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17/08/2006
-
18h36
da Folha Online
O corpo do ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner foi enterrado nesta quinta-feira em Brasília em uma cerimônia particular por decisão da família, que estuda levar os restos mortais para o Paraguai posteriormente.
Cerca de quarenta pessoas, principalmente familiares, acompanharam o funeral no Cemitério Campo da Esperança, no sul de Brasília. Após palavras de familiares e uma breve cerimônia religiosa, Stroessner foi enterrado às 16h45.
Stroessner --cujo regime durou de 1954 a 1989-- morreu nesta quarta-feira aos 93 anos no Hospital Santa Luzia, em Brasília.
Exilado no Brasil desde 1989, o ex-ditador morreu em conseqüência de complicações pós-cirúrgicas --após ser operado de uma hérnia inguinal--, entre elas uma pneumonia. A equipe médica do hospital informou que o paciente morreu devido a um choque séptico de origem pulmonar.
O cortejo fúnebre, composto por sete veículos --dois deles caminhonetes nas quais boa parte da família foi transportada--, partiu da casa em que o general vivia com seu filho Gustavo Adolfo.
O caixão do ex-ditador, carregado por seus filhos e netos, foi coberto com uma bandeira do Paraguai e com outra do governista Partido Colorado.
Segundo disse a jornalistas Alfredo "Goli" Stroessner, um dos netos do ex-ditador, o general da reserva foi enterrado vestindo um terno azul, camisa branca e gravata vermelha. Na lapela do paletó foi colocado o símbolo do Partido Colorado, principal sustentáculo da ditadura que comandou no Paraguai.
Ao confirmar hoje a decisão de enterrar o avô em Brasília, "Goli" declarou a jornalistas que está convencido de que o corpo poderá ser repatriado em breve.
Além de "Goli", estiveram no enterro dois filhos do ex-ditador, Gustavo e Graciela, assim como netos e bisnetos.
Também estiveram presentes Estela e Teresa, as duas filhas que o general teve com María Estela Legal, conhecida como "Ñata".
Além disso, assistiram ao enterro algumas personalidades que acompanharam o general durante seu governo, como o ex-ministro de Obras Públicas José Alberto Planás e o ex-presidente da Suprema Corte Hirán Delgado Von Lepel.
Com agências internacionais
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Ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner é enterrado em Brasília
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O corpo do ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner foi enterrado nesta quinta-feira em Brasília em uma cerimônia particular por decisão da família, que estuda levar os restos mortais para o Paraguai posteriormente.
Cerca de quarenta pessoas, principalmente familiares, acompanharam o funeral no Cemitério Campo da Esperança, no sul de Brasília. Após palavras de familiares e uma breve cerimônia religiosa, Stroessner foi enterrado às 16h45.
Arquivo/Reuters |
Foto sem data mostra Stroessner no palácio presidencial de Assunção |
Exilado no Brasil desde 1989, o ex-ditador morreu em conseqüência de complicações pós-cirúrgicas --após ser operado de uma hérnia inguinal--, entre elas uma pneumonia. A equipe médica do hospital informou que o paciente morreu devido a um choque séptico de origem pulmonar.
O cortejo fúnebre, composto por sete veículos --dois deles caminhonetes nas quais boa parte da família foi transportada--, partiu da casa em que o general vivia com seu filho Gustavo Adolfo.
O caixão do ex-ditador, carregado por seus filhos e netos, foi coberto com uma bandeira do Paraguai e com outra do governista Partido Colorado.
Segundo disse a jornalistas Alfredo "Goli" Stroessner, um dos netos do ex-ditador, o general da reserva foi enterrado vestindo um terno azul, camisa branca e gravata vermelha. Na lapela do paletó foi colocado o símbolo do Partido Colorado, principal sustentáculo da ditadura que comandou no Paraguai.
Ao confirmar hoje a decisão de enterrar o avô em Brasília, "Goli" declarou a jornalistas que está convencido de que o corpo poderá ser repatriado em breve.
Além de "Goli", estiveram no enterro dois filhos do ex-ditador, Gustavo e Graciela, assim como netos e bisnetos.
Também estiveram presentes Estela e Teresa, as duas filhas que o general teve com María Estela Legal, conhecida como "Ñata".
Além disso, assistiram ao enterro algumas personalidades que acompanharam o general durante seu governo, como o ex-ministro de Obras Públicas José Alberto Planás e o ex-presidente da Suprema Corte Hirán Delgado Von Lepel.
Com agências internacionais
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