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23/07/2006
-
19h08
da France Presse, em Minsk
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prestou uma homenagem neste domingo em Minsk (capital da Belarus, antiga Bielo-Rússia) ao regime do presidente Alexander Lukashenko, contestado na Europa e nos Estados Unidos por seus métodos supostamente autoritários.
"Aqui, nós nos sentimos entre nossos irmãos e amigos", declarou Chávez ao desembarcar no aeroporto de Minsk. "Vemos aqui um modelo de Estado social, como estamos começando a criar na Venezuela", acrescentou o presidente. "Temos de defender os interesses do ser humano, não os interesses demoníacos dos capitalistas, onde quer que eles estejam. Temos de acabar com a exploração do homem pelo homem", prosseguiu Chávez.
A Belarus manteve uma economia bastante dirigida e coletivista. Lukashenko, que os Estados Unidos qualificam de "o último ditador da Europa", concentra todos os poderes e não dá voz à oposição.
Chávez deve se encontrar com o presidente bielo-russo na segunda-feira. Ele também visitará a academia militar bielo-russa e uma unidade das forças do Ministério do Interior.
Trata-se da primeira visita de um chefe de Estado venezuelano a esse país. "Vim aqui para selar um pacto de unidade e colocar a primeira pedra das nossas futuras relações", declarou Chávez.
O presidente da Venezuela disse querer reforçar a cooperação entre os dois países nos setores da energia, da petroquímica, da construção de máquinas, da educação e das ciências. No total, sete acordos devem ser assinados.
Chávez inicia na Belarus uma viagem que também o levará à Rússia, ao Irã e ao Vietnã. Ele deve chegar na terça-feira a Moscou, onde assinará um contrato para a compra de 30 caças Sujoi e 30 helicópteros russos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Em Belarus, Hugo Chávez diz sentir-se "entre irmãos e amigos"
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prestou uma homenagem neste domingo em Minsk (capital da Belarus, antiga Bielo-Rússia) ao regime do presidente Alexander Lukashenko, contestado na Europa e nos Estados Unidos por seus métodos supostamente autoritários.
"Aqui, nós nos sentimos entre nossos irmãos e amigos", declarou Chávez ao desembarcar no aeroporto de Minsk. "Vemos aqui um modelo de Estado social, como estamos começando a criar na Venezuela", acrescentou o presidente. "Temos de defender os interesses do ser humano, não os interesses demoníacos dos capitalistas, onde quer que eles estejam. Temos de acabar com a exploração do homem pelo homem", prosseguiu Chávez.
A Belarus manteve uma economia bastante dirigida e coletivista. Lukashenko, que os Estados Unidos qualificam de "o último ditador da Europa", concentra todos os poderes e não dá voz à oposição.
Chávez deve se encontrar com o presidente bielo-russo na segunda-feira. Ele também visitará a academia militar bielo-russa e uma unidade das forças do Ministério do Interior.
Trata-se da primeira visita de um chefe de Estado venezuelano a esse país. "Vim aqui para selar um pacto de unidade e colocar a primeira pedra das nossas futuras relações", declarou Chávez.
O presidente da Venezuela disse querer reforçar a cooperação entre os dois países nos setores da energia, da petroquímica, da construção de máquinas, da educação e das ciências. No total, sete acordos devem ser assinados.
Chávez inicia na Belarus uma viagem que também o levará à Rússia, ao Irã e ao Vietnã. Ele deve chegar na terça-feira a Moscou, onde assinará um contrato para a compra de 30 caças Sujoi e 30 helicópteros russos.
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