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04/08/2006
-
01h16
da Efe, em Porto Príncipe
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, anunciou em Porto Príncipe que o Conselho de Segurança da ONU trabalha atualmente em duas resoluções sobre a crise no Oriente Médio.
A primeira resolução pedirá a "cessação das hostilidades" para tentar "parar a guerra", disse Annan, que chegou nesta quinta-feira (3) a Porto Príncipe em sua primeira visita oficial ao Haiti.
"As pessoas em Israel e no Líbano estão cansadas e os civis querem um pouco de paz", afirmou Annan.
A segunda resolução se refere à "solução política a longo prazo", que inclui "o posicionamento de uma força de estabilização no sul do Líbano". Annan disse que a missão terá que "trabalhar com o governo e o Exército libaneses" para que eles possam "exercer sua autoridade sobre todo o território do Líbano".
Annan reuniu-se com o presidente haitiano, René Préval, e outras autoridades do país. O secretário-geral da ONU apoiou os esforços do governo para estabilizar a situação no país, mas o mau tempo adiou a sua viagem à República Dominicana.
Desde o início da ofensiva israelense contra o grupo extremista libanês Hizbollah, em 12 de julho, o conflito deixou quase mil mortos. Só no Líbano, 900 pessoas morreram [26 soldados, 46 membros do Hizbollah e mais de 800 civis], há cerca de 3.000 feridos e um milhão de pessoas tiveram de deixar suas casas. Em Israel, confrontos e foguetes do Hizbollah mataram 68 (41 soldados e 27 civis). Entre as vítimas no Líbano, um terço são crianças com menos de 12 anos de idade.
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ONU trabalha em duas resoluções para "parar a guerra"
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O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, anunciou em Porto Príncipe que o Conselho de Segurança da ONU trabalha atualmente em duas resoluções sobre a crise no Oriente Médio.
A primeira resolução pedirá a "cessação das hostilidades" para tentar "parar a guerra", disse Annan, que chegou nesta quinta-feira (3) a Porto Príncipe em sua primeira visita oficial ao Haiti.
"As pessoas em Israel e no Líbano estão cansadas e os civis querem um pouco de paz", afirmou Annan.
A segunda resolução se refere à "solução política a longo prazo", que inclui "o posicionamento de uma força de estabilização no sul do Líbano". Annan disse que a missão terá que "trabalhar com o governo e o Exército libaneses" para que eles possam "exercer sua autoridade sobre todo o território do Líbano".
Annan reuniu-se com o presidente haitiano, René Préval, e outras autoridades do país. O secretário-geral da ONU apoiou os esforços do governo para estabilizar a situação no país, mas o mau tempo adiou a sua viagem à República Dominicana.
Desde o início da ofensiva israelense contra o grupo extremista libanês Hizbollah, em 12 de julho, o conflito deixou quase mil mortos. Só no Líbano, 900 pessoas morreram [26 soldados, 46 membros do Hizbollah e mais de 800 civis], há cerca de 3.000 feridos e um milhão de pessoas tiveram de deixar suas casas. Em Israel, confrontos e foguetes do Hizbollah mataram 68 (41 soldados e 27 civis). Entre as vítimas no Líbano, um terço são crianças com menos de 12 anos de idade.
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