquanto bebia junto com amigos
"Milosevic e Kostunica (líder eleito pela oposição) querem a mesma maldição para nós", disse Genc Meraku. "Vai ser a mesma coisa. Os sérvios são todos iguais", disse sua esposa, Ariana.
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