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11/09/2006
-
20h21
da France Presse, em Washington
da Folha Online
A cúpula da rede terrorista Al Qaeda foi dizimada e mais de 5.000 "terroristas" foram capturados ou mortos desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira o diretor da CIA (agência de inteligência americana), general Michael Hayden.
A avaliação de Hayden ocorreu no mesmo dia em que o número dois da organização islâmica, Ayman al Zawahiri, divulgou um vídeo ameaçando atacar os interesses do Ocidente no golfo Pérsico e em Israel.
"Em cinco anos, mais de 5.000 terroristas foram capturados ou mortos", disse Hayden aos funcionários da CIA. "A cúpula operacional da Al Qaeda foi dizimada e seus sucessores estão foragidos ou escondidos".
Hayden reconheceu que os ataques de 11 de Setembro às Torres Gêmeas e ao Pentágono foram um "golpe inesquecível" que a agência de inteligência não pôde evitar.
O general também ressaltou, entretanto, que a CIA trabalhou junto com as agências de inteligência de outros países para quebrar as células dos membros, associados e simpatizantes da Al Qaeda em todo o mundo.
"Embora o inimigo, inteligente e resistente, tenha conseguido lançar ataques na Europa, na Ásia e na África, muitas catástrofes potenciais foram evitadas", assegurou.
O vice-líder da Al Qaeda, o egípcio Ayman al Zawahiri, classificou os membros das força de paz da ONU no Líbano como "inimigos do islã" e fez ameaças contra Israel e alvos ocidentais em países do golfo Pérsico em um vídeo divulgado no dia do quinto aniversário dos ataques de 11 de Setembro.
O "braço direito" de Osama bin Laden pediu a todos os muçulmanos que intensifiquem seus ataques contra os Estados Unidos e instou a rejeição da população libanesa à resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que definiu o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah.
"A maneira mais poderosa de ajudar nossos irmãos muçulmanos (...) é atingir os interesses dos judeus e cruzados e aqueles que cooperam com eles", afirmou Al Zawahiri em imagens divulgadas por um site islâmico.
"Tem que haver um foco nos seus interesses econômicos e em particular em parar o roubo do petróleo pilhado dos muçulmanos", declarou.
Em ameaças direcionadas aparentemente a líderes ocidentais, Al Zawahiri disse ser inútil defender as forças enviadas ao Iraque e Afeganistão, porque elas estão "condenadas ao fracasso".
Cinco anos após o 11/9, CIA afirma que Al Qaeda foi "dizimada"
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da Folha Online
A cúpula da rede terrorista Al Qaeda foi dizimada e mais de 5.000 "terroristas" foram capturados ou mortos desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira o diretor da CIA (agência de inteligência americana), general Michael Hayden.
A avaliação de Hayden ocorreu no mesmo dia em que o número dois da organização islâmica, Ayman al Zawahiri, divulgou um vídeo ameaçando atacar os interesses do Ocidente no golfo Pérsico e em Israel.
"Em cinco anos, mais de 5.000 terroristas foram capturados ou mortos", disse Hayden aos funcionários da CIA. "A cúpula operacional da Al Qaeda foi dizimada e seus sucessores estão foragidos ou escondidos".
Hayden reconheceu que os ataques de 11 de Setembro às Torres Gêmeas e ao Pentágono foram um "golpe inesquecível" que a agência de inteligência não pôde evitar.
O general também ressaltou, entretanto, que a CIA trabalhou junto com as agências de inteligência de outros países para quebrar as células dos membros, associados e simpatizantes da Al Qaeda em todo o mundo.
"Embora o inimigo, inteligente e resistente, tenha conseguido lançar ataques na Europa, na Ásia e na África, muitas catástrofes potenciais foram evitadas", assegurou.
O vice-líder da Al Qaeda, o egípcio Ayman al Zawahiri, classificou os membros das força de paz da ONU no Líbano como "inimigos do islã" e fez ameaças contra Israel e alvos ocidentais em países do golfo Pérsico em um vídeo divulgado no dia do quinto aniversário dos ataques de 11 de Setembro.
O "braço direito" de Osama bin Laden pediu a todos os muçulmanos que intensifiquem seus ataques contra os Estados Unidos e instou a rejeição da população libanesa à resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que definiu o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah.
"A maneira mais poderosa de ajudar nossos irmãos muçulmanos (...) é atingir os interesses dos judeus e cruzados e aqueles que cooperam com eles", afirmou Al Zawahiri em imagens divulgadas por um site islâmico.
"Tem que haver um foco nos seus interesses econômicos e em particular em parar o roubo do petróleo pilhado dos muçulmanos", declarou.
Em ameaças direcionadas aparentemente a líderes ocidentais, Al Zawahiri disse ser inútil defender as forças enviadas ao Iraque e Afeganistão, porque elas estão "condenadas ao fracasso".
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