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13/07/2006
-
13h53
da Efe, em Genebra
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) expressou nesta quinta-feira sua preocupação com a "precariedade humana" na faixa de Gaza, em particular com os milhares de palestinos que saíram de casa para se refugiar em outros pontos desse território.
Milhares de palestinos não podem voltar para casa porque estão impossibilitados de atravessar a passagem fronteiriça de Rafah, que liga Gaza e Egito, explicou o CICV em comunicado à imprensa. O órgão afirmou que as condições materiais e psicológicas dessas pessoas são um sério motivo de preocupação.
A Cruz Vermelha disse ainda que mil palestinos que estão nas imediações da passagem de Rafah, impedidos de voltar para casa, receberam alimentos e reservas de água para um mês, doados pela Sociedade do Crescente Vermelho egípcia.
O CICV disse que continuará ajudando essa entidade de socorro, de acordo com as necessidades que surgirem. Ao mesmo tempo, "procura ativamente uma solução aceitável para todas as partes, que permita que as pessoas voltem para casa".
Em relação à situação do resto da população da faixa de Gaza, o CICV sustentou que esta "também é precária, e que o número de feridos aumenta diariamente".Segundo dados da organização, 55 palestinos morreram e mais de 180 ficaram feridos entre 28 de junho e 10 de julho, em conseqüência da operação militar lançada pelo Exército de Israel contra o território para resgatar um de seus soldados, seqüestrado por uma milícia palestina.
O CICV também informou que os ataques israelenses provocaram a destruição da usina elétrica de Nusseirat, levando o órgão a recorrer a geradores para que hospitais e bombas de água pudessem funcionar.
Apesar disso, ainda foram registrados blecautes na faixa de Gaza, segundo o CICV."Por apenas algumas organizações humanitárias estarem autorizadas a transportar combustível derivado do petróleo, além de outros bens em Gaza, as reservas poderiam diminuir rapidamente e até esgotar", ressaltou o Comitê.
Nesse sentido, o órgão lembrou que Israel tem a responsabilidade, como potência ocupante, "de garantir que as necessidades básicas da população civil palestina sejam atendidas". Diante da piora da situação humana, o CICV decidiu em junho aumentar em 25% seu orçamento anual para Israel e para os territórios palestinos ocupados, que agora aumenta para o valor de 34,1 milhões de euros.
Especial
Leio que já foi publicado sobre a faixa de Gaza
Leia cobertura completa sobre a crise no Oriente Médio
Cruz Vermelha expressa preocupação com população em Gaza
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O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) expressou nesta quinta-feira sua preocupação com a "precariedade humana" na faixa de Gaza, em particular com os milhares de palestinos que saíram de casa para se refugiar em outros pontos desse território.
Milhares de palestinos não podem voltar para casa porque estão impossibilitados de atravessar a passagem fronteiriça de Rafah, que liga Gaza e Egito, explicou o CICV em comunicado à imprensa. O órgão afirmou que as condições materiais e psicológicas dessas pessoas são um sério motivo de preocupação.
A Cruz Vermelha disse ainda que mil palestinos que estão nas imediações da passagem de Rafah, impedidos de voltar para casa, receberam alimentos e reservas de água para um mês, doados pela Sociedade do Crescente Vermelho egípcia.
O CICV disse que continuará ajudando essa entidade de socorro, de acordo com as necessidades que surgirem. Ao mesmo tempo, "procura ativamente uma solução aceitável para todas as partes, que permita que as pessoas voltem para casa".
Em relação à situação do resto da população da faixa de Gaza, o CICV sustentou que esta "também é precária, e que o número de feridos aumenta diariamente".Segundo dados da organização, 55 palestinos morreram e mais de 180 ficaram feridos entre 28 de junho e 10 de julho, em conseqüência da operação militar lançada pelo Exército de Israel contra o território para resgatar um de seus soldados, seqüestrado por uma milícia palestina.
O CICV também informou que os ataques israelenses provocaram a destruição da usina elétrica de Nusseirat, levando o órgão a recorrer a geradores para que hospitais e bombas de água pudessem funcionar.
Apesar disso, ainda foram registrados blecautes na faixa de Gaza, segundo o CICV."Por apenas algumas organizações humanitárias estarem autorizadas a transportar combustível derivado do petróleo, além de outros bens em Gaza, as reservas poderiam diminuir rapidamente e até esgotar", ressaltou o Comitê.
Nesse sentido, o órgão lembrou que Israel tem a responsabilidade, como potência ocupante, "de garantir que as necessidades básicas da população civil palestina sejam atendidas". Diante da piora da situação humana, o CICV decidiu em junho aumentar em 25% seu orçamento anual para Israel e para os territórios palestinos ocupados, que agora aumenta para o valor de 34,1 milhões de euros.
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