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05/09/2006
-
18h20
da Efe, em Bagdá
O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira a extensão do estado de emergência por mais 30 dias em todo o território nacional, até 2 de outubro.
A decisão foi aprovada por 161 dos 180 deputados que assistiram à sessão de hoje, a primeira depois do mês de férias.
A proposta foi apresentada ao Parlamento pelo primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki.
O estado de emergência foi imposto em 7 de novembro de 2004, durante o governo provisório de Iyad Allawi, em todo o território nacional, exceto nas três Províncias do curdistão iraquiano (Suleimaniya, Arbil e Dahuk).
Segundo a Constituição iraquiana, o Parlamento, composto por 275 deputados, necessita da aprovação de dois terços de seus membros para impor o estado de emergência, que tem que ser proposto conjuntamente pelo presidente e o primeiro-ministro do país.
Apelo
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, pediu hoje que os grupos rebeldes que lutam contra as tropas iraquianas e as forças da coalizão deponham as armas e se juntem ao processo político que está sendo desenvolvido no país.
"Peço aos que estão levantados em armas para depô-las e aderir ao processo político", disse o líder iraquiano em entrevista coletiva junto à ministra das Relações Exteriores britânica, Margaret Beckett, que chegou ontem a Bagdá em uma visita surpresa.
Talabani revelou que "há grupos da resistência iraquiana que mantêm contatos" com ele "e com o governo do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, além de outros com as forças da coalizão multinacional".
O presidente disse que esses contatos têm o objetivo de encorajar os insurgentes a se unirem ao plano de reconciliação nacional que entrou em vigor no mês passado em todo o país.
Segundo ele, "o assunto da retirada das tropas da coalizão do Iraque [lideradas pelos Estados Unidos] será abordado quando as forças de segurança iraquianas forem capazes de manter a ordem e a segurança".
Talabani disse que, se a violência diminuir no país daqui até o final de 2007, o Iraque --a partir dessa data-- poderia estar em condições de preparar um calendário de retirada das tropas estrangeiras.
Beckett reiterou a "disposição do Reino Unido de trabalhar com todas as partes iraquianas para que o Iraque alcance a estabilidade e prosperidade".
A ministra britânica disse que, nas reuniões mantidas com as autoridades iraquianas, observou que "todos estão decididos em construir um Iraque melhor".
A visita de Beckett acontece depois que Al Maliki visitou Londres em julho passado.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre o estado de emergência no Iraque
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Parlamento prorroga estado de emergência no Iraque
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O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira a extensão do estado de emergência por mais 30 dias em todo o território nacional, até 2 de outubro.
A decisão foi aprovada por 161 dos 180 deputados que assistiram à sessão de hoje, a primeira depois do mês de férias.
A proposta foi apresentada ao Parlamento pelo primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki.
O estado de emergência foi imposto em 7 de novembro de 2004, durante o governo provisório de Iyad Allawi, em todo o território nacional, exceto nas três Províncias do curdistão iraquiano (Suleimaniya, Arbil e Dahuk).
Segundo a Constituição iraquiana, o Parlamento, composto por 275 deputados, necessita da aprovação de dois terços de seus membros para impor o estado de emergência, que tem que ser proposto conjuntamente pelo presidente e o primeiro-ministro do país.
Apelo
O presidente do Iraque, Jalal Talabani, pediu hoje que os grupos rebeldes que lutam contra as tropas iraquianas e as forças da coalizão deponham as armas e se juntem ao processo político que está sendo desenvolvido no país.
"Peço aos que estão levantados em armas para depô-las e aderir ao processo político", disse o líder iraquiano em entrevista coletiva junto à ministra das Relações Exteriores britânica, Margaret Beckett, que chegou ontem a Bagdá em uma visita surpresa.
Talabani revelou que "há grupos da resistência iraquiana que mantêm contatos" com ele "e com o governo do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, além de outros com as forças da coalizão multinacional".
O presidente disse que esses contatos têm o objetivo de encorajar os insurgentes a se unirem ao plano de reconciliação nacional que entrou em vigor no mês passado em todo o país.
Segundo ele, "o assunto da retirada das tropas da coalizão do Iraque [lideradas pelos Estados Unidos] será abordado quando as forças de segurança iraquianas forem capazes de manter a ordem e a segurança".
Talabani disse que, se a violência diminuir no país daqui até o final de 2007, o Iraque --a partir dessa data-- poderia estar em condições de preparar um calendário de retirada das tropas estrangeiras.
Beckett reiterou a "disposição do Reino Unido de trabalhar com todas as partes iraquianas para que o Iraque alcance a estabilidade e prosperidade".
A ministra britânica disse que, nas reuniões mantidas com as autoridades iraquianas, observou que "todos estão decididos em construir um Iraque melhor".
A visita de Beckett acontece depois que Al Maliki visitou Londres em julho passado.
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