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15/07/2006
-
16h57
da Folha Online
Milhares de estrangeiros começam a ser retirados do Líbano com o apoio de seus governos.
Um grupo de 17 turistas brasileiros contou neste sábado com apoio do Consulado do Brasil em Beirute para deixar o Líbano com destino à Turquia. O grupo percorreu uma distância de cerca de 200 km para cruzar a fronteira com a Síria.
De acordo com o Itamaraty, não houve interesse de brasileiros residentes no Líbano em deixar o país.
Governos de outros países, como Estados Unidos, França, Espanha e Portugal também preparam planos de retirada de seus cidadãos.
Os EUA devem levar os americanos que estão no Líbano para a ilha de Chipre, segundo comunicado da Embaixada americana no Líbano divulgado neste sábado.
"Estamos estudando como poderemos transportar [cidadãos] americanos para Chipre. Uma vez lá, eles poderão embarcar em aviões comerciais para seguir viagens", segundo o comunicado.
Funcionários diplomáticos americanos prepararam planos de contingência para retirada de pessoas que não consigam sair sem ajuda.
A França também prepara um esquema especial para retirar cidadãos franceses do Líbano e levá-los Chipre, de onde eles poderão voar para Paris.
Segundo informações de uma rádio da França, cerca de 17 mil franceses residem no Líbano e entre 4.000 e 6.000 estão naquele país a passeio.
A Embaixada da Espanha no Líbano informou em nota que mantém "estreito contato" com diplomatas dos outros países da União Européia (UE) para retirar de forma coordenada os cidadãos comunitários que desejarem sair do país árabe.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, por sua vez, afirmou que o governo de Portugal criou condições especiais para retiradas de emergências, mas que nenhum dos portugueses residentes no Líbano contactados manifestou vontade de deixar o país.
"Os portugueses foram contatados e a todos eles foi oferecida uma possibilidade de se retirarem do país, mas nenhum deles manifestou interesse", disse o primeiro-ministro.
O rei Mohammed 4º do Marrocos também deu instruções neste sábado para que comece uma operação de aviões de transporte militar para a retirada dos cidadãos marroquinos que residem ou que estão em trânsito no Líbano, segundo informações do Ministério de Exteriores marroquino.
Um avião deve chegar ao aeroporto de Damasco, de onde os marroquinos serão repatriados. A embaixada do Marrocos em Beirute começou ontem a evacuar dezenas de marroquinos rumo a Damasco, indicaram as fontes.
Conflito
O conflito começou na última quarta-feira (5), quando o Hizbollah lançou vários foguetes contra posições do Exército de Israel, e depois cruzaram a fronteira --estabelecida pela ONU-- para capturar dois soldados israelenses.
Como resposta, as forças aéreas israelenses atacaram posições do Hizbollah no Líbano, assim como infra-estruturas civis, entre elas aeroportos, pontes e estradadas.
Com Folha de S.Paulo e agências internacionais
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Estrangeiros começam a ser retirados do Líbano
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Milhares de estrangeiros começam a ser retirados do Líbano com o apoio de seus governos.
Um grupo de 17 turistas brasileiros contou neste sábado com apoio do Consulado do Brasil em Beirute para deixar o Líbano com destino à Turquia. O grupo percorreu uma distância de cerca de 200 km para cruzar a fronteira com a Síria.
De acordo com o Itamaraty, não houve interesse de brasileiros residentes no Líbano em deixar o país.
Governos de outros países, como Estados Unidos, França, Espanha e Portugal também preparam planos de retirada de seus cidadãos.
Os EUA devem levar os americanos que estão no Líbano para a ilha de Chipre, segundo comunicado da Embaixada americana no Líbano divulgado neste sábado.
"Estamos estudando como poderemos transportar [cidadãos] americanos para Chipre. Uma vez lá, eles poderão embarcar em aviões comerciais para seguir viagens", segundo o comunicado.
Funcionários diplomáticos americanos prepararam planos de contingência para retirada de pessoas que não consigam sair sem ajuda.
A França também prepara um esquema especial para retirar cidadãos franceses do Líbano e levá-los Chipre, de onde eles poderão voar para Paris.
Segundo informações de uma rádio da França, cerca de 17 mil franceses residem no Líbano e entre 4.000 e 6.000 estão naquele país a passeio.
A Embaixada da Espanha no Líbano informou em nota que mantém "estreito contato" com diplomatas dos outros países da União Européia (UE) para retirar de forma coordenada os cidadãos comunitários que desejarem sair do país árabe.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, por sua vez, afirmou que o governo de Portugal criou condições especiais para retiradas de emergências, mas que nenhum dos portugueses residentes no Líbano contactados manifestou vontade de deixar o país.
"Os portugueses foram contatados e a todos eles foi oferecida uma possibilidade de se retirarem do país, mas nenhum deles manifestou interesse", disse o primeiro-ministro.
O rei Mohammed 4º do Marrocos também deu instruções neste sábado para que comece uma operação de aviões de transporte militar para a retirada dos cidadãos marroquinos que residem ou que estão em trânsito no Líbano, segundo informações do Ministério de Exteriores marroquino.
Um avião deve chegar ao aeroporto de Damasco, de onde os marroquinos serão repatriados. A embaixada do Marrocos em Beirute começou ontem a evacuar dezenas de marroquinos rumo a Damasco, indicaram as fontes.
Conflito
O conflito começou na última quarta-feira (5), quando o Hizbollah lançou vários foguetes contra posições do Exército de Israel, e depois cruzaram a fronteira --estabelecida pela ONU-- para capturar dois soldados israelenses.
Como resposta, as forças aéreas israelenses atacaram posições do Hizbollah no Líbano, assim como infra-estruturas civis, entre elas aeroportos, pontes e estradadas.
Com Folha de S.Paulo e agências internacionais
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