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01/09/2006 - 21h44

Chávez convocará referendo para adotar reeleição sem limites

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da France Presse, em Caracas

O presidente Hugo Chávez anunciou nesta sexta-feira que em 2010 convocará um referendo para estabelecer a reeleição sem limite na Venezuela, algo que permitiria sua perpetuação no poder.

Ao retornar de uma viagem por China, Malásia, Síria, Angola e Cuba, onde visitou o líder cubano Fidel Castro, que está há quase 50 anos no poder, Chávez disse que, em 2010, ao cumprir três anos de seu próximo mandato, convocará um referendo para que os venezuelanos o confirmem no cargo e aprovem sua reeleição por tempo indeterminado.

"No ano 2010, quando cumprir três anos do meu próximo período, vou convocar um referendo popular. Vou chamar os venezuelanos para fazer duas perguntas [a livre reeleição e a confirmação do mandato]".

Chávez, que aparentemente não tem qualquer dúvida sobre sua reeleição, também anunciou que a partir do próximo mandato começa uma nova fase da Revolução Bolivariana, que transformará a Venezuela em uma República Socialista Bolivariana.

"De 2007 a 2021, teremos 14 anos para semear profundamente as raízes e levar a revolução a todos os espaços da Venezuela, para que seja uma República Socialista Bolivariana em toda a dimensão, para que haja a verdadeira igualdade, liberdade plena, democracia profunda, democracia popular, democracia participativa".

O líder bolivariano enumerou as sete linhas do que chamou de "Projeto Nacional e Socialista de Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacio".

"Um, a nova ética socialista; dois, um modelo produtivo socialista, a economia socialista; três, uma democracia protagonista e revolucionária onde o poder do povo seja o máximo poder da República; quatro, a suprema felicidade social; cinco, uma nova geopolítica nacional, o desenvolvimento descentralizado, o desenvolvimento do campo e das cidades; seis, uma nova geopolítica internacional, o mundo pluripolar, um mundo equilibrado; e sete, a Venezuela como potência energética mundial, potência petroleira mundial".

"Agora, vem o furacão bolivariano", disse Chávez sobre a batalha eleitoral dos próximos três meses, que "abrirá caminho para a Venezuela socialista do século 21".

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