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16/08/2006 - 21h50

Paraguaios recebem com indiferença notícia da morte de Stroessner

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da France Presse, em Assunção

Os paraguaios receberam com indiferença nesta quarta-feira a morte do ex-ditador Alfredo Stroessner, aos 93 anos, que estava internado em Brasília.

Exceto por alguns fogos de artifício e buzinaços, o dia transcorreu normalmente em Assunção, apesar do grande espaço dedicado à morte do ex-ditador pelas rádios e TVs locais.

Agustín Goiburú, porta-voz de um grupo de ex-vítimas da ditadura (1954-1989), advertiu que se os restos mortais de Stroessner forem repatriados, "vamos recebê-los com uma grande manifestação de repúdio".

Alfredo "Goli" Stroessner, neto do ex-ditador e atual líder da família, informou que o corpo será velado em Brasília e que ainda não há decisão sobre repatriá-lo.

Líder do movimento Paz e Progresso, do governista Partido Colorado, Goli disse que o avô queria ser sepultado junto aos pais e irmãos, no panteão da família em Encarnación, 370 km a sudeste de Assunção, na zona da fronteira com a Argentina.

Durante todo o dia, não houve manifestações pró ou contra o ex-ditador, o que, segundo os analistas, revela o desinteresse da população com a ditadura.

Alfredo Stroessner morreu de "septicemia agravada com choque séptico", informou o Hospital Santa Luzia de Brasília, onde estava internado na UTI desde 29 de julho, após sofrer uma cirurgia de hérnia inguinal.

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