Publicidade
Publicidade
15/07/2006
-
09h45
da Efe, no Cairo
Grandes divergências sobre o grupo terrorista libanês Hizbollah surgiram neste sábado na reunião de emergência realizada no Cairo (capital do Egito) entre ministros do Exterior de países membros da Liga Árabe.
Segundo fontes diplomáticas, há dois grupos com visões muito distintas sobre a legitimidade e, sobretudo, a oportunidade das ações do Hizbollah nos últimos dias no Líbano.
Por um lado, países como Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Kuait e os Emirados Árabes Unidos manifestaram seu mal-estar pelo fato de o Hizbollah agir sem consultar sequer o governo libanês, levando o país à atual crise.
No lado oposto estão Síria, Líbano, Argélia e Iêmen, que definem como "resistência legítima" as ações do Hizbollah e acreditam que o grupo está defendendo a soberania do país.
Entre os dois grupos está o Sudão, que exerce a presidência rotativa da Liga Árabe e tenta obter um comunicado de consenso que possa ser assinado por todos os participantes.
O comunicado conteria uma condenação aos ataques de Israel e um pedido ao Hizbollah para que coordene seu papel com o governo libanês.
Na sexta-feira (12), após uma reunião entre o rei Abdullah 2º da Jordânia e o presidente egípcio, Hosni Mubarak, os dois países publicaram um comunicado no qual pediam que "se evitem aventuras que possam prejudicar a nação árabe", em clara alusão ao Hizbollah.
Na mesma linha, a única reação oficial saudita divulgada até agora lembrava em uma declaração que "é necessário diferenciar entre a resistência legítima e as ações irresponsáveis".
Leia mais
Novos ataques de Israel deixam ao menos 15 mortos no Líbano
Israel destrói casa de líder do Hizbollah no Líbano
Líbano pede medidas para cessar-fogo e fim de bloqueio israelense
Israel mantém ofensiva contra o Líbano; rádio vira alvo de ataque
Especial
Veja fotos da atual onda de violência entre Israel e Líbano
Ministros da Liga Árabe divergem sobre ações do Hizbollah
Publicidade
Grandes divergências sobre o grupo terrorista libanês Hizbollah surgiram neste sábado na reunião de emergência realizada no Cairo (capital do Egito) entre ministros do Exterior de países membros da Liga Árabe.
Segundo fontes diplomáticas, há dois grupos com visões muito distintas sobre a legitimidade e, sobretudo, a oportunidade das ações do Hizbollah nos últimos dias no Líbano.
Por um lado, países como Egito, Arábia Saudita, Jordânia, Kuait e os Emirados Árabes Unidos manifestaram seu mal-estar pelo fato de o Hizbollah agir sem consultar sequer o governo libanês, levando o país à atual crise.
No lado oposto estão Síria, Líbano, Argélia e Iêmen, que definem como "resistência legítima" as ações do Hizbollah e acreditam que o grupo está defendendo a soberania do país.
Entre os dois grupos está o Sudão, que exerce a presidência rotativa da Liga Árabe e tenta obter um comunicado de consenso que possa ser assinado por todos os participantes.
O comunicado conteria uma condenação aos ataques de Israel e um pedido ao Hizbollah para que coordene seu papel com o governo libanês.
Na sexta-feira (12), após uma reunião entre o rei Abdullah 2º da Jordânia e o presidente egípcio, Hosni Mubarak, os dois países publicaram um comunicado no qual pediam que "se evitem aventuras que possam prejudicar a nação árabe", em clara alusão ao Hizbollah.
Na mesma linha, a única reação oficial saudita divulgada até agora lembrava em uma declaração que "é necessário diferenciar entre a resistência legítima e as ações irresponsáveis".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice