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10/07/2006
-
15h54
da Efe, em Roma
A gripe aviária "representa uma ameaça constante" e pode se transformar em endêmica em vários países da África, onde continua se propagando, informou nesta segunda-feira a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação).
O diretor-adjunto da FAO, David Harcharik, assinalou, em reunião do Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc), que a gripe aviária foi controlada na Europa ocidental e no Sudeste Asiático, exceto na Indonésia, mas que a epidemia segue propagando-se na África.
A doença "representa uma ameaça constante e, com toda probabilidade, devemos preparar-nos para combatê-la durante anos", alertou.
Neste sentido, Harcharik indicou que a gripe das aves "ainda representa um motivo de preocupação na Indonésia e continua sua expansão na África, onde existe o risco de que se torne endêmica em diversos países".
No entanto, a organização mencionou as dificuldades para aplicar medidas de controle adequadas, entre elas o sacrifício de animais, o pagamento de compensações aos camponeses e o controle sobre os movimentos de aves nos países africanos.
Outra complicação é o comércio ilícito de aves de granja. "Continuaremos em perigo enquanto não se detiver de forma eficaz" essa prática, acrescentou o diretor-adjunto da FAO.
Harcharik insistiu em que "é preciso atuar de forma rápida e decisiva para deter a gripe aviária onde quer que ela apareça, já que, enquanto o vírus H5N1 continuar circulando, continuará sendo uma ameaça para a comunidade internacional".
Dois anos e meio depois de sua aparição, a gripe aviária levou ao sacrifício de mais de 200 milhões de frangos, com perdas econômicas que no Sudeste Asiático se elevam a US$ 10 bilhões, segundo dados da FAO.
Segundo o último balanço divulgado em 1º de julho, tinham sido registrados 229 casos de infecção em humanos pelo vírus H5N1, que causaram a morte de 131 pessoas.
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Gripe aviária pode se tornar endêmica em países da África
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A gripe aviária "representa uma ameaça constante" e pode se transformar em endêmica em vários países da África, onde continua se propagando, informou nesta segunda-feira a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação).
O diretor-adjunto da FAO, David Harcharik, assinalou, em reunião do Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc), que a gripe aviária foi controlada na Europa ocidental e no Sudeste Asiático, exceto na Indonésia, mas que a epidemia segue propagando-se na África.
A doença "representa uma ameaça constante e, com toda probabilidade, devemos preparar-nos para combatê-la durante anos", alertou.
Neste sentido, Harcharik indicou que a gripe das aves "ainda representa um motivo de preocupação na Indonésia e continua sua expansão na África, onde existe o risco de que se torne endêmica em diversos países".
No entanto, a organização mencionou as dificuldades para aplicar medidas de controle adequadas, entre elas o sacrifício de animais, o pagamento de compensações aos camponeses e o controle sobre os movimentos de aves nos países africanos.
Outra complicação é o comércio ilícito de aves de granja. "Continuaremos em perigo enquanto não se detiver de forma eficaz" essa prática, acrescentou o diretor-adjunto da FAO.
Harcharik insistiu em que "é preciso atuar de forma rápida e decisiva para deter a gripe aviária onde quer que ela apareça, já que, enquanto o vírus H5N1 continuar circulando, continuará sendo uma ameaça para a comunidade internacional".
Dois anos e meio depois de sua aparição, a gripe aviária levou ao sacrifício de mais de 200 milhões de frangos, com perdas econômicas que no Sudeste Asiático se elevam a US$ 10 bilhões, segundo dados da FAO.
Segundo o último balanço divulgado em 1º de julho, tinham sido registrados 229 casos de infecção em humanos pelo vírus H5N1, que causaram a morte de 131 pessoas.
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