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05/09/2006 - 15h59

Relatório dos EUA minimiza Bin Laden e foca ameaça de Irã e Síria

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da Folha Online

Cinco anos após o 11 de Setembro, os Estados Unidos são um país "mais seguro", mas não totalmente a salvo da ameaça de novos ataques da rede terrorista Al Qaeda. Apesar disso, os EUA minimizam as possíveis ações de Osama bin Laden e focam seus novos alertas sobre Irã e Síria, diz relatório divulgado nesta terça-feira pela Casa Branca.

O relatório --uma nova versão de um documento originalmente divulgado em fevereiro de 2003-- diz que a ameaça vinda da Al Qaeda "diminuiu significativamente" após as mortes de muitos de seus líderes, mas que a rede continua a representar perigo para os EUA.

A Casa Branca negou que o relatório tenha razões políticas e disse que o documento foi produzido "após meses de trabalho".

De acordo com o texto, a rede de Bin Laden mantém a intenção de adquirir e utilizar armas de destruição em massa para usá-las em ações contra os EUA e seus aliados.

"Os terroristas que nos atacaram em 11 de Setembro são homens sem consciência, mas não são loucos", afirmou Bush. "Eles matam em nome de uma ideologia, um conjunto de crenças que são malignas, mas não insanas", disse o presidente americano em discurso nesta terça-feira.

"Complacência

A assessora de segurança doméstica da Casa Branca, Fran Townsend, disse estar preocupada com a "complacência" que se instalou entre os americanos em relação à ameaça terrorista, já que não ocorreram mais ataques em larga escala no país após a ação de 11 de Setembro.

"Ninguém deveria se questionar se eles continuam a pensar em matar um grande número de americanos e de seus aliados em todo o mundo", afirmou.

O relatório faz poucas menções ao saudita Bin Laden --por quem os EUA oferecem US$ 25 milhões em recompensa [em caso de captura ou morte]. Até hoje o paradeiro do principal inimigo dos EUA é desconhecido.

Segundo Townsend, a Al Qaeda se transformou em "um movimento multinacional de organizações, redes e indivíduos" e Bin Laden continua a ser "o alvo número 1 [dos EUA]", mas não é o único alvo.

O documento diz ainda que "embora a Al Qaeda continue em funcionamento", assim como os grupos inspirados pela rede, o movimento "não é controlado por um único indivíduo ou grupo".

Irã

No discurso de hoje, Bush qualificou o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de "tirano" e afirmou que é necessário impedir que o regime iraniano --segundo Bush, tão perigoso quanto a Al Qaeda-- tenha uma arma nuclear.

Segundo o relatório da Casa Branca, o Irã e a Síria continuam a "abrigar terroristas e apoiar tais atividades em outros países".

Os EUA vivem em atmosfera de conflito com o Irã e a Síria devido ao apoio de ambos os países ao grupo terrorista libanês Hizbollah e às ambições nucleares do Irã.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Osama bin Laden
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