Publicidade
Publicidade
19/07/2006
-
02h11
da Efe, em Caracas
A 2ª Reunião de Representantes de Alto Nível de países árabes e sul-americanos, na Venezuela, aprovou nesta terça-feira (18) uma declaração que condena Israel pelos ataques militares ao Líbano e aos territórios palestinos. A resolução, assinada também pelo Brasil, exige um imediato cessar-fogo.
A reunião de funcionários governamentais, que termina nesta quarta-feira, foi convocada para dar prosseguimento aos acordos da Cúpula América do Sul-Países Árabes realizada no Brasil em maio do ano passado.
"Os representantes árabes e sul-americanos condenam os contínuos ataques por forças israelenses, que constituem uma reação desproporcional e tiveram como resultado a perda de vidas inocentes entre a população civil", diz a declaração.
"[Os representantes] Também condenam categoricamente a destruição deliberada de infra-estrutura no Líbano e na Palestina e o bloqueio ilegal imposto sobre eles, o que causa grave sofrimento à população e viola o Direito Humanitário Internacional", ressalta o texto.
No texto, árabes e sul-americanos "fazem um chamado ao cessar-fogo imediato e instam à comunidade internacional, em particular ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, que assuma suas responsabilidades para restaurar a paz e a segurança na região".
A declaração é assinada por representantes de Brasil, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Barein, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Egito, Emirados Árabes Unidos, Guiana, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Paraguai, Peru, Catar, Síria, Sudão, Suriname, Uruguai, Venezuela, Iêmen e a Liga Árabe.
EUA
Nos EUA, o Senado fez exatamente o contrário: aprovou uma resolução de apoio a Israel e condenou os grupos terroristas Hizbollah (libanês) e Hamas (palestino), a Síria e o Irã. Segundo a resolução, aprovada por consenso, "Israel tem o direito de se defender".
Leia mais
Viagem de férias vira pesadelo para família brasileira no Líbano
Leia íntegra do Itamaraty sobre morte de criança brasileira no Líbano
Avião da FAB trazendo 98 brasileiros do Líbano chega ao Recife
Brasileira revive drama de guerra em visita ao Líbano
Especial
Veja fotos da atual onda de violência entre Israel e Líbano
Sul-americanos e árabes condenam Israel em reunião na Venezuela
Publicidade
A 2ª Reunião de Representantes de Alto Nível de países árabes e sul-americanos, na Venezuela, aprovou nesta terça-feira (18) uma declaração que condena Israel pelos ataques militares ao Líbano e aos territórios palestinos. A resolução, assinada também pelo Brasil, exige um imediato cessar-fogo.
A reunião de funcionários governamentais, que termina nesta quarta-feira, foi convocada para dar prosseguimento aos acordos da Cúpula América do Sul-Países Árabes realizada no Brasil em maio do ano passado.
"Os representantes árabes e sul-americanos condenam os contínuos ataques por forças israelenses, que constituem uma reação desproporcional e tiveram como resultado a perda de vidas inocentes entre a população civil", diz a declaração.
"[Os representantes] Também condenam categoricamente a destruição deliberada de infra-estrutura no Líbano e na Palestina e o bloqueio ilegal imposto sobre eles, o que causa grave sofrimento à população e viola o Direito Humanitário Internacional", ressalta o texto.
No texto, árabes e sul-americanos "fazem um chamado ao cessar-fogo imediato e instam à comunidade internacional, em particular ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, que assuma suas responsabilidades para restaurar a paz e a segurança na região".
A declaração é assinada por representantes de Brasil, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Barein, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Egito, Emirados Árabes Unidos, Guiana, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Paraguai, Peru, Catar, Síria, Sudão, Suriname, Uruguai, Venezuela, Iêmen e a Liga Árabe.
EUA
Nos EUA, o Senado fez exatamente o contrário: aprovou uma resolução de apoio a Israel e condenou os grupos terroristas Hizbollah (libanês) e Hamas (palestino), a Síria e o Irã. Segundo a resolução, aprovada por consenso, "Israel tem o direito de se defender".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice