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03/07/2006
-
22h51
da Agência Lusa, no Porto
Começou nesta segunda-feira o julgamento dos adolescentes portugueses suspeitos de envolvimento na morte do travesti brasileiro Gisberto Salce Júnior, em fevereiro deste ano, na cidade do Porto.
No primeiro dia de audiência, foram ouvidos os depoimentos de dois dos réus, cujos conteúdos não foram divulgados porque o processo transcorre a portas fechadas.
O advogado dos acusados, Pedro Mendes, não quis se manifestar a respeito do teor das declarações de seus clientes, mas afirmou que "não houve contradição" entre os depoimentos. "Correu bem. O tribunal tem tido muito cuidado com os menores", declarou Mendes.
Com idades entre 13 e 15 anos, os adolescentes são acusados de "tentativa de homicídio, com dolo eventual" --o que significa que eles não teriam agido com intenção de matar, mas que sabiam que as agressões que supostamente cometeram poderiam ter esse desfecho. Seis deles também responderão à acusação de tentativa de profanação de cadáver.
Por serem todos menores de 16 anos, os réus não podem ir para a cadeia. Por isso, o Ministério Público pediu penas alternativas: internamento em um estabelecimento tutelado pelo Instituto de Reinserção Social por um período entre 10 e 15 meses para 11 deles; tratamento psicológico e obrigação de freqüentar a escola com assiduidade para outro; e apenas a obrigação da freqüência escolar para o último.
O advogado Pedro Mendes lamentou que o Parlamento Europeu tenha pedido às autoridades portuguesas --em 15 de junho-- uma "punição severa" para os acusados. "Em parte [esta resolução] prejudica a defesa. Todas as formas de pressão contrariam aquilo para que a justiça foi feita", afirmou.
O julgamento será retomado nesta terça-feira às 9h30 locais (4h30 em Brasília).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Gisberto Salce Júnior
Leia o que já foi publicado violência contra homossexuais
Portugal começa a julgar jovens suspeitos de matar brasileiro
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Começou nesta segunda-feira o julgamento dos adolescentes portugueses suspeitos de envolvimento na morte do travesti brasileiro Gisberto Salce Júnior, em fevereiro deste ano, na cidade do Porto.
No primeiro dia de audiência, foram ouvidos os depoimentos de dois dos réus, cujos conteúdos não foram divulgados porque o processo transcorre a portas fechadas.
O advogado dos acusados, Pedro Mendes, não quis se manifestar a respeito do teor das declarações de seus clientes, mas afirmou que "não houve contradição" entre os depoimentos. "Correu bem. O tribunal tem tido muito cuidado com os menores", declarou Mendes.
Com idades entre 13 e 15 anos, os adolescentes são acusados de "tentativa de homicídio, com dolo eventual" --o que significa que eles não teriam agido com intenção de matar, mas que sabiam que as agressões que supostamente cometeram poderiam ter esse desfecho. Seis deles também responderão à acusação de tentativa de profanação de cadáver.
Por serem todos menores de 16 anos, os réus não podem ir para a cadeia. Por isso, o Ministério Público pediu penas alternativas: internamento em um estabelecimento tutelado pelo Instituto de Reinserção Social por um período entre 10 e 15 meses para 11 deles; tratamento psicológico e obrigação de freqüentar a escola com assiduidade para outro; e apenas a obrigação da freqüência escolar para o último.
O advogado Pedro Mendes lamentou que o Parlamento Europeu tenha pedido às autoridades portuguesas --em 15 de junho-- uma "punição severa" para os acusados. "Em parte [esta resolução] prejudica a defesa. Todas as formas de pressão contrariam aquilo para que a justiça foi feita", afirmou.
O julgamento será retomado nesta terça-feira às 9h30 locais (4h30 em Brasília).
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