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10/09/2006
-
18h59
da France Presse, em Nova York
O presidente americano, George W. Bush, inaugurou neste domingo os atos pelos quinto aniversário dos atentados de 11 de Setembro depositando, em meio a um silêncio carregado de emoção, dois ramalhetes de flores em memória das vítimas no local onde ficavam as torres do World Trade Center em Nova York.
Bush e sua esposa, Laura, de terno e tailleur pretos, depositaram flores vermelhas e brancas nos dois símbolos que lembram as torres gêmeas desaparecidas.
Entre estes dois instantes de silêncio, o som das cornetas acompanhou o passo que os levaram de um local ao outro, de mãos dadas.
Não distante da cerimônia, dezenas de manifestantes protestam contra a política do presidente Bush e contra a guerra no Iraque, sinal da divisão que abalou a união nacional nos últimos cinco anos.
O gesto de Bush é o primeiro de uma série de homenagens que serão prestadas até a noite de segunda-feira em todo o país aos quase 3.000 mortos e aos milhares de feridos por ocasião do quinto aniversário do pior atentado da história dos Estados Unidos.
O casal Bush participou em seguida de uma missa em memória das vítimas na capela Saint-Paul, perto dali.
Nova York e o Marco Zero, onde estava o World Trade Center em que morreram mais de 2.600 pessoas, serão o centro de um dia inteiro de lembranças em todo o país do atentado que chocou profundamente a América.
O país fará um momento de silêncio na segunda-feira, às 8h46 (9h46 de Brasília), hora exata em que o primeiro avião, o vôo 11 da American Airlines, se chocou contra a torre norte do World Trade Center, depois às 9h03 pelo ataque da torre sul, às 9h59 pelo desabamento da torre sul, e 10h29 pelo da torre norte.
No "Marco Zero", os entes dos desaparecidos lerão os nomes das vítimas segundo um ritual anual. Às 19h00 de Nova York, o mundo inteiro está convidado a acender velas para as vítimas do terrorismo.
Bush passará um bom tempo com os bombeiros de Nova York. Eles visitará durante o dia outros locais do 11 de Setembro em Shanksville (Pensilvânia), onde caiu o Boeing da United Airlines em que os passageiros tentaram tomar o controle, e o Pentágono, o último alvo dos 19 piratas do ar da Al-Qaeda.
À noite, ele se dirigirá solenemente à nação, do Salão Oval da Casa Branca, pela quinta vez em seu mandato. Ele deve exaltar o espírito da América e a determinação de combater o terrorismo.
A dois meses das eleições parlamentares, Bush lançou uma vasta campanha de comunicação em torno deste quinto aniversário para defender sua ação, controversa nos Estados Unidos e no exterior. Ele se empenha em associar a "guerra contra o terrorismo" à guerra no Iraque e insiste em dizer que a América é mais segura hoje.
A oposição democrata afirma o contrário. Um relatório do Senado publicado na sexta-feira vai de encontro às teorias de Bush e acirra ainda mais o debate. O documento indica que o regime de Saddam Hussein recusava qualquer ajuda à Al-Qaeda e que o ex-ditador era na realidade hostil a Osama Bin Laden.
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Leia cobertura completa sobre os cinco anos do 11/9
Bush inaugura atos pelo quinto aniversário do 11/9
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O presidente americano, George W. Bush, inaugurou neste domingo os atos pelos quinto aniversário dos atentados de 11 de Setembro depositando, em meio a um silêncio carregado de emoção, dois ramalhetes de flores em memória das vítimas no local onde ficavam as torres do World Trade Center em Nova York.
Bush e sua esposa, Laura, de terno e tailleur pretos, depositaram flores vermelhas e brancas nos dois símbolos que lembram as torres gêmeas desaparecidas.
Entre estes dois instantes de silêncio, o som das cornetas acompanhou o passo que os levaram de um local ao outro, de mãos dadas.
Não distante da cerimônia, dezenas de manifestantes protestam contra a política do presidente Bush e contra a guerra no Iraque, sinal da divisão que abalou a união nacional nos últimos cinco anos.
O gesto de Bush é o primeiro de uma série de homenagens que serão prestadas até a noite de segunda-feira em todo o país aos quase 3.000 mortos e aos milhares de feridos por ocasião do quinto aniversário do pior atentado da história dos Estados Unidos.
O casal Bush participou em seguida de uma missa em memória das vítimas na capela Saint-Paul, perto dali.
Nova York e o Marco Zero, onde estava o World Trade Center em que morreram mais de 2.600 pessoas, serão o centro de um dia inteiro de lembranças em todo o país do atentado que chocou profundamente a América.
O país fará um momento de silêncio na segunda-feira, às 8h46 (9h46 de Brasília), hora exata em que o primeiro avião, o vôo 11 da American Airlines, se chocou contra a torre norte do World Trade Center, depois às 9h03 pelo ataque da torre sul, às 9h59 pelo desabamento da torre sul, e 10h29 pelo da torre norte.
No "Marco Zero", os entes dos desaparecidos lerão os nomes das vítimas segundo um ritual anual. Às 19h00 de Nova York, o mundo inteiro está convidado a acender velas para as vítimas do terrorismo.
Bush passará um bom tempo com os bombeiros de Nova York. Eles visitará durante o dia outros locais do 11 de Setembro em Shanksville (Pensilvânia), onde caiu o Boeing da United Airlines em que os passageiros tentaram tomar o controle, e o Pentágono, o último alvo dos 19 piratas do ar da Al-Qaeda.
À noite, ele se dirigirá solenemente à nação, do Salão Oval da Casa Branca, pela quinta vez em seu mandato. Ele deve exaltar o espírito da América e a determinação de combater o terrorismo.
A dois meses das eleições parlamentares, Bush lançou uma vasta campanha de comunicação em torno deste quinto aniversário para defender sua ação, controversa nos Estados Unidos e no exterior. Ele se empenha em associar a "guerra contra o terrorismo" à guerra no Iraque e insiste em dizer que a América é mais segura hoje.
A oposição democrata afirma o contrário. Um relatório do Senado publicado na sexta-feira vai de encontro às teorias de Bush e acirra ainda mais o debate. O documento indica que o regime de Saddam Hussein recusava qualquer ajuda à Al-Qaeda e que o ex-ditador era na realidade hostil a Osama Bin Laden.
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