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11/09/2006 - 22h18

Bush defende união do povo americano na guerra ao terror

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da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu nesta segunda-feira que os americanos deixem de lado suas diferenças para vencer a luta contra o terrorismo, durante discurso proferido nas homenagens do quinto aniversário dos atentados do 11 de Setembro.

"A guerra não chegou ao fim", declarou Bush. "Nossa nação suportou muitos testes e enfrentamos um caminho difícil. Para vencer esta guerra serão necessários os esforços determinados de um país unido", ressaltou Bush em um discurso televisionado a partir da Casa Branca e divulgado ao fim de um dia de homenagens.

O presidente americano, que durante o dia visitou as três áreas onde ocorreram os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, pediu ao povo americano para "esquecer as diferenças" "Devemos pôr de lado nossas diferenças e trabalhar juntos para cumprir o teste que a história nos deu. Nós iremos derrotar nossos inimigos."

AP
Colunas de luz representam torres gêmeas no encerramento das homenagens em Nova York
O presidente americano prometeu também encontrar o líder da rede terrorista Al Qaeda, mentor dos ataques, "independentemente do tempo que leve".

"Osama bin Laden e outros terroristas ainda estão foragidos. Nossa mensagem para eles é clara: não importa quanto tempo leve, os Estados Unidos os encontrarão, e os levaremos perante a Justiça", afirmou Bush.

Esta foi a quinta mensagem televisionada que Bush fez a partir da Casa Branca no horário nobre desde que assumiu o governo em 2000. O primeiro dos pronunciamentos foi na noite dos ataques de 2001 em Nova York e na região de Washington.

Os EUA lembraram nesta segunda-feira o quinto aniversário dos ataques com momentos de silêncio para homenagear os quase 3.000 mortos nos atentados.

Um minuto de silêncio foi feito às 8h46 (9h46 de Brasília) por milhares de americanos para lembrar o momento em que um avião da American Airlines atingiu a torre norte das Torres Gêmeas. Às 9h03 (10h03 de Brasília), outro minuto de silêncio lembrou o instante em que um segundo avião, da United Airlines, atingiu a torre sul do edifício.

O presidente participou hoje de atos oficiais em Nova York, Washington e Pensilvânia, onde aconteceram os atentados há cinco anos.

Bush começou a jornada em Nova York junto à primeira-dama, Laura Bush, com uma reunião com as forças de segurança e voluntários que participaram do socorro das vítimas do atentado.

Reuters
Parentes de vítimas prestam homenagem em local onde ficavam torres atingidas em 11/9
Após uma breve parada em Shanksville (Pensilvânia), o presidente concluiu seu périplo no Pentágono, nos arredores de Washington, para prestar homenagem aos quase 200 militares e civis mortos quando um avião se chocou contra a sede da Secretaria da Defesa.

No discurso proferido durante a noite, Bush defendeu a continuidade da chamada "guerra ao terror". "Os Estados Unidos não buscaram esta guerra e todo americano gostaria que tivesse acabado. Eu também, mas a guerra continua e não acabará até que nós ou os extremistas saiam vitoriosos", afirmou Bush.

"Se não derrotarmos agora estes inimigos, deixaremos que nossos filhos enfrentem um Oriente Médio dominado por Estados terroristas e ditadores radicais que possuem armas nucleares. Estamos em uma guerra que determinará o curso deste novo século, que determinará o destino de milhões de pessoas no mundo".

Bush afirmou ainda que a guerra contra o terrorismo "fixará o rumo deste século e decidirá o destino de milhões" de pessoas. No discurso, Bush insistiu no fato de que a ameaça terrorista continua e que a luta contra este fenômeno "não acabou".

A guerra contra o terrorismo, afirmou o presidente, é "uma luta pela civilização", na qual se combate "para manter o estilo de vida desfrutado pelos países livres".

O apelo à unidade no discurso do líder dos EUA acontece após uma pesquisa divulgada pela CNN indicar que o número de americanos que culpa o governo Bush pelos ataques terroristas de 11 de Setembro subiu de 30% para quase 50% em quatro anos.

"Derrotaremos nossos inimigos, protegeremos nosso povo e levaremos o século 21 a uma era brilhante de liberdade humana", prometeu o presidente.

Dois meses antes das eleições parlamentares de novembro, o presidente tenta convencer o eleitorado sobre a necessidade das medidas impopulares adotadas na guerra no Iraque e na campanha contra o terror.

Com agências internacionais

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