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25/07/2006 - 10h03

Veja cronologia dos recentes confrontos entre Israel e o Hizbollah

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da Folha Online

Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estão em conflito armado desde o último dia 12, quando dois soldados israelenses foram seqüestrados. Outros oito militares foram mortos no ataque. Desde então, Israel tem lançado ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lança foguetes contra o território israelense.

O saldo dos ataques é de centenas de mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.

Veja a seguir a cronologia da crise:

12 de julho: Um ataque do grupo terrorista libanês Hizbollah contra Israel deixa oito soldados israelenses mortos e dois militares seqüestrados e se torna o estopim da atual escalada ocorrida no Oriente Médio. Israel responde com cerca de quarenta ataques aéreos.

13 de julho: O Exército israelense bombardeia o aeroporto de Beirute e outras 21 posições e bases do Hizbollah e do Exército libanês, deixando 46 civis mortos. O Hizbollah dispara dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel, matando três pessoas. Começa o cerco aéreo e marítimo israelense contra o território do Líbano.

14 de julho: Novos ataques aéreos atingem o subúrbio sul de Beirute, bastião do Hizbollah. O premiê israelense, Ehud Olmert, impõe três condições para um cessar-fogo: libertação dos soldados, fim dos disparos de foguetes e a aplicação da resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o desarmamento do Hizbollah. Mais de cem foguetes são lançados em direção a Israel, matando dois civis. O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, declara "guerra aberta" contra Israel. Uma fragata israelense é atingida na costa do Líbano, deixando um saldo de quatro marinheiros mortos.

15 de julho: Israel promove incursões na região da fronteira e nos portos de Beirute, Jounyeh e Trípoli. O quartel-general do Hizbollah em Beirute é destruído, em um total de 38 civis mortos. Tiberíades é atacada por foguetes.

16 de julho: Mais de 60 civis são mortos em ataques israelenses. Oito israelenses são mortos em um ataque com foguetes sem precedentes sobre Haifa. O Exército israelense pede à população que deixe o sul do Líbano. O G8 faz um apelo à interrupção dos combates e propõe o envio de uma força de estabilização.

17 de julho: 17: Baalbeck, bastião do Hizbollah, é atingido pelos ataques. Foguetes atingem Haifa, São João de Acre e os arredores de Nazaré. O primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, visita Israel e pede "uma trégua humanitária imediata". Um ferryboat fretado por Paris retira 900 pessoas, sendo 750 franceses, enquanto centenas de outros estrangeiros continuam a fugir. Cinqüenta e nove civis morrem nos arredores de Beirute, 12 em um ataque contra um micro-ônibus. Olmert denuncia "o Eixo do Mal" Teerã-Damasco.

18 de julho: Incursões contra quartéis do Exército libanês terminam com 11 militares mortos. Operações de retirada de cidadãos estrangeiros são intensificadas. Os emissários da ONU chegam a Jerusalém. Olmert descarta um cessar-fogo.

19 de julho: Israel amplia seus bombardeios aéreos e navais, deixando ao menos 72 civis mortos. O Gabinete de Segurança israelense autoriza a manutenção das operações no Líbano "sem limite de tempo". O Hizbollah responde que pode continuar a bombardear Israel "durante meses". Mísseis são disparados contra o centro de Beirute. A cidade de Nazaré é alvo pela primeira vez de foguetes, deixando dois mortos. Na fronteira, confrontos entre combatentes do Hizbollah e soldados israelenses infiltrados no Líbano acabam com dois soldados israelenses mortos. Ocorre a primeira retirada em massa de americanos.

20 de julho: Novos confrontos entre o Hizbollah e soldados israelenses em território libanês deixam dois membros do grupo terrorista mortos. Se multiplicam os apelos internacionais por um cessar-fogo, principalmente do Vaticano, de Moscou e do secretário-geral das Nações Unidas. Intensificam-se as retiradas de estrangeiros do Líbano. Quatro soldados israelenses morrem em conflitos com o Hizbollah no sul do Líbano, segundo um balanço anunciado pelo canal Al Jazira.

21 de julho: Israel alerta civis libaneses a deixarem vilas na região da fronteira e convoca milhares de soldados da reserva, o que indica a intensificação da ofensiva terrestre. A Força Aérea israelense bombardeia edifícios utilizados pelo Hizbollah e locais usados para o lançamento de foguetes. A campanha de Israel no sul do Líbano força ao menos 500 mil pessoas a deixarem suas casas. Bombas atingem pontes e estradas, dificultando a situação dos civis.

22 de julho: Israel toma posições no sul do Líbano, após se envolver em um confronto terrestre com membros do Hizbollah, no primeiro grande combate terrestre desde o início da crise. Foguetes lançados contra o norte de Israel deixam ao menos dois feridos. Forças israelenses bombardeiam centrais de transmissão de emissoras de televisão e antenas retransmissoras de sinais de telefonia celular para atingir a infra-estrutura das comunicações libanesas.

23 de julho: Israel se manifesta favoravelmente ao envio de uma força militar "formada por países da União Européia" no Líbano. Hizbollah mata duas pessoas em ataque contra a cidade de Haifa. Estrangeiros continuam a serem retirados em operações promovidas por vários países, como Reino Unido, Estados Unidos e Brasil. A secretária americana de Estado, Condoleezza Rice, dá início a uma visita ao Oriente Médio para buscar uma saída para o conflito.

24 de julho: Condoleezza Rice apresenta propostas ao Líbano e a Israel com o objetivo de pôr fim ao conflito entre o Estado israelense e o Hizbollah, mas sustenta que um cessar-fogo somente poderá ser alcançado como parte de um plano mais amplo. Rice se reune separadamente com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, e com a ministra das Relações Exteriores israelense, Tzipi Livni. A Casa Branca ordena o envio urgente de ajuda humanitária às vítimas dos conflitos no Líbano. Dois pilotos da força aérea israelense morrem após a queda de um helicóptero no norte de Israel. O governo do Brasil já resgatou do Líbano 854 cidadãos brasileiros, dos quais 318 foram trazidos para o país em aviões da FAB. A Human Rights Watch revela que Israel utilizou bombas de fragmentação no Líbano.

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