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26/07/2006
-
09h23
MICHEL GAWENDO
Colaboração para a Folha de S.Paulo, em Haifa
Aos poucos, sem destaque na mídia, a oposição interna à operação militar israelense contra o Hizbollah começa a aparecer. Cerca de 2.000 pessoas já fizeram uma manifestação em Tel Aviv. Agora, um grupo de Haifa, uma das cidades mais atingidas pelo Hizbollah, está convocando manifestações diárias na região dos hotéis de luxo da cidade.
Ontem, um ato organizado pelo movimento Mulheres contra a Guerra reuniu 40 pessoas no centro. Alguns que passavam nas proximidades dirigiram insultos aos participantes da passeata. A polícia teve que intervir.
A tarefa de protestar contra a ofensiva israelense é difícil, pois a visão em Israel é de que a guerra é justa e tem apoio de 80% da população. "Essa guerra só serve aos interesses dos EUA, que está usando Israel para combater uma milícia do Irã, e do militares israelenses, que temem cortes no Orçamento", afirma Dalit Simchai, integrante do movimento, durante um ato realizado em Haifa no domingo.
Durante a manifestação do domingo, as sirenes de alerta tocaram duas vezes. Metade das participantes correram em busca de proteção.
"Olha lá, o Nasrallah está mandando lembranças para vocês, que o apóiam", grita um israelense.
Depois que o perigo passa, as mulheres voltam a se reunir e a mostrar mensagens em hebraico, inglês e árabe. "Na guerra do Líbano (1982), a oposição começou pequena e foi crescendo, até virar um dos maiores movimentos da história de Israel. Agora também será assim."
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Colaboração para a Folha de S.Paulo, em Haifa
Aos poucos, sem destaque na mídia, a oposição interna à operação militar israelense contra o Hizbollah começa a aparecer. Cerca de 2.000 pessoas já fizeram uma manifestação em Tel Aviv. Agora, um grupo de Haifa, uma das cidades mais atingidas pelo Hizbollah, está convocando manifestações diárias na região dos hotéis de luxo da cidade.
Ontem, um ato organizado pelo movimento Mulheres contra a Guerra reuniu 40 pessoas no centro. Alguns que passavam nas proximidades dirigiram insultos aos participantes da passeata. A polícia teve que intervir.
A tarefa de protestar contra a ofensiva israelense é difícil, pois a visão em Israel é de que a guerra é justa e tem apoio de 80% da população. "Essa guerra só serve aos interesses dos EUA, que está usando Israel para combater uma milícia do Irã, e do militares israelenses, que temem cortes no Orçamento", afirma Dalit Simchai, integrante do movimento, durante um ato realizado em Haifa no domingo.
Durante a manifestação do domingo, as sirenes de alerta tocaram duas vezes. Metade das participantes correram em busca de proteção.
"Olha lá, o Nasrallah está mandando lembranças para vocês, que o apóiam", grita um israelense.
Depois que o perigo passa, as mulheres voltam a se reunir e a mostrar mensagens em hebraico, inglês e árabe. "Na guerra do Líbano (1982), a oposição começou pequena e foi crescendo, até virar um dos maiores movimentos da história de Israel. Agora também será assim."
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