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02/08/2006
-
22h26
da Folha Online
Aviões israelenses atingiram um subúrbio ao sul de Beirute, bastião do grupo terrorista libanês Hizbollah, e a região norte do Líbano nas primeiras horas desta quinta-feira (noite de quarta-feira no Brasil), informaram testemunhas e fontes policiais.
Ao menos quatro fortes explosões foram ouvidas nos primeiros ataques em quase uma semana na área, que foi fortemente bombardeada por Israel nas mais de três semanas de duração do conflito militar contra o Hizbollah. O principal alvo foi o bairro xiita de Dahieh.
A aviação israelense bombardeou também a região de Akkar, no norte do Líbano, no segundo ataque em 24 horas contra esta zona na fronteira com a Síria, de acordo com a polícia libanesa.
O bombardeio foi dirigido ao mesmo setor atacado na manhã de quarta-feira (hora local) pelos aviões de Israel, que destruíram duas pontes a cerca de 5 km da fronteira síria.
As pontes destruídas ligavam o maciço de Akkar a Trípoli, no litoral libanês e segunda cidade do país. A ponte de Arka, um dos alvos atingidos, está situada próxima ao sítio arqueológico romano de Tall Arka.
Desde 12 de julho, quando começou a ofensiva aérea israelense, mais de cem pontes já foram destruídas no Líbano.
O número de foguetes do Hizbollah lançados contra Israel atingiu uma marca recorde de 230 mísseis nesta quarta-feira, matando ao menos um civil, enquanto forças israelenses anunciaram ter capturado cinco supostos membros do grupo terrorista em Baalbeck (leste), a 100 km da fronteira.
O Exército israelense confirmou na madrugada desta quinta-feira (noite de quarta-feira no Brasil) a morte de um de seus soldados em combates contra o Hizbollah na vila de Aita al Chaab, no sul do Líbano.
Segundo um porta-voz do Exército, os confrontos em Aita al Chaab também feriram outros quatro militares israelenses.
"Um soldado morreu e outros quatro ficaram feridos na quarta-feira em uma troca de tiros com as forças do Hizbollah em Aita al Chaab", palco de violentos combates entre as tropas israelenses e militantes do grupo libanês xiita, disse o porta-voz de Israel.
À medida que o conflito começa a entrar em sua quarta semana, o Hizbollah intensificou seus ataques contra o norte de Israel, lançando 230 foguetes nesta quarta-feira, segundo o Exército israelense.
O Exército israelense disse que mais de 230 foguetes atingiram Israel até a noite desta quarta-feira (hora local). O maior saldo de ataques com mísseis do Hizbollah até agora era de 157, lançados no domingo (30), antes da trégua de dois dias.
Um dos artefatos do grupo terrorista matou um israelense de origem norte-americana de 52 anos no kibutz de Saar, uma fazenda comunitária perto do resort de Nahariya. Os ataques desta quarta-feira deixaram ao menos 58 pessoas feridas.
Dos mais de 200 foguetes, cerca de 40 caíram em cidades israelenses e locais residenciais, como Safed, Maalot, Tiberíades, Carmiel, São João de Acre, Kiriat Shmona, Nahariya e Rosh Pina.
O acirramento das ações de ambos os lados sinaliza o aumento do número de mortos, que já chega a 600 no Líbano [entre eles 26 soldados, 43 membros do Hizbollah e mais de 500 civis] e 55 em Israel [36 soldados e 19 civis]. A atual onda de violência teve início com o seqüestro de dois soldados israelenses levado a cabo no último dia 12 pelo Hizbollah. A ação deixou ainda oitos soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Captura
Um comando do Exército israelense transportado por helicóptero capturou cinco supostos integrantes do Hizbollah num ataque a Baalbeck, no Líbano, nesta quarta-feira, segundo as forças israelenses.
Com a cobertura de um intenso bombardeio aéreo, a unidade aterrissou perto de Baalbeck, onde foram travados intensos combates com os membros do Hizbollah.
Segundo o chefe do Estado-Maior de Israel, Dan Halutz, o comando israelense seqüestrou cinco membros do Hizbollah e matou ou feriu outros dez em Baalbeck.
"Executamos esta operação para demonstrar que podemos atacar em qualquer parte do Líbano", acrescentou Halutz, desmentindo informações de que o objetivo da operação seria capturar um líder do grupo. Outra fonte militar informou que os israelenses não sofreram baixas em suas fileiras.
O movimento xiita desmentiu o seqüestro de seus membros, qualificando a operação como um "fiasco".
No entanto, a polícia libanesa informou que cinco civis foram seqüestrados e 16 morreram, entre eles sete crianças, durante a ação realizada após uma trégua parcial de 48 horas nos ataques aéreos.
Com agências internacionais
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Forças de Israel atacam subúrbio de Beirute e norte do Líbano
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Aviões israelenses atingiram um subúrbio ao sul de Beirute, bastião do grupo terrorista libanês Hizbollah, e a região norte do Líbano nas primeiras horas desta quinta-feira (noite de quarta-feira no Brasil), informaram testemunhas e fontes policiais.
Ao menos quatro fortes explosões foram ouvidas nos primeiros ataques em quase uma semana na área, que foi fortemente bombardeada por Israel nas mais de três semanas de duração do conflito militar contra o Hizbollah. O principal alvo foi o bairro xiita de Dahieh.
A aviação israelense bombardeou também a região de Akkar, no norte do Líbano, no segundo ataque em 24 horas contra esta zona na fronteira com a Síria, de acordo com a polícia libanesa.
O bombardeio foi dirigido ao mesmo setor atacado na manhã de quarta-feira (hora local) pelos aviões de Israel, que destruíram duas pontes a cerca de 5 km da fronteira síria.
As pontes destruídas ligavam o maciço de Akkar a Trípoli, no litoral libanês e segunda cidade do país. A ponte de Arka, um dos alvos atingidos, está situada próxima ao sítio arqueológico romano de Tall Arka.
Desde 12 de julho, quando começou a ofensiva aérea israelense, mais de cem pontes já foram destruídas no Líbano.
O número de foguetes do Hizbollah lançados contra Israel atingiu uma marca recorde de 230 mísseis nesta quarta-feira, matando ao menos um civil, enquanto forças israelenses anunciaram ter capturado cinco supostos membros do grupo terrorista em Baalbeck (leste), a 100 km da fronteira.
O Exército israelense confirmou na madrugada desta quinta-feira (noite de quarta-feira no Brasil) a morte de um de seus soldados em combates contra o Hizbollah na vila de Aita al Chaab, no sul do Líbano.
Segundo um porta-voz do Exército, os confrontos em Aita al Chaab também feriram outros quatro militares israelenses.
"Um soldado morreu e outros quatro ficaram feridos na quarta-feira em uma troca de tiros com as forças do Hizbollah em Aita al Chaab", palco de violentos combates entre as tropas israelenses e militantes do grupo libanês xiita, disse o porta-voz de Israel.
À medida que o conflito começa a entrar em sua quarta semana, o Hizbollah intensificou seus ataques contra o norte de Israel, lançando 230 foguetes nesta quarta-feira, segundo o Exército israelense.
O Exército israelense disse que mais de 230 foguetes atingiram Israel até a noite desta quarta-feira (hora local). O maior saldo de ataques com mísseis do Hizbollah até agora era de 157, lançados no domingo (30), antes da trégua de dois dias.
Um dos artefatos do grupo terrorista matou um israelense de origem norte-americana de 52 anos no kibutz de Saar, uma fazenda comunitária perto do resort de Nahariya. Os ataques desta quarta-feira deixaram ao menos 58 pessoas feridas.
Dos mais de 200 foguetes, cerca de 40 caíram em cidades israelenses e locais residenciais, como Safed, Maalot, Tiberíades, Carmiel, São João de Acre, Kiriat Shmona, Nahariya e Rosh Pina.
O acirramento das ações de ambos os lados sinaliza o aumento do número de mortos, que já chega a 600 no Líbano [entre eles 26 soldados, 43 membros do Hizbollah e mais de 500 civis] e 55 em Israel [36 soldados e 19 civis]. A atual onda de violência teve início com o seqüestro de dois soldados israelenses levado a cabo no último dia 12 pelo Hizbollah. A ação deixou ainda oitos soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Captura
Um comando do Exército israelense transportado por helicóptero capturou cinco supostos integrantes do Hizbollah num ataque a Baalbeck, no Líbano, nesta quarta-feira, segundo as forças israelenses.
Com a cobertura de um intenso bombardeio aéreo, a unidade aterrissou perto de Baalbeck, onde foram travados intensos combates com os membros do Hizbollah.
Segundo o chefe do Estado-Maior de Israel, Dan Halutz, o comando israelense seqüestrou cinco membros do Hizbollah e matou ou feriu outros dez em Baalbeck.
"Executamos esta operação para demonstrar que podemos atacar em qualquer parte do Líbano", acrescentou Halutz, desmentindo informações de que o objetivo da operação seria capturar um líder do grupo. Outra fonte militar informou que os israelenses não sofreram baixas em suas fileiras.
O movimento xiita desmentiu o seqüestro de seus membros, qualificando a operação como um "fiasco".
No entanto, a polícia libanesa informou que cinco civis foram seqüestrados e 16 morreram, entre eles sete crianças, durante a ação realizada após uma trégua parcial de 48 horas nos ataques aéreos.
Com agências internacionais
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