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14/08/2006
-
20h53
da Folha Online
O grupo terrorista libanês Hizbollah disparou ao menos dez foguetes Katyusha contra o sul do Líbano no início desta terça-feira (noite de segunda-feira no Brasil), sem deixar vítimas, informou o Exército israelense.
Apesar da entrada em vigor do cessar-fogo determinado por uma resolução da ONU (Organização das Nações Unidas), o Hizbollah informou que ainda vai atacar forças israelenses enquanto as tropas ocuparem o sul do Líbano.
Nenhum dos foguetes, disparados em um intervalo de mais de duas horas, cruzou a fronteira, segundo o Exército, que afirmou não ter respondido aos disparos.
Israel e o Líbano viveram uma tensa calma nesta segunda-feira, quando foram suspensos os disparos de foguetes do Hizbollah e paralisada a ofensiva israelense no sul do Líbano.
Apesar disso, forças de Israel mataram seis combatentes do Hizbollah em quatro confrontos separados, que ilustram a fragilidade da trégua que tinha por objetivo pôr fim a 34 dias de violência.
As forças de Israel e o Hizbollah deram início na madrugada desta segunda-feira a um cessar-fogo que visa acabar com a guerra iniciada há mais de um mês, e que já deixou mil mortos no Líbano e mais de cem em Israel.
Neste primeiro dia de trégua, o governo israelense prometeu perseguir o Hizbollah, ao mesmo tempo em que o grupo comemorou "vitória" contra o Exército de Israel. O conflito causou cerca de 1.200 mortes, deixou cerca de um milhão de deslocados e bilhões de dólares em prejuízos.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, elogiou hoje a resolução 1.701 da ONU (Organização das Nações Unidas) e prometeu "perseguir até onde for e por todo o tempo" os chefes do Hizbollah, entre eles o líder do grupo, xeque Hassan Nasrallah.
Olmert afirmou que Nasrallah e outras lideranças do Hizbollah passaram à clandestinidade e não serão perdoados. "Nós os perseguiremos o tempo todo e em todo lugar. É nosso dever moral, e não necessitamos da permissão de ninguém", disse.
Pouco depois, o canal de TV Al Manar, órgão de comunicação do Hizbollah, transmitiu um discurso de Nasrallah. O líder do Hizbollah afirmou que os combates de seu grupo contra Israel no último mês são "uma vitória estratégica e histórica para todo o Líbano e para a resistência". Nasrallah acrescentou que o grupo irá ajudar na recuperação das casas destruídas no sul do Líbano.
Nasrallah recusou-se a desarmar suas forças "de forma prematura" sob "pressão ou intimidação", horas depois do cessar-fogo no conflito.
"A questão do desarmamento não pode ser resolvida de forma prematura e sob pressão, intimidação ou provocação; deve ser solucionada por meio do diálogo entre libaneses", declarou.
O cessar-fogo estava sendo cumprido exceto por incidentes isolados.
Com agências internacionais
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Israel diz que Hizbollah lançou dez foguetes contra sul do Líbano
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O grupo terrorista libanês Hizbollah disparou ao menos dez foguetes Katyusha contra o sul do Líbano no início desta terça-feira (noite de segunda-feira no Brasil), sem deixar vítimas, informou o Exército israelense.
Apesar da entrada em vigor do cessar-fogo determinado por uma resolução da ONU (Organização das Nações Unidas), o Hizbollah informou que ainda vai atacar forças israelenses enquanto as tropas ocuparem o sul do Líbano.
Nenhum dos foguetes, disparados em um intervalo de mais de duas horas, cruzou a fronteira, segundo o Exército, que afirmou não ter respondido aos disparos.
Israel e o Líbano viveram uma tensa calma nesta segunda-feira, quando foram suspensos os disparos de foguetes do Hizbollah e paralisada a ofensiva israelense no sul do Líbano.
Apesar disso, forças de Israel mataram seis combatentes do Hizbollah em quatro confrontos separados, que ilustram a fragilidade da trégua que tinha por objetivo pôr fim a 34 dias de violência.
As forças de Israel e o Hizbollah deram início na madrugada desta segunda-feira a um cessar-fogo que visa acabar com a guerra iniciada há mais de um mês, e que já deixou mil mortos no Líbano e mais de cem em Israel.
Neste primeiro dia de trégua, o governo israelense prometeu perseguir o Hizbollah, ao mesmo tempo em que o grupo comemorou "vitória" contra o Exército de Israel. O conflito causou cerca de 1.200 mortes, deixou cerca de um milhão de deslocados e bilhões de dólares em prejuízos.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, elogiou hoje a resolução 1.701 da ONU (Organização das Nações Unidas) e prometeu "perseguir até onde for e por todo o tempo" os chefes do Hizbollah, entre eles o líder do grupo, xeque Hassan Nasrallah.
Olmert afirmou que Nasrallah e outras lideranças do Hizbollah passaram à clandestinidade e não serão perdoados. "Nós os perseguiremos o tempo todo e em todo lugar. É nosso dever moral, e não necessitamos da permissão de ninguém", disse.
Pouco depois, o canal de TV Al Manar, órgão de comunicação do Hizbollah, transmitiu um discurso de Nasrallah. O líder do Hizbollah afirmou que os combates de seu grupo contra Israel no último mês são "uma vitória estratégica e histórica para todo o Líbano e para a resistência". Nasrallah acrescentou que o grupo irá ajudar na recuperação das casas destruídas no sul do Líbano.
Nasrallah recusou-se a desarmar suas forças "de forma prematura" sob "pressão ou intimidação", horas depois do cessar-fogo no conflito.
"A questão do desarmamento não pode ser resolvida de forma prematura e sob pressão, intimidação ou provocação; deve ser solucionada por meio do diálogo entre libaneses", declarou.
O cessar-fogo estava sendo cumprido exceto por incidentes isolados.
Com agências internacionais
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