Publicidade
Publicidade
01/08/2006
-
09h19
da Folha Online
1º de janeiro de 1959: O ditador Fulgêncio Batista deixa Cuba e revolucionários liderados por Fidel Castro tomam o poder.
Fevereiro de 1960: Vice-primeiro-ministro soviético Anastas Mikoyan visita Cuba; firma acordos de comércio de açúcar e petróleo, os primeiros de muitos acordos em mais de 30 anos.
Junho de 1960: Cuba nacionaliza refinarias de petróleo norte-americanas por recusarem a refinar petróleo soviético. Quase todos os outros negócios dos Estados Unidos na ilha são expropriados antes de outubro.
Outubro de 1960: Washington proíbe exportações a Cuba, com exceção de comida e remédios.
16 de abril de 1961: Castro declara Cuba Estado socialista.
17 de abril de 1961: 1.297 exilados cubanos apoiados pela CIA (agência de inteligência dos EUA) invadem a Baía dos Porcos. Ataque fracassa dois dias depois.
22 de janeiro de 1962: Cuba é suspendida da OEA (Organização dos Estados Americanos); e reage pedindo uma revolta armada em toda a América Latina.
7 de fevereiro de 1962: Washington proíbe todas as importações cubanas.
Outubro de 1962: O presidente norte-americano John F. Kennedy (1961-63) ameaça Cuba para forçar a remoção de mísseis nucleares soviéticos; dias depois os soviéticos concordam em retirar as armas e Kennedy decide não invadir Cuba.
Março de 1968: Governo de Castro assume praticamente todos os negócios privados do país, menos pequenas propriedades agrícolas.
julho de 1972: Cuba se une ao Comecon (mercado comum do antigo bloco socialista, liderado pela União Soviética).
Abril de 1980: Governo declara que cubanos podem deixar o país. Começa crise de refugiados; cerca de 125 mil pessoas abandonam Cuba até setembro de 1980.
Dezembro de 1991: Colapso da União Soviética acaba com ajuda a Cuba, cuja economia cai 35% até 1994.
Agosto de 1994: Castro declara que não vai impedir saída de cubanos que tentam deixar país; cerca de 40 mil pessoas se dirigem aos EUA por mar. EUA e Cuba firmam acordo expandido de migração.
Outubro de 1997: Partido Comunista de Cuba realiza 50º Congresso; Castro reafirma seu irmão mais novo, Raúl Castro, como sucessor.
Janeiro de 1998: Papa João Paulo 2º visita Cuba.
23 de junho de 2001: Castro tem um leve desmaio durante discurso baixo sol.
16 de dezembro de 2001: Embarcações de milho e frango congelado chegam ao porto de Cuba, representando as primeiras vendas diretas de comida norte-americana ao país em quase 40 anos.
6 de março de 2003: Parlamento cubano elege Castro para seu sexto mandato de cinco anos como presidente do Conselho de Estado, órgão supremo do governo cubano.
18 de março de 2003: Governo cubano anuncia medidas contra dissidentes que acusa de trabalhar com oficiais norte-americanos para minar o sistema socialista. Setenta e cinco dos críticos mais radicais de Fidel são sentenciados a penas de seis a 28 anos de prisão.
20 de outubro de 2004: Castro tropeça e cai após um discurso e quebra o braço direito.
Novembro de 2004: Cuba liberta seis dissidentes políticos, incluindo o escritor Raul Rivero, em um movimento visto como tentativa de ganhar apoio da União Européia.
2 de fevereiro de 2005: Castro chama o presidente norte-americano, George W. Bush, de "perturbado", em resposta à declaração dos EUA de que Cuba seria um berço de tirania.
15 de junho de 2006: Raúl Castro diz que o Partido Comunista permanecerá no controle de Cuba em caso de mudança de líder.
31 de julho de 2006: Fidel Castro cede temporariamente poderes a Raúl Castro para passar por uma cirurgia gastrointestinal.
Com Associated Press
Leia mais
Erramos: Leia cronologia do governo de Fidel Castro
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Fidel Castro
Leia o que já foi publicado sobre Cuba
Leia cronologia do governo de Fidel Castro
Publicidade
1º de janeiro de 1959: O ditador Fulgêncio Batista deixa Cuba e revolucionários liderados por Fidel Castro tomam o poder.
Fevereiro de 1960: Vice-primeiro-ministro soviético Anastas Mikoyan visita Cuba; firma acordos de comércio de açúcar e petróleo, os primeiros de muitos acordos em mais de 30 anos.
Junho de 1960: Cuba nacionaliza refinarias de petróleo norte-americanas por recusarem a refinar petróleo soviético. Quase todos os outros negócios dos Estados Unidos na ilha são expropriados antes de outubro.
Outubro de 1960: Washington proíbe exportações a Cuba, com exceção de comida e remédios.
16 de abril de 1961: Castro declara Cuba Estado socialista.
17 de abril de 1961: 1.297 exilados cubanos apoiados pela CIA (agência de inteligência dos EUA) invadem a Baía dos Porcos. Ataque fracassa dois dias depois.
22 de janeiro de 1962: Cuba é suspendida da OEA (Organização dos Estados Americanos); e reage pedindo uma revolta armada em toda a América Latina.
7 de fevereiro de 1962: Washington proíbe todas as importações cubanas.
Outubro de 1962: O presidente norte-americano John F. Kennedy (1961-63) ameaça Cuba para forçar a remoção de mísseis nucleares soviéticos; dias depois os soviéticos concordam em retirar as armas e Kennedy decide não invadir Cuba.
Março de 1968: Governo de Castro assume praticamente todos os negócios privados do país, menos pequenas propriedades agrícolas.
julho de 1972: Cuba se une ao Comecon (mercado comum do antigo bloco socialista, liderado pela União Soviética).
Abril de 1980: Governo declara que cubanos podem deixar o país. Começa crise de refugiados; cerca de 125 mil pessoas abandonam Cuba até setembro de 1980.
Dezembro de 1991: Colapso da União Soviética acaba com ajuda a Cuba, cuja economia cai 35% até 1994.
Agosto de 1994: Castro declara que não vai impedir saída de cubanos que tentam deixar país; cerca de 40 mil pessoas se dirigem aos EUA por mar. EUA e Cuba firmam acordo expandido de migração.
Outubro de 1997: Partido Comunista de Cuba realiza 50º Congresso; Castro reafirma seu irmão mais novo, Raúl Castro, como sucessor.
Janeiro de 1998: Papa João Paulo 2º visita Cuba.
23 de junho de 2001: Castro tem um leve desmaio durante discurso baixo sol.
16 de dezembro de 2001: Embarcações de milho e frango congelado chegam ao porto de Cuba, representando as primeiras vendas diretas de comida norte-americana ao país em quase 40 anos.
6 de março de 2003: Parlamento cubano elege Castro para seu sexto mandato de cinco anos como presidente do Conselho de Estado, órgão supremo do governo cubano.
18 de março de 2003: Governo cubano anuncia medidas contra dissidentes que acusa de trabalhar com oficiais norte-americanos para minar o sistema socialista. Setenta e cinco dos críticos mais radicais de Fidel são sentenciados a penas de seis a 28 anos de prisão.
20 de outubro de 2004: Castro tropeça e cai após um discurso e quebra o braço direito.
Novembro de 2004: Cuba liberta seis dissidentes políticos, incluindo o escritor Raul Rivero, em um movimento visto como tentativa de ganhar apoio da União Européia.
2 de fevereiro de 2005: Castro chama o presidente norte-americano, George W. Bush, de "perturbado", em resposta à declaração dos EUA de que Cuba seria um berço de tirania.
15 de junho de 2006: Raúl Castro diz que o Partido Comunista permanecerá no controle de Cuba em caso de mudança de líder.
31 de julho de 2006: Fidel Castro cede temporariamente poderes a Raúl Castro para passar por uma cirurgia gastrointestinal.
Com Associated Press
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice