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17/08/2006
-
07h27
da Efe, em Belgrado
O filho do ex-presidente sérvio e iugoslavo Slobodan Milosevic acusou o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPI) de ter assassinado o seu pai de forma premeditada, em carta publicada hoje pelo jornal sérvio "Vecernje Novosti".
Slobodan Milosevic, que sofria de hipertensão crônica e outros problemas cardiovasculares, morreu de um infarto dia 11 de março, na prisão do TPI, em Haia. O tribunal abriu uma investigação interna e concluiu que a morte teve causas naturais.
Em sua primeira reação, Marko Milosevic exigiu em carta que a ONU rejeitasse o relatório sobre a morte de seu pai, informa hoje o 'Vecernje Novosti'.
"O Tribunal condenou Slobodan Milosevic à morte em 24 de fevereiro, quando se recusou a conceder a liberdade provisória, ignorando seus problemas de saúde, seus direitos e as advertências dos médicos. No fim, levou premeditadamente meu pai à morte natural', afirmou Marko em carta ao vice-presidente do TPI, Kevin Parker, que liderou a investigação interna, e a altos funcionários da ONU.
Marko afirmou que o relatório sobre a morte de seu pai contém "contradições" e que "seu conteúdo e conclusões são totalmente inaceitáveis para o bom senso".
Entre outras coisas, ele denunciou que a autópsia de seu pai foi feita "sem a equipe independente de analistas enviada pela família", e que os médicos russos não tiveram acesso ao corpo de Milosevic e a amostras de seus tecidos.
Ressaltou que, pouco antes de morrer, seu pai tinha enviado uma carta ao chanceler russo, na qual dizia que suspeitava estar sendo envenenado na prisão.
"A investigação misteriosa foi feita precisamente pelas pessoas acusadas do envenenamento, e elas concluíram que não houve nada", escreveu Marko Milosevic, que fugiu da Sérvia após a queda do poder de seu pai, em outubro de 2000.
Slobodan Milosevic, que morreu enquanto era julgado pelo TPI por crimes de guerra na Bósnia, Croácia e Kosovo, foi enterrado sem honras estatais e sem a presença de sua família.
Especial
Leia cobertura completa sobre Slobodan Milosevic
Leia cobertura completa sobre a Iugoslávia
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Filho de Milosevic acusa tribunal de assassinar o seu pai
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O filho do ex-presidente sérvio e iugoslavo Slobodan Milosevic acusou o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPI) de ter assassinado o seu pai de forma premeditada, em carta publicada hoje pelo jornal sérvio "Vecernje Novosti".
Slobodan Milosevic, que sofria de hipertensão crônica e outros problemas cardiovasculares, morreu de um infarto dia 11 de março, na prisão do TPI, em Haia. O tribunal abriu uma investigação interna e concluiu que a morte teve causas naturais.
Em sua primeira reação, Marko Milosevic exigiu em carta que a ONU rejeitasse o relatório sobre a morte de seu pai, informa hoje o 'Vecernje Novosti'.
"O Tribunal condenou Slobodan Milosevic à morte em 24 de fevereiro, quando se recusou a conceder a liberdade provisória, ignorando seus problemas de saúde, seus direitos e as advertências dos médicos. No fim, levou premeditadamente meu pai à morte natural', afirmou Marko em carta ao vice-presidente do TPI, Kevin Parker, que liderou a investigação interna, e a altos funcionários da ONU.
Marko afirmou que o relatório sobre a morte de seu pai contém "contradições" e que "seu conteúdo e conclusões são totalmente inaceitáveis para o bom senso".
Entre outras coisas, ele denunciou que a autópsia de seu pai foi feita "sem a equipe independente de analistas enviada pela família", e que os médicos russos não tiveram acesso ao corpo de Milosevic e a amostras de seus tecidos.
Ressaltou que, pouco antes de morrer, seu pai tinha enviado uma carta ao chanceler russo, na qual dizia que suspeitava estar sendo envenenado na prisão.
"A investigação misteriosa foi feita precisamente pelas pessoas acusadas do envenenamento, e elas concluíram que não houve nada", escreveu Marko Milosevic, que fugiu da Sérvia após a queda do poder de seu pai, em outubro de 2000.
Slobodan Milosevic, que morreu enquanto era julgado pelo TPI por crimes de guerra na Bósnia, Croácia e Kosovo, foi enterrado sem honras estatais e sem a presença de sua família.
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