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16/08/2006
-
08h30
da France Presse, em Jerusalém
A dor e indignação marcaram nesta terça-feira o enterro do soldado Uri Grossman, morto em combate no Líbano. Uri era filho do pacifista David Grossman, um dos mais conhecidos escritores israelenses.
Na edição desta quarta-feira, o jornal "Yediot Aharonot" dedica uma página à oração fúnebre de David Grossman, uma das principais vozes do campo pacifista de Israel, diante da sepultura do filho, na ala militar do cemitério de monte Herzel.
"Não direi nada agora sobre a guerra na qual morreste. Nós, nossa família, perdemos esta guerra. O Estado de Israel fará agora um exame de consciência. Nós nos dobraremos na dor, envolvidos no imenso amor que sentimos de tantas pessoas que em sua maioria não conhecemos", disse o escritor.
O sargento Uri Grossman, comandante de um tanque Merkava, completaria 21 anos dentro de duas semanas.
Ele morreu ao ser atingido por um míssil antitanque na madrugada de 12 para 13 de agosto, na região leste do Líbano, nos combates mais sangrentos efetuados pelo Exército israelense contra o grupo terrorista libanês Hizbollah desde o início do conflito, em 12 de julho.
Os combates, 48 horas antes da entrada em vigor do cessar-fogo, provocaram 24 mortes no lado israelense.
Yonathan, 24, irmão mais velho de Uri, que disse ter incentivado o mesmo a entrar no batalhão blindado em que prestou serviço militar, manifestou revolta por ter perdido o irmão na ofensiva terrestre de última hora decidida por Israel, menos de dois dias antes do fim das hostilidades aprovada pelas Nações Unidas.
"Uri se alistou uma semana depois de minha baixa. Eu insisti para que entrasse no batalhão de tanques. Quis que servisse em um tanque Merkava-4, já que nos haviam dito que era o mais seguro e o melhor do mundo", disse Yonathan Grossman.
"Porém, quando te mandam para morrer em uma operação suicida estúpida perdida de antemão, nem sequer um tanque Merkava-4 serve para algo", concluiu.
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Filho do escritor David Grossman é enterrado em Israel
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A dor e indignação marcaram nesta terça-feira o enterro do soldado Uri Grossman, morto em combate no Líbano. Uri era filho do pacifista David Grossman, um dos mais conhecidos escritores israelenses.
Na edição desta quarta-feira, o jornal "Yediot Aharonot" dedica uma página à oração fúnebre de David Grossman, uma das principais vozes do campo pacifista de Israel, diante da sepultura do filho, na ala militar do cemitério de monte Herzel.
"Não direi nada agora sobre a guerra na qual morreste. Nós, nossa família, perdemos esta guerra. O Estado de Israel fará agora um exame de consciência. Nós nos dobraremos na dor, envolvidos no imenso amor que sentimos de tantas pessoas que em sua maioria não conhecemos", disse o escritor.
O sargento Uri Grossman, comandante de um tanque Merkava, completaria 21 anos dentro de duas semanas.
Ele morreu ao ser atingido por um míssil antitanque na madrugada de 12 para 13 de agosto, na região leste do Líbano, nos combates mais sangrentos efetuados pelo Exército israelense contra o grupo terrorista libanês Hizbollah desde o início do conflito, em 12 de julho.
Os combates, 48 horas antes da entrada em vigor do cessar-fogo, provocaram 24 mortes no lado israelense.
Yonathan, 24, irmão mais velho de Uri, que disse ter incentivado o mesmo a entrar no batalhão blindado em que prestou serviço militar, manifestou revolta por ter perdido o irmão na ofensiva terrestre de última hora decidida por Israel, menos de dois dias antes do fim das hostilidades aprovada pelas Nações Unidas.
"Uri se alistou uma semana depois de minha baixa. Eu insisti para que entrasse no batalhão de tanques. Quis que servisse em um tanque Merkava-4, já que nos haviam dito que era o mais seguro e o melhor do mundo", disse Yonathan Grossman.
"Porém, quando te mandam para morrer em uma operação suicida estúpida perdida de antemão, nem sequer um tanque Merkava-4 serve para algo", concluiu.
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