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25/07/2006
-
10h30
da Folha Online
Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estão em conflito armado desde o último dia 12, quando dois soldados israelenses foram seqüestrados. Outros oito militares foram mortos no ataque.
Desde então, Israel tem lançado ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lança foguetes contra o território israelense.
O saldo dos ataques é de centenas de mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.
Saiba mais sobre as lideranças envolvidas no conflito:
Xeque Hassan Nasrallah
Nomeado líder do grupo terrorista libanês Hizbollah em 1992, quando seu antecessor, Abbas Mussaui, foi assassinado por Israel, Hassan Nasrallah, 46, chefia um "Estado" dentro do Estado libanês.
Nascido em 1960, em Beirute, Nasrallah estudou na cidade iraquiana de Najaf --lugar sagrado para os xiitas-- até ser expulso pelo regime sunita do ex-ditador Saddam Hussein e se transferir para o Irã.
Seu movimento, nascido da guerra civil libanesa (1975-1990), tornou-se um dos principais adversários de Israel. Representado politicamente no Parlamento libanês, o Hizbollah é onipresente no sul do país e nos subúrbios xiitas de Beirute. O grupo de Nasrallah também dirige escolas e hospitais e organiza programas de assistência social.
Nasrallah tem relações privilegiadas com autoridades sírias e iranianas, gozando de forte prestígio também nos territórios palestinos. Ao lado de Khaled Meshaal --líder do Hamas [grupo terrorista e partido político palestino eleito democraticamente]--, que vive na Síria, Nasrallah é atualmente um dos alvos mais procurados por Israel.
Antes da atual ofensiva israelense contra o Líbano, Nasrallah vivia nos subúrbios --agora destruídos-- do sul de Beirute com a mulher e três filhos. O primogênito, Hadi, morreu num confronto armado com os soldados de Israel no sul do Líbano em 1997.
Ehud Olmert
Nascido em 1945 perto da Binyamina --à época território palestino sob domínio britânico, que atualmente faz parte de Israel,-- Ehud Olmert se graduou pela Universidade Hebraica de Jerusalém em Psicologia, Filosofia e Direito.
Na década de 1970, Olmert se estabeleceu como advogado de sucesso em Jerusalém e, aos 28 anos, foi eleito pela primeira vez para o Knesset [Parlamento], sendo reeleito por sete vezes consecutivas.
Entre 1981 e 1992, atuou como ministro de Estado e foi membro de comitês parlamentares. Entre 1993 e 2003, foi eleito duas vezes prefeito de Jerusalém --primeiro membro do Likud a ocupar o cargo.
Olmert foi eleito novamente membro do Parlamento em 2003. Após as eleições, foi apontado como vice-premiê de Ariel Sharon e como ministro da Indústria, do Comércio e do Trabalho.
Durante o segundo mandato de Sharon, foi vice-premiê e passou a ser visto como seu "braço-direito". Quando Sharon anunciou que estava deixando o Likud para formar um novo partido, o Kadima, Olmert foi o primeiro a segui-lo.
Em 4 de janeiro de 2006, após Sharon sofrer um grave derrame cerebral, Olmert passou a ocupar o cargo de premiê interino de Israel.
Em março de 2006, o Kadima venceu as eleições israelenses, e Ehud Olmert foi escolhido oficialmente como o novo premiê de Israel.
Fouad Siniora
O premiê do Líbano, Fouad Siniora, foi o "braço-direito", na política e nos negócios, por mais de 20 anos, do ex-premiê libanês Rafik Hariri (assassinado em fevereiro de 2005).
Nascido em 1943, ele cresceu em uma família sunita na cidade portuária de Sidon, no sul do Líbano, assim como Hariri. Siniora focalizou sua carreira profissional principalmente nos setores bancário e de finanças, tendo ocupado posições importantes no Banco Central do Líbano, entre 1977 e 1982.
Siniora participou de cinco gabinetes de Hariri entre 1992 e 2004, primeiro como ministro de Estado e posteriormente como titular do Ministério de Finanças.
Depois da vitória da oposição anti-Síria nas eleições parlamentares de maio e junho de 2005, Fouad Siniora foi convidado pelo presidente Émile Lahoud a formar um novo governo.
O gabinete de Siniora foi formado em julho de 2005, após extensas negociações com o presidente e as diversas forças políticas do país. O atual governo foi o primeiro formado depois da retirada das tropas da Síria e o primeiro a incluir membros do grupo terrorista Hizbollah.
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Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah estão em conflito armado desde o último dia 12, quando dois soldados israelenses foram seqüestrados. Outros oito militares foram mortos no ataque.
Desde então, Israel tem lançado ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lança foguetes contra o território israelense.
O saldo dos ataques é de centenas de mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.
Saiba mais sobre as lideranças envolvidas no conflito:
Xeque Hassan Nasrallah
Nomeado líder do grupo terrorista libanês Hizbollah em 1992, quando seu antecessor, Abbas Mussaui, foi assassinado por Israel, Hassan Nasrallah, 46, chefia um "Estado" dentro do Estado libanês.
12.jul.2006/Efe |
Xeque Hassan Nasrallah, líder do grupo Hizbollah |
Seu movimento, nascido da guerra civil libanesa (1975-1990), tornou-se um dos principais adversários de Israel. Representado politicamente no Parlamento libanês, o Hizbollah é onipresente no sul do país e nos subúrbios xiitas de Beirute. O grupo de Nasrallah também dirige escolas e hospitais e organiza programas de assistência social.
Nasrallah tem relações privilegiadas com autoridades sírias e iranianas, gozando de forte prestígio também nos territórios palestinos. Ao lado de Khaled Meshaal --líder do Hamas [grupo terrorista e partido político palestino eleito democraticamente]--, que vive na Síria, Nasrallah é atualmente um dos alvos mais procurados por Israel.
Antes da atual ofensiva israelense contra o Líbano, Nasrallah vivia nos subúrbios --agora destruídos-- do sul de Beirute com a mulher e três filhos. O primogênito, Hadi, morreu num confronto armado com os soldados de Israel no sul do Líbano em 1997.
Ehud Olmert
Nascido em 1945 perto da Binyamina --à época território palestino sob domínio britânico, que atualmente faz parte de Israel,-- Ehud Olmert se graduou pela Universidade Hebraica de Jerusalém em Psicologia, Filosofia e Direito.
26.mar.2006/Reuters |
Ehud Olmert, primeiro-ministro de Israel |
Entre 1981 e 1992, atuou como ministro de Estado e foi membro de comitês parlamentares. Entre 1993 e 2003, foi eleito duas vezes prefeito de Jerusalém --primeiro membro do Likud a ocupar o cargo.
Olmert foi eleito novamente membro do Parlamento em 2003. Após as eleições, foi apontado como vice-premiê de Ariel Sharon e como ministro da Indústria, do Comércio e do Trabalho.
Durante o segundo mandato de Sharon, foi vice-premiê e passou a ser visto como seu "braço-direito". Quando Sharon anunciou que estava deixando o Likud para formar um novo partido, o Kadima, Olmert foi o primeiro a segui-lo.
Em 4 de janeiro de 2006, após Sharon sofrer um grave derrame cerebral, Olmert passou a ocupar o cargo de premiê interino de Israel.
Em março de 2006, o Kadima venceu as eleições israelenses, e Ehud Olmert foi escolhido oficialmente como o novo premiê de Israel.
Fouad Siniora
O premiê do Líbano, Fouad Siniora, foi o "braço-direito", na política e nos negócios, por mais de 20 anos, do ex-premiê libanês Rafik Hariri (assassinado em fevereiro de 2005).
17.jul.2006/Reuters |
Fouad Siniora, primeiro-ministro do Líbano |
Siniora participou de cinco gabinetes de Hariri entre 1992 e 2004, primeiro como ministro de Estado e posteriormente como titular do Ministério de Finanças.
Depois da vitória da oposição anti-Síria nas eleições parlamentares de maio e junho de 2005, Fouad Siniora foi convidado pelo presidente Émile Lahoud a formar um novo governo.
O gabinete de Siniora foi formado em julho de 2005, após extensas negociações com o presidente e as diversas forças políticas do país. O atual governo foi o primeiro formado depois da retirada das tropas da Síria e o primeiro a incluir membros do grupo terrorista Hizbollah.
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